26 Apr 2024


O envelhecimento na atualidade (II)

Publicado em ENZO FERRARI
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A idade psicológica
O consenso de idade psicológica pode ser usado em dois sentidos. Um se refere à relação que existe, entre a idade cronológica e as capacidades psicológicas. Tais como percepção, aprendizagem e o potencial de funcionamento futuro do indivíduo, Neri (2006). Rodine e Hoye (2003) definem as idades psicológicas como as habilidades adaptativas dos indivíduos para se adequarem às exigências do meio. As pessoas se adaptam ao meio pelo uso de várias características psicológicas, como aprendizagem, memória, inteligência, controle emocional, estratégias de Copinge etc...
Há adultos que possuem tais características psicológicas com graus maiores que outros, e por isso, são considerados jovens psicologicamente e outros que possuem tais traços em graus menores, que são considerados velhos psicologicamente. Em parte a caracterização do indivíduo como velho é dado quando ele começa a ter lapsos de memórias, dificuldade de aprendizado e falha de atenção, orientação e concentração comparativamente, como suas capacidades cognitivas anteriores. Sabe-se que mesmo durante o processo de envelhecimento normal, algumas capacidades cognitivas como a rapidez de aprendizagem e a memória diminuem rapidamente com a idade. No entanto, essas perdas podem ser compensadas por ganhos em sabedoria, conhecimento e experiência. Felizmente, na maioria das vezes o declínio no funcionamento cognitivo é provocado pelo desuso (falta de prática, doenças  como depressão, fatores comportamentais o consumo de álcool e medicamentos), fatores psicológicos, (falta de motivação) de confiança e baixa expectativa e fatores sociais, (solidão e o isolamento), mais do que o envelhecimento em si. Vê-se também que a sanidade não é um componente normal do envelhecimento. Desta forma, o idoso não perde a capacidade de raciocínio e a idade não leva ao declínio das funções intelectuais, uma vez que presença de patologia, e não a idade em si, está envolvida em maior parte dos problemas que interferem nas habilidade cognitivas dos idosos. O julgamento subjetivo e a estimação da duração de eventos ou a quantia de tempo de corrida compõem este conceito de idade psicológica, que se relaciona diretamente com a idade cronológica e com o meio. A idade psicológica pode também ser definida pelos padrões de comportamentos adquiridos e mantida ao longo da vida. O envelhecimento é resultado de uma construção que um indivíduo fez durante toda a vida, que é a crença do indivíduo na capacidade de vencer o controle da  vida. Estudos atuais sugerem que os idosos podem apresentar uma imensa capacidade de se adaptarem às novas situações e de pensar estratégias que sirvam como fatores protetores. Nere (2001) define a idade psicológica como as maneiras de todos os indivíduos, que avaliam em si mesmo, a presença ou a ausência de marcadores biológicos, sociais e psicológicos da idade, com base em mecanismo de comparação social, mediados por normas de hecta-res. (Continua)

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