03 May 2024

Publicado em TITO COSTA
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Será que ela existe? Tudo indica que sim, ela existe. Depende de circunstâncias variáveis e ajustáveis a cada caso. Pesquisa realizada por um economista norte-americano em 123 países, inclusive o Brasil, revela que existe uma curva da felicidade no formato da letra U: as pessoas mais felizes são as mais jovens e as mais velhas; as menos felizes estão entre os 40 e 50 anos, no fundo da letra U.
O economista norte-americano David Blanchflower, da Universidade Dartmouth, autor da tal pesquisa, entende que a felicidade é maior no inicio da vida, chegando a seu ponto mais baixo em média aos 47 anos; depois dessa idade, começa a subir. Informa ainda o pesquisador que fez o levantamento em 123 países, incluindo o Brasil. Diz ele também que encontrou uma curva da felicidade entre as mulheres: as que estão na faixa dos 40 e 50 anos são as mais infelizes porque insatisfeitas, frustradas, deprimidas, exaustas, revelando falta de tempo para cuidarem de si, falta de reconhecimento e de liberdade. Algumas das pesquisadas dizem que lhes falta tudo. As brasileiras estão entre as maiores consumidoras de medicamentos para dormir, tais com os ansiolíticos e antidepressivos; são, também, as mais consumidoras de tintura para cabelo e recorrentes de cirurgias plásticas, achando-se insatisfeitas com seu corpo, deixando de ir a festas e até mesmo de trabalhar por se sentirem velhas, gordas e feias.
Levemos em consideração, em face desses dados extraídos de levantamento considerado sério, que embora ouvidas mulheres em 123 países, pesquisa é pesquisa oferecendo-nos para nossa análise matéria sempre controversa entre grupos de pessoas da mesma ou de diferentes idades, assim como de diferentes origens e países.
A pesquisa de resultados que registro nesta crônica vai adiante: tudo tende a melhorar depois dos 50 anos com a curva da felicidade começando a subir na opinião de muitas pesquisadas, para algumas das quais “este é o melhor momento de toda a minha vida, agora posso ser em mesma porque nunca fui tão livre e tão feliz”.
Muitas das pesquisadas afirmaram que depois de certa idade tornam-se donas de si mesmas capazes de protagonizar programando uma bela velhice, alheias a opiniões dos outros, priorizando projeto de vida coerente com seus valores, suas verdades, seus gostos.
Sabemos todos que pesquisas são pesquisas, mas algumas coisas elas nos revelam permitindo-nos nelas confiar... desconfiando.
Afinal das contas, por maior que seja o volume de informações as mais variadas que recolhemos de pesquisas ou de nossas observações diárias, sempre surge um dado, um detalhe, uma exceção confirmando a regra para colocar-nos a dúvida sobre os números e as informações colhidas de um levantamento estatístico sobre qualquer assunto, por mais corriqueiro que seja. Buscar a verdade em qualquer recanto da alma humana, em todos os tempos é tarefa irrealizável por mais científicos que possam ser os caminhos que a ela sejamos levados.

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