01 May 2024

Publicado em Editorial
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A geração de empregos no Brasil registrou alta em julho, com saldo positivo de 218,9 mil novos postos de trabalho formais. De acordo com o Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o país conta, hoje, com mais de 42,239 milhões de empregos formais, um novo recorde histórico.
Segundo dados da Pnad Contínua divulgados, na quarta (31) de agosto, pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil também voltou a cair, o que não acontecia desde dezembro de 2015, ficando em 9,1%. O número de pessoas ocupadas (98,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,2% (mais 2,2 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 8,8% (mais 8 milhões) ante o mesmo período de 2021. Já a população desocupada ficou em 9,9 milhões de pessoas. Trata-se do menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.
O mês de julho também registrou resultado positivo em todos os setores da economia e a geração de empregos se deu nas 27 Unidades da Federação. Em números absolutos, a Região Sudeste foi a que mais gerou empregos, com quase 100 mil novas vagas (99.530). O Estado de São Paulo lidera a lista, tendo registrado 67 mil novos postos.
O setor da economia que teve melhor desempenho em julho, de acordo com o Caged, foi o de Serviços, que segue em crescimento, com mais de 81.873 novos postos formais. Em segundo lugar aparece o setor da Indústria, com mais de 50.503 postos, seguido do Comércio (38.574), Construção civil (32.082) e Agropecuária (15.870). Levando-se em conta os sete primeiros meses deste ano, o maior destaque fica por conta do setor da Construção civil, que registrou um crescimento de quase 10% (9,38%) no estoque de empregos formais.
A renda média do trabalhador foi de R$ 2.693 no trimestre encerrado em julho. Isso representa um crescimento de 2,9% na comparação com junho, porém, ainda está 2,9% abaixo do nível registrado no mesmo período do ano passado.
O ABC também acompanhou esses índices de crescimento dos empregos. De acordo com dados do Caged, o ABC apresentou, em julho de 2022, saldo positivo de 4.791 de vagas formais e totalizou 21.131 vagas abertas nos sete primeiros meses do ano. O saldo acumulado dos últimos 12 meses (de agosto de 2021 até julho de 2022) registra a abertura de 38.409 vagas formais na região. Todas as sete cidades da região encerraram julho com saldo positivo: São Bernardo (+1.444), São Caetano (+1.321), Santo André (+1.217), Mauá (+388), Diadema (+227), Ribeirão Pires (+189) e Rio Grande da Serra (+5).
Nessa semana, o destaque econômico no Brasil ainda foi a divulgação do PIB do segundo trimestre na quinta (1) de setembro. O PIB trouxe uma grata surpresa. O crescimento de 1,2% veio acima do que o mercado financeiro esperava (algo como 0,9%).
Todos esses dados são animadores e demonstram que, enfim, o Brasil está seguindo no caminho da recuperação econômica. Porém, o número de pessoas em situação de pobreza ainda é bastante alto e, em 2021, atingiu 19,8 milhões de brasileiros nas metrópoles. Trata-se de um recorde da série histórica iniciada em 2012. Pela primeira vez, o índice ultrapassou 20% e chegou a 23,7%, quase um quarto da população das regiões.
A sensação de aumento da pobreza é evidente até mesmo no ABC. Mas, todas as atenções estão voltadas à disputa eleitoral, então, a triste realidade ainda deve perdurar.

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