02 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Preocupação
A abstenção no processo eleitoral já virou motivo de preocupação para membros da campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República. As possíveis ausências no dia da votação, principalmente nas periferias das grandes cidades, onde Lula tem melhor desempenho, podem ser determinantes para levar a disputa ao segundo turno. O índice de abstenção tem aumentado, nas últimas eleições.

Preocupação I
Em 2018, quase 30 milhões de eleitores não compareceram às urnas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O nível de abstenção, de 20,3%, foi o mais alto desde as eleições de 1998, quando 21,5% do eleitorado não votou. Em 2020, nas eleições municipais, a abstenção foi a maior verificada nas últimas décadas. No segundo turno, 29,5% dos eleitores não compareceram às urnas. A campanha petista, agora, aposta na participação de artistas, para incentivar o comparecimento às urnas. Apela também para o “voto útil”, em mais uma tentativa de atrair eleitores de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB).

Escolha
O PSDB, sem candidato próprio a presidência, pela primeira vez, desde a fundação do partido, apoiando uma candidata de outra sigla, a senadora Simone Tebet (MDB), está divido, entre o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por enquanto, o PSDB apoia formalmente Bolsonaro no Mato Grosso do Sul e, Lula no Rio de Janeiro.

Escolha I
Mas, nos bastidores, o comentário é de que o “racha” da sigla está entre a ala mais velha, denominada “cabeças brancas”, onde figuram nomes como Aloysio Nunes, Tasso Jereissati, José Serra, Fernando Henrique Cardoso, José Gregori e José Aníbal, que têm inclinação em apoiar Lula; e a ala mais jovem, chamada de “cabeças pretas”, que são na sua maioria mais conservadores e antipetistas e que, portanto, apoiariam Bolsonaro.

Definição
O futuro do PSDB está nas mãos do governador e candidato a reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB). Se ele for reeleito irá compor polarização interna com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), também, caso seja reeleito. E, em 2026, ambos poderão travar disputa pela vaga de candidato a presidente da República. Porém, se Rodrigo perder, Leite será o favorito no partido para disputar o Planalto. Com isso, em relação os tucanos do ABC, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), estaria bastante confortável caso este possível cenário se concretize. Serra tem ligação com Leite e, nas prévias tucanas do ano passado, foi o único da região que trabalhou em prol do gaúcho.

Definição I
Outra definição, que poderá passar pelas mãos de Garcia, caso seja reeleito, é a escolha do novo presidente nacional do PSDB. Bruno Araújo, atual presidente, tem mandato até maio e, depois disso, tem dito que pretende se afastar da vida partidária. Caso Rodrigo não vença, a ala mais velha do partido ganhará força.

Devolução
O candidato ao Governo de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou que irá beneficiar mais de 214 mil moradores do ABC, em situação de pobreza e extrema pobreza, com a devolução integral, ou seja, “cashback”, dos tributos estaduais a partir de 2023. Dados do CadÚnico apontam que o ABC possui 90.815 famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza e aptas a receber o benefício. Juntas, essas famílias somam 214.826 pessoas. “A população pobre não vai pagar imposto nos próximos quatro anos no nosso estado. Vamos devolver todo o imposto estadual pago na compra de algum produto com nota fiscal”, disse. 

Agenda
O presidente estadual do PT e candidato a deputado federal, Luiz Marinho (PT), participou de reunião com grupo de apoiadores, no PT de Ribeirão Pires, na segunda (19). Na terça (20), percorreu, em caminhão de som, o Jardim Ipanema e arredores, em São Bernardo.

Resistência
Rosangela Moro (União Brasil), advogada, esposa do ex-juiz da Lava-Jato Sergio Moro e candidata a deputada federal, em visita à Redação da Folha, revelou que sua campanha e de seu marido enfrentam resistência da classe política. “A família Moro tem alguma resistência do meio político, então, estou focando, como sempre tivemos, no apoio da sociedade. Tenho contado muito com apoiadores, tenho visitado as instituições do Terceiro Setor, muita campanha digital, muitas entrevistas e muito diálogo nas redes”, conta.

Polarização
Rosangela ainda avaliou que a polarização não é benéfica para o país. “Não é possível uma terceira via porque não há uma candidatura independente, se precisa estar nas agremiações partidárias e há racha. Nem dentro dos próprios partidos, a gente vê unanimidade e consenso. Vejo essa polarização péssima para o Brasil. Não vi um debate em que o candidato apresente propostas. Se a polarização não acabar, o mais importante é saber quem a população vai colocar no Congresso”, destacou. 

Aprovadas
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) realizou, na segunda (19), a 100ª sessão ordinária do ano. De todas as propostas aprovadas no período, 84 já foram sancionadas e se tornaram leis estaduais. Entre elas, estão as leis que reajustaram os salários dos profissionais da saúde e segurança pública do Estado e a que instituiu o Código de Defesa do Empreendedor e a lei que criou o Programa Dignidade Íntima, que fornece absorvente íntimo a estudantes da rede pública estadual.

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