O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, e a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, entregaram, na sexta (3), o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS) e o Hospital Dia, localizados na Rua Goitacazes, 301, bairro Santo Antônio.

“Desde o período pós-pandemia, temos investido no atendimento de crianças e jovens, estruturando ações, como o Cuca Legal, que trabalha em parceria com a Educação, para promover a saúde mental nas escolas. Hoje, comemoramos um grande avanço com um espaço que será referência no atendimento de crianças e jovens, permitindo avaliações mais abrangentes das necessidades de saúde mental dos jovens e oferecendo uma grande diversidade de intervenções terapêuticas“, avaliou o prefeito.

De acordo com a secretária, o CAPS-IJ disponibilizará serviços de Psiquiatria, Psicologia, Psicopedagogia, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Serviço Social, além de Oficinas Terapêutica a munícipes com transtornos psiquiátricos ou intenso sofrimento psíquico. “Além de oferecer tratamento para transtornos já diagnosticados, o CAPS Infanto-Juvenil tem trabalho na prevenção de problemas de saúde mental e na promoção do bem-estar emocional, com programas educacionais, grupos terapêuticos, atividades recreativas e apoio às famílias”, explicou a titular da Pasta.

“O serviço oferece atendimento integrado e personalizado, adaptado às necessidades individuais de cada jovem e de sua família. Isso pode incluir visitas diárias, semanais ou mensais, dependendo de cada caso. Há oferta de tratamento medicamentoso, psicoterapia individual e em grupo, apoio familiar e encaminhamentos para outros serviços de saúde ou sociais, quando necessário” destacou a coordenadora de Saúde Mental, Flavia Ismael.

O CAPS-IJ funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e o atendimento é por livre demanda, ou seja, não é preciso ter encaminhamento para passar por uma avaliação.

Hospital Dia

No mesmo local também estão as instalações do primeiro Hospital Dia do município. É um recurso intermediário entre a internação e o ambulatório, no qual serão desenvolvidos programas de atenção e cuidados intensivos por equipe multiprofissional, visando substituir a internação integral.

“São elegíveis para essa modalidade de atendimento pacientes classificados como graves, de acordo com o protocolo de classificação de riscos, que requerem cuidados mais intensivos, seja por quadro crônico ou agudo e que possuem baixo nível de suporte familiar”, acrescentou Regina Maura.