02 May 2024

Publicado em Editorial
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São Caetano completa, nesta quinta (28), 145 anos de gloriosa existência. A cidade que já é sinônimo de qualidade de vida, afinal, possui um dos melhores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, também tem se destacado na adoção de práticas sustentáveis. O município ficou no topo do ranking das cidades sustentáveis do País, sendo o primeiro entre os 5.570 municípios brasileiros em relação aos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU.
Em 2021, São Caetano foi a 6ª colocada no Ranking Geral do Connected Smart Cities, e ocupa a primeira posição no eixo Segurança. São Caetano obteve, ainda, a segunda colocação entre todas as cidades de 100 a 500 mil habitantes, e destacou-se em terceiro lugar entre as cidades da região Sudeste.
Além disso, a cidade possui os melhores serviços de Saúde do ABC. Isso porque o setor é prioridade na atual administração. Em 2018, antes da pandemia, a cidade investiu 30% do orçamento na pasta. Ano passado aumentou para 33,5%. O valor corresponde a mais que o dobro do que prevê a Constituição Federal (15%).
O município possui uma população estimada de 162.763 pessoas, de acordo com dados do IBGE. Possui 15.331 km², tem frota de 143,5 mil veículos, PIB per capita (2019), de R$ 85.062,97; longevidade: 78,2 anos. O valor do metro quadrado em São Caetano é o mais alto do ABC, uma média de R$ 8.434 para imóveis novos.
A história da cidade tem início com os frades beneditinos radicados no Brasil, que fundaram a Fazenda de São Caetano, nas terras de Tijucuçu. A partir de 1631 duas figuras participaram da formação patrimonial de São Caetano: o capitão Duarte Machado e sua esposa, que doaram à Ordem de São Bento, em São Paulo, as terras de Tijucuçu; e o bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que, em 1671, doou 500 braças de terra aos beneditinos, enriquecendo o referido patrimônio. Formou-se, assim, a Fazenda São Caetano, cuja denominação é uma homenagem ao Santo da Divina Providência, muito cultuado pela Ordem. Até 1764, os frades administraram a fazenda, na qual construíram o marco da futura cidade e criaram uma pequena capela. Pouco tempo depois, com a chegada dos imigrantes italianos, em 1877, a capela veio dar origem à Paróquia São Caetano. A partir daí, porém, Portugal ficou sob o jugo do Marquês de Pombal e as atividades dos beneditinos foram proibidas. Desse modo, as terras abandonadas aos poucos.
Então, o local acabou sendo distrito de Santo André até 1947, quando surgiu a Sociedade Amigos de São Caetano, para lutar pela independência político-administrativa. Com isso, surgiu na cidade um movimento de luta pela autonomia do município, com 95 líderes autonomistas. A mobilização gerou abaixo assinado composto por 5.197 assinaturas enviado à Assembleia Legislativa solicitando a realização do plebiscito, que culminou na emancipação, em 24 de outubro de 1948. A cidade progrediu economicamente e em 1948 foi acrescentado o “do Sul” em seu nome para diferenciá-la da cidade de São Caetano, em Pernambuco.
Atualmente, São Caetano é governada por José Auricchio Júnior (PSDB), que está em seu quarto mandato como prefeito. Apesar de ter tido seu mandato abreviado para três anos, por conta de impasses judiciais, afirmou, recentemente, que tem feito esforços para compensar esses doze meses em que ficou afastado do Palácio da Cerâmica. Para os 145 anos, anunciou três grandes inaugurações, o Complexo Educacional, Esportivo e Cultural Santa Maria, o Parque Municipal Província de Treviso e o Atende Fácil Saúde, além de uma extensa programação cultural. Motivos não faltam para celebrar. Parabéns, São Caetano!

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