07 May 2024


No ABC, casos de dengue aumentam 481%

Publicado em Saúde
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Chuvas e altas temperaturas é combinação ideal para o aumento da proliferação do mosquito Aedes Aegypti, capaz de transmitir dengue, zika, febre amarela e chikungunya. Somente nas duas primeiras semanas do ano, houve 55.859 casos prováveis de dengue no Brasil. O número representa alta de 208,4% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 26.801 casos. Segundo dados do Ministério da Saúde, seis pessoas morreram este ano em decorrência de complicações da doença. O número de casos mais que dobrou em oito estados brasileiros e no Distrito Federal, com alta de 100% ou mais em comparação ao mesmo período do ano passado. A região mais crítica é o Sul, com alta de 958% no número de casos de dengue. No Estado de São Paulo, de 1 a 13 de janeiro, foram registrados 4.087 casos de dengue. O número representa queda de 18,6% em relação a 2023, quando 5.022 pessoas contrariam a doença no estado.

No ABC, houve alta de 481,8% no número de casos. Em Santo André, apenas um caso foi registrado nas primeiras duas semanas de janeiro de 2023. Este ano, no mesmo período, foram 25 casos. Alta de 2.500%. Do total, 19 são casos importados, quando a infecção foi adquirida em outros municípios. Em São Bernardo, a alta foi de 400%. A cidade compilou 4 casos na primeira quinzena de janeiro de 2023 e, 16, este ano. Em Mauá, o número dobrou no período analisado. Foram 8 pessoas infectadas este ano e 4 em janeiro de 2023.
Em Diadema, foram registrados 3 casos este ano. Porém, a Prefeitura informa que devido à instabilidade no sistema, não foi possível obter dados de janeiro de 2023. Em São Caetano, houve queda. A cidade teve 1 caso confirmado este ano e 2 casos em janeiro do ano passado. Em Ribeirão Pires, não houve nenhum caso este ano e também a cidade não registrou casos de dengue em janeiro do ano passado. Não houve óbitos na região em decorrência de dengue.

Ações de combate ao mosquito 

Ambas as Prefeituras da região estão comprometidas no combate ao mosquito transmissor da doença e promovem ações neste sentido. As atividades incluem visitas e monitoramento de terrenos vazios e locais que possuem características suscetíveis a proliferação do mosquito, mutirões para eliminar possíveis criadouros, capacitação de profissionais, confecção e distribuição de materiais educativos, ações educativas em escolas e unidades de saúde.

Em São Paulo, o Governo do Estado promoveu ações, na quarta (24), nos transportes metropolitanos. As equipes da secretaria estadual da Saúde estiveram à disposição dos passageiros das empresas ligadas à STM – CPTM, EMTU e Metrô – para esclarecer cuidados que podem ser adotados diariamente.

Vacinação 

Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra dengue será iniciada em fevereiro. De acordo com a pasta, a situação do País é preocupante, uma vez que circulam no quatro sorotipos da doença. A vacina será aplicada em duas doses e terá inicio por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por serem a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença depois dos idoso. Deverão ser aplicadas 6,5 milhão de doses da vacina este ano.

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