26 Apr 2024


Santo André realiza força-tarefa de cirurgias eletivas

Publicado em Cidades
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Dando continuidade ao programa Saúde Fila Zero, a Prefeitura de Santo André iniciou mais uma importante força-tarefa. Desta vez, os esforços são para normalizar a fila de espera por cirurgias eletivas que foram geradas durante o período mais crítico da pandemia.

Com a ação, a expectativa é atender cerca de 4 mil pessoas que aguardam para realizar procedimentos no Centro Hospitalar Municipal (CHM). As especialidades vascular, urologia, proctologia, cabeça e pescoço e bucomaxilofacial já tiveram as agendas normalizadas. As especialidades de cirurgia geral e cirurgia plástica, que possuem maior quantidade represada, devem ser normalizadas até dezembro deste ano.

Mesmo durante o período mais crítico da pandemia, as cirurgias de emergência não foram suspensas, tanto no Centro Hospitalar Municipal como no Hospital da Mulher. As cirurgias eletivas estão sendo agendadas conforme a ordem dos encaminhamentos, respeitando a gravidade da patologia.

O Hospital da Mulher retomou a realização de todas as cirurgias eletivas (que não têm urgência), entre elas, as cirurgias de laqueadura e períneo.                  

 “Durante a pandemia não deixamos de realizar as cirurgias urgentes, como casos de miomas com hemorragia, câncer de mama ou incontinência urinária. Quanto às pacientes de cirurgias eletivas, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde recomendaram aguardar um momento mais seguro para seu tratamento. As cirurgias por videolaparoscopia, por exemplo, foram desaconselhadas pela Anvisa e pelas sociedades médicas de cirurgia, devido risco de contaminação do ar ambiente pelos gases de insuflação do abdome, mas agora, com o avanço da vacinação e o arrefecimento da pandemia, estamos retomando com força total esta técnica, que reduz o tempo de cirurgia, de internação e o risco de complicações”, explicou o médico ginecologista e coordenador da cirurgia ginecológica, Dr. Ricardo Czech. 

Moradora do Jardim Santa Cristina, a cabeleireira Thaís Moreira Santos, de 29 anos, optou por fazer laqueadura após o nascimento do quarto filho, que hoje tem 11 meses. “Eu fiz o planejamento familiar quando ainda estava grávida e depois que eu tive minha filha me chamaram. Não foi demorado, foi bem rápido. Já tinha agendado para fazer antes, mas acabou coincidindo com a data do meu casamento, então eu acabei não vindo e depois acabei relaxando. Fiquei super feliz por saber que as cirurgias seriam retomadas. Estou ansiosa para fazer o procedimento. Falaram que vou ter uma recuperação rápida e ter alta em breve. Tive três dos meus quatro filhos no Hospital da Mulher e gosto muito do atendimento daqui”, comentou Thaís Santos.

 

Segundo o Dr. Ricardo Czech, novos protocolos foram adotados durante a pandemia para garantir a segurança das pacientes e da equipe médica. “Desde o início da pandemia temos adotado todos os procedimentos pré-operatórios de segurança, com aplicação de inventário epidemiológico para saber se essa paciente ou alguém da família está com sintomas da Covid-19. Isso proporciona segurança para todas as pacientes e, também, para a equipe. As cirurgias só têm sido confirmadas após 15 dias da paciente ter recebido a segunda dose da vacina, conforme norma da Anvisa”, explicou.

 

Além disso, caso haja alguma suspeita em paciente já internada, é realizado o teste do antígeno Covid, com resultado imediato. Se estiver tudo normal com a paciente, as cirurgias são realizadas. São procedimentos relativamente rápidos, com duração de 40 minutos até duas horas, e as pacientes têm alta no mesmo dia ou no dia seguinte.

 

Para que as cirurgias sejam realizadas há o empenho de uma equipe multidiciplinar composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, técnico de sala, psicólogos, assistentes sociais, anestesistas e equipe de gestão do cuidado, que fazem o rastreio epidemiológico.

 

Última modificação em Domingo, 24 Outubro 2021 09:51
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