01 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Sobe e desce
Desde 1994, a história dos crescimentos de votos nas eleições presidenciais no Brasil mostra que os candidatos mais conservadores, de centro-direita e de direita, costumam crescer na reta final rumo ao pleito. Em 2018, Bolsonaro cresceu 13% na reta final; em 2014, Aécio Neves, 12%; em 2006, Geraldo Alckmin, 9% e, em 1994, Enéas, 4%. Já as maiores quedas aconteceram com candidaturas de esquerda, como por exemplo, Lula, em 2006, com - 6% e Dilma Rousseff, em 2014, com -8%.

Oposição
Candidatos a presidente que buscam a reeleição costumam cair na reta final. Foi o que aconteceu com Lula e Dilma Rousseff. Números históricos mostram que quem obtém melhor desempenho são os candidatos de oposição ao atual governo. O único que não caiu nas pesquisas de intenção de votos, na última semana antes do primeiro turno, foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB), reeleito em 1998.

Reeleição
Dos 448 deputados federais candidatos à reeleição, 28 apresentaram uma média de um projeto de lei ou nenhum por ano, na atual legislatura. Mesmo assim, esses deputados buscam a reeleição. Quatro parlamentares não apresentaram nenhum projeto, são eles: Nilson Pinto (PSDB-PA), Junior.

Motociata
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores preparam uma grande motociata e carreata, para este sábado (1), véspera do primeiro turno da eleição. O anúncio da motociata foi feito pelo próprio Bolsonaro em uma transmissão ao vivo, ao lado do candidato ao governo de Goiás, Major Vitor Hugo (PL). “Vamos convidar o pessoal a dar duas ou três voltas pela Esplanada do Ministério. Tenho certeza que milhares de motos estarão presentes”, disse o presidente.

Apoio
Dos 33 candidatos a governador ou ao Senado, que recebem apoio e têm sido divulgados nas lives do presidente Jair Bolsonaro (PL), seis lideram os levantamentos mais recentes do Ipec. São eles, para governador, os candidatos à reeleição: Wilson Lima (União) no Amazonas; Ratinho Jr. (PSD), no Paraná; Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro e Antônio Denarium (PP), em Roraima. Para senador, lideram a ex-ministra Tereza Cristina (PP), em Mato Grosso do Sul e Dr. Hiran (PP), em Roraima.

Onda
A onda de candidatos, em 2018, na esteira da Operação Lava-Jato, com o discurso da antipolítica e combate à corrupção, que ajudou a eleger diversos candidatos estreantes, com o argumento da renovação, não deve se repetir nestas eleições. Naquele, alguns dos campeões de votos estavam ligados a Bolsonaro, como por exemplo, a advogada Janaína Paschoal (PRTB), que se tornou a deputada estadual mais bem votada da história, com mais de 2 milhões de votos. Porém, nestas eleições, o desgaste do governo e a alta taxa de rejeição do presidente podem ser transferidas para candidatos identificados com ele.

Sintonia
O prefeito Orlando Morando (PSDB) está em sintonia com o secretário de Governo do Estado, Marcos Penido. Ambos afirmaram as mesmas coisas, em seus discursos, durante atos de campanha à reeleição do governador Rodrigo Garcia (PSDB). Penido, em Caçapava, na sexta (23) e Morando, no domingo (25), durante atos de campanha em São Bernardo. Ambos se referiram ao candidato ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), como o que não “conseguiu ser um bom prefeito, pois não foi reeleito em São Paulo”, e ao candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos), o “que não sabe nem em que escola vai votar”.

Voo
Cerca de vinte prefeitos do PSDB do interior de São Paulo teriam anunciado, à Geraldo Alckmin (PSB) e Márcio França (PSB), apoio ao presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já para este primeiro turno, que será realizado neste domingo (2). Também foi ventilado sinalizações de outros municípios, entre eles Santo André. O prefeito Paulo Serra (PSDB), à coluna, negou o apoio à Lula e reafirmou seu compromisso em apoiar a presidenciável Simone Tebet (MDB), neste primeiro turno.

Força
As eleições para deputado no ABC ganharam aspecto de disputa municipal e poderão virar um medidor de força política na região. Os prefeitos de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), se enfrentarão nas urnas, de certa maneira, disputando maior poder de influência e o posto de líder regional. Isso porque os três prefeitos têm como candidatos a deputado estadual, suas esposas, no caso de Morando e Serra, respectivamente, Carla Morando (PSDB) e Ana Carolina Serra (Cidadania), e seu filho, Thiago Auricchio (PL), no caso de Auricchio.

Força I
Dos três candidatos a deputado estadual, Ana Carolina, Carla e Thiago, o que tiver o maior número de votos, vai contribuir para aumentar o prestígio político para os prefeitos Auricchio, Morando ou Serra. Além disso, no caso de Morando e Serra, as eleições de suas esposas também influenciarão diretamente nos voos mais altos que poderão alçar, nas eleições de 2026.

Disputa
Já em Diadema, a disputa parece repetir o cenário eleitoral de 2020. Os ex-candidatos à prefeito da cidade Ricardo Yoshio (Solidariedade) e Taka Yamauchi (MDB), se enfrentam nas urnas, novamente, mas, agora, disputam os votos do eleitorado do município, como candidatos a deputado federal.

Emoção
Não faltou emoção nas palavras da primeira-dama e presidente do Fundo Social, Ligia Volpi, emocionada, na posse do filho para prefeito de Ribeirão Pires, na terça (27). “É uma data que não diria tão festiva porque é triste, entre aspas, sair do comando uma pessoa com tanta capacidade e amor por Ribeirão Pires, mas que deixa a cidade nas mãos de uma pessoa que está preparada, que amadureceu muito e que com certeza está preparado para dar continuidade, ele tem todo o alicerce da família,”, disse.

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