Uma das óperas mais importantes do romantismo italiano, ‘Rigoletto’ de Giuseppe Verdi, estreiou no Theatro Municipal de São Paulo, no sábado (20).

A ópera em três atos, tem direção cênica de Jorge Takla e musical do maestro Roberto Minczuk e é baseada na peça Le rois’amuse (O Rei se Diverte) de Victor Hugo e faz parte da chamada trilogia popular de Verdi (junto a Il Trovatore e La Traviata).

O destaque do espetáculo fica por conta da soprano brasileira Carla Cottini, que vive em Berlim, mas, que voltou ao Brasil especialmente para participar da ópera. Carla interpreta Gilda, a única filha de Rigoletto que só tem permissão para sair de casa se for para ir à missa. Outro grande destaque é barítono Rodrigo Esteves, que interpreta Rigoletto.

Na obra, Rigoletto é um bufão corcunda da corte, de língua afiada e mordaz que serve ao Duque de Mântua, um libertino incontrolável. Ele mantém sua filha Gilda escondida em casa. Em uma de suas saídas para a missa, a filha do bufão conhece o insaciável Duque, que se apresenta para a jovem como um pobre estudante. Os cortesãos num gesto de vingança pelas piadas do bufão sequestram sua filha que será depois abusada pelo próprio Duque. Rigoletto decide então se vingar, mas uma maldição ronda sua vida e fará com que toda a tragédia se complete.

Todas as apresentações contam com a performance da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sob a regência do maestro Roberto Minczuk, e do Coro Lírico Municipal de São Paulo. Restam pouquíssimos ingressos para o espetáculo e estão disponíveis no site do Theatro Municipal.