06 May 2024


A herança que meu pai nos deixou... (I)

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Meus caros leitores... Novamente vou contar algo da minha vida e de minhas irmãs e meu irmão com nosso pai.
Meu pai Alberto Eduardo Bellinghausen, também chamado pelos amigos por Berto, era um homem alto (1,80), louro com olhos azuis. Era filho de alemães. Brasileiro, são-bernardense, foi um dos maiores patriotas que conheci. Dizia:
- Conhece o seu país em primeiro lugar.
E ele o conhecia, pois viajou do Oiapoque ao Chuí, sempre de automóvel. Uma única vez fez uma viagem em avião. Ao Amazonas. Do exterior só conheceu os países que fazem divisa com o Brasil. Conhecia pequenas cidades, as mais remotas do país.
Só lia autores brasileiros. Sua biblioteca era enorme.
Com seu irmão Carlos Theodoro fundou uma Indústria de Móveis, atuante por 50 anos, entre as ruas Dr. Flaquer, Tomé de Souza e Carlo Del Prete.
Minha mãe, Odette, Dete ou Detinha (Viegas Domingues Tavares) era musicista, pintora, poetisa. Escrevia para os jornais da região, etc. Como meu pai, ela amava os livros Fundou a primeira biblioteca do município: Biblioteca Monteiro Lobato.
Tiveram um filho e quatro filhas. Nenê (Ronald), Didi (Divanir), Lili (Amarylis) Suza (Suzana) e Ro-sinha (Rosa Maria)
Ela ligada às artes, movimentos sociais, a casa e a família. Ele, aos negócios, esportes, viagens e aos “filhos”.
Em solteiro, foi no Grande ABC, campeão de salto de vara, natação, corridas e goleiro de futebol.
Nossa primeira casa foi na esquina das ruas Dr. Flaquer esquina com com a Tomé de Souza. A Segunda foi na Rua Carlo Del Prete, atual Escola Terra Mater, de propriedade de minhas irmãs Lili, Suzana com a amiga de infância Vilma Margonari. Quando eu tinha sete anos nos mudamos para a esquina das ruas João Pessoa com a Dr. Flaquer.
Enquanto nós crescíamos, competíamos com os amigos e primos em todas as modalidades esportivas, principalmente nas areias da Praia Grande, para onde seguíamos todos os fins de semana, desde 1947. Praia ainda deserta, onde tínhamos uma casa de frente para o mar. Nós o acompanhávamos no que ele inventava: esculturas na areia, excursões pelos morros, pesca aos camarões no rio e no mar. Os amigos que nos acompanhavam, eram mais meninas... Umas 10. Homens? Meu pai, meu irmão e às vezes alguns amigos ou os primos. (Continua)

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