O governador do Estado, João Doria, no Palácio dos Bandeirantes, acaba de anunciar, durante coletiva de imprensa, junto aos secretários estaduais, de Saúde, José Henrique Germann; Desenvolvimento Econômico, Patrica Ellen; de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi; Desenvolvimento Social, Célia Parnes; de Segurança Pública, general João Camilo de Campos; do secretário-executivo do Centro de Contingência do combate ao coronavírus, João Gabbardo dos Reis e do coordenador da UTI do Instituto do Coração (Incor) e novo coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Carlos Carvalho, nesta segunda (1) de junho, novas medidas no combate ao coronavírus, para São Paulo.

1ª)  Lançamento da campanha “Inverno Solidário” pelo Fundo Social de Solidariedade de São Paulo, que irá arrecadar cobertores novos para moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade social, de 2 de junho até 22 de setembro;

2ª)  Doação de R$ 51 milhões, nesta segunda (1), por 9 empresas, participantes do Grupo de Empresários Solidários do Estado, para compra de 60 mil cobertores. O grupo reúne 362 empresas. Já foram arrecadados R$ 717 milhões em produtos, serviços e dinheiro para o combate ao coronavírus;

3ª) Lançamento de 50 novos alojamentos provisórios, com o investimento estadual de R$ 500 milhões, além de 1 mil camas e colchões, para cidades com mais de 100 mil habitantes e que apresentem alto índice de pessoas em situação de rua.

Na ocasião, Doria ainda esclareceu que a quarentena no Estado não foi suspensa. “Temos uma nova quarentena até 15 de junho, com novos critérios, de acordo com nossos comitês de saúde e econômico, para serem aplicados e possibilitarem a retomada gradual, consciente e responsável de alguns serviços e setores da economia”.

O governador ainda fez comentário sobre as manifestações ocorridas na Av.Paulista, no domingo (31) de maio. “O Estado não cerceará o direito as manifestações. Garantimos o direito às manifestações, mas ninguém tem o direito de agredir alguém. Não será mais permitido duas manifestações no mesmo dia e mesmo local”, anunciou.  E completou: “o confronto não fortalece a democracia e justifica o comportamento autoritário”.

Doria ainda comentou sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro, em manifestação em Brasília, também no domingo (31) de maio. “Qual o sentido do presidente, em meio a mais de 30 mil mortes, desfilar à cavalo? O presidente passeia à cavalo, enquanto a pandemia galopa e a crise, na Saúde e na Economia, segue sem rédeas”, criticou.

BOLETIM- O secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, atualizou o número de casos no Estado:

- 111.296 casos confirmados

-  7.667 óbitos

-  4.681 internações em UTI

- 7.777 internações em enfermaria

Germann revelou que a taxa de ocupação das UTIs no Estado é 69,3% e na Grande São Paulo de 83,2%.