O Dia da Pizza é celebrado nesta segunda (10 de julho. A pizza, inicialmente era consumida pela população mais pobre da Itália, especialmente operários do Sul do país,  demorou para agradar as classes mais abastadas. Vendida nas calçadas da cidade de Nápoles, a refeição chegou ao Brasil antes mesmo de se popularizar no país de origem.

A pizza desembarcou no Brasil na década de 1910, com a vinda dos italianos do Sul que, diferentemente dos moradores da região Norte, preferiam a vida na cidade ao invés do campo. Longe de casa, faziam pizzas de forma improvisada para matar a saudade da comida italiana.

Em território brasileiro, o prato passou por uma transformação em função da carência de ingredientes e limitações técnicas. Da massa ao tipo de forno, passando pelas coberturas, tudo mudou ao longo do tempo. Enquanto os pizzaiolos italianos adicionavam molho, queijo e algumas folhas de manjericão, os brasileiros adicionavam à receita outros ingredientes que tinham à disposição.

Celebração- Mesmo caindo em uma segunda-feira, isso não impede os estabelecimentos do ABC de aproveitarem a data. A saída será lançar estratégias por meio de aplicativo próprio ou plataformas de entrega. E, como exceção, abrir a casa em um dia da semana, que normalmente ficaria fechada.

Os pedidos terão promoções especiais, descontos e cupons, mantendo a tradição para reforçar a importância do dia e, principalmente, fidelizar e atrair clientes, além de aumentar o faturamento.

Para o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do ABC), Beto Moreira, trata-se de um segmento importante na Região. De acordo com o dirigente, atualmente, 33 mil estabelecimentos estão na base do sindicato patronal, que inclui todas as sete cidades. Desses, cerca de 12% são pizzarias.

“O nosso empresário é criativo e a data significativa, portanto, a valorização do cardápio, inovação e sugestões vão fazer a diferença. Na falta da possibilidade de oferecer um ambiente físico há que se buscar outras saídas”, comentou.