05 May 2024

Publicado em TITO COSTA
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Assim o presidente Bolsonaro tem falado sobre sua autoridade: quem manda  sou eu! Especialmente agora ante esse rumoroso caso com o Ministro da Saúde, em que o presidente insiste em dizer que quem manda é ele, mas acabou por silenciar ante a realidade  de uma situação concreta: o prestigio do seu Ministro da Saúde nesse caso que  vem sacudindo a opinião pública, em favor dele ministro Mandetta.  Bolsonaro não cessa de dizer que quem manda é ele, como se isso fosse necessário falar.  Mas, no caso, ficou tão explícita a situação em favor do Ministro, que o presidente engoliu em seco. E o Ministro ficou! Se ele tivesse saído, com ele sairia boa parte de  qualificados assessores da Pasta diante de uma situação de tal gravidade como esta que estamos vivendo:  e que o mundo está vivendo com a crise mundial do coronavírus. Soa como ridícula essa posição de Bolsonaro  diante do desafio que a pandemia vem provocando no mundo inteiro. Ele insiste em dizer que tem a caneta e pode usá-la como bem entender. Só que não é bem assim e ele teve de engolir o Ministro da Saúde Luis Henrique Mandetta, cuja atuação no ministério diante da crise dessa doença ainda à espera de solução dos governos no mundo inteiro, tem merecido o apoio  e o respeito da sociedade e de autoridades no mundo todo.
Mas o presidente não aceita que alguém no governo seja mais prestigiado do que ele, que tem na mão a caneta. Como se um ministro, agindo em nome do governo, estivesse ameaçando o próprio governo a que serve.
Diz o presidente: quem demarca terra indígena sou eu, não é o ministro. “Eu dou liberdade a todos os ministros mas, quem manda sou eu”, falando sobre trocas no comando da polícia federal.  
E mais: sobre o desmatamento na Amazônia: “Eu dou liberdade aos ministros, mas quem manda sou eu”. Acaso seria necessário estar repetindo sempre a mesma cantilena? Até para mandar é preciso estar preparado, inclusive nos serviços públicos e, ao que sabemos ninguém nunca questionou o presidente sobre quem manda no governo. Nem seria necessário. Mas há modos e modos de mandar!
Nos Ministérios, diz ele que “quando vão nomear alguém falam  comigo. Eu tenho poder de veto, eu vou ser um presidente banana agora?” alardeou sua autoridade em face de uma  nomeação na  Policia Federal.
Ainda em face da política de combate à crise do coronavírus, insiste em dizer: “quem manda sou eu; dou liberdade aos ministros todos, mas quem manda sou eu”, como se ninguém soubesse  disso. Ainda: falando para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada disse que “algo subiu à cabeça deles (referindo-se a ministros sem distinção). “Estão se achando demais. Eram pessoas comuns mas de repente viraram estrelas. A hora D ainda não chegou. Vai chegar à hora deles porque a minha caneta funciona”, certamente mirando o Ministro da Saúde, que ele está engolindo contra sua vontade.  A questão dele é a caneta. E vai continuar as ameaças para a  sua utilização, até quando não sabemos. Quem sabe se chegará logo à hora de sabermos com ele fora do governo. Seria uma alegria para tantos milhares de brasileiros, como eu. Como você, leitor.

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