06 May 2024


Você já deu seu bom dia hoje?

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Uma historinha que gira na internet, sobre um empresário que por dez anos toma um elevador que a ascensorista trabalha. Ela sempre dá bom dia aos que entram. Ele responde sem olhar para a pessoa. Um dia, acontece um pequeno acidente, onde ela esbarra na pasta dele, e fala: Desculpa Dr. Eugenio. Ele olha para ela e responde: por nada dona... Como é seu nome? Ela responde: Maria. Já estou aqui há dez anos.
Só aí ele percebeu como durante todo esse tempo ele nunca deu atenção a essa funcionária. Mudou então seu comportamento não só com ela, mas percebeu o quanto ele era uma pessoa desligada dos demais.
Eu, ao pegar essa semana um carro num aplicativo, como sempre, decoro o final da placa, cor do veículo e o nome do motorista. Esse foi difícil. Quando entrei, ele disse meu nome, Divanir? E eu, o seu: Genigledson? Ele admirado, perguntou como consegui guardar seu nome. Pois é, não foi fácil. Então me contou que na escola a professora o chamava Geni e Gledson, brincando. Eu então falei se “jogaram muita pedra na Geni”, ele disse que gozaram muito dele. Ele era, como vou dizer... Preto? Negro? Desculpem, não sei que termo devo falar. De cor? Ele disse que tinha apelidos, assim como os colegas dele brancos ou não e todos sempre estiveram integrados sem falar nessa palavra nova: bullying. Disse que agora, como motorista, ele precisa ter o maior cuidado com quem conversar, pois qualquer coisa alguém pode interpretar mal. Enfim, foi uma conversa gostosa e eu cheguei ao meu destino.
Um outro que chamei, como a maioria muito educados no meio da prosa, ele me disse que tinha seis filhos. Eu fiquei espantada. Nossa! Que difícil criar nos dias de hoje. Ele falou: É preciso trabalhar muito. A mais velha já vai se casar e a mais nova tem três meses. Minha fofura, lindinha. Eu falei que dureza para sua mulher. Aí ele respondeu: Não... São seis de cinco mulheres!... É, mas tenho que pagar pensão!
Loucura, não? Trabalha para pagar pensão... Encontro muitos nomes diferentes, como o negro que se chamava Albino, que disse não saber o que os pais esperavam ao vê-lo nascer.
Como sempre na hora que se despedem são muito atenciosos. Fique com Deus, Que Deus a acompanhe, Bom fim de semana para a senhora ...
Se preciso me trazem até dentro da garagem e colocam as compras no elevador. Lógico que acrescento uma gorjeta para eles. Independente desse trabalho.
Assim as histórias me fazem passar o tempo e me divertem.
Mas, falando sobre nomes, que o meu também não é comum, podendo ser tanto masculino quanto feminino, muitas vezes me ligam pedindo para falar com o Sr. Divanir. Uma vez respondi falando com voz grossa: Pois não, Sr. Divanir falando.
Meus pais tinham um casal de amigos aqui em São Bernardo que estavam esperando o primeiro filho. Em época sem ultrassom, ela estava tão gorda de barriga sendo baixinha, que todos diziam que era menino. Ia se chamar Alfredo. Nasceu menina e colocaram o nome de trás para a frente: Oderfla. Os pais eram muito cultos, mas...Quando ela tinha uns 18 anos, mudou, perante o juiz, o nome para Cristina. Certíssima!
Misturei as coisas.... Mas fale: Bom Dia, Boa Tarde ou Boa Noite. Pode ser para o porteiro, o gari ou alguém no elevador, olhos nos olhos, seja sempre gentil e se sentirá muito melhor.
Lembre-se....Gentileza gera gentileza.
Um abraço, Didi

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