26 Apr 2024


Por que tomar a vacina do H1n1?

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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Esta semana finalmente fui tomar a vacina da Influenza, no Posto de Saúde Municipal de São Bernardo, no UBS Santa Terezinha. Em minha caderneta de vacinação, consta a primeira data de vacinação em 15-05-2008.
A H1N1, quando nos atinge, pode ser fatal. Principalmente em pessoas com seu sistema debilitado.
A sala das aplicações estava vazia. Enquanto a enfermeira se preparava, mais duas senhoras chegaram. Adivinhem, grupos juntos a conversa já flui. Falei que já devia ter tomado, mas... A atrás de mim então uma delas disse que só foi porque o filho insistiu, pois ela tinha ouvido falar do perigo em tomar vacinas. Eu então disse: É, existe um movimento antivacinas. Ela me respondeu que isso acontecia para que, se evitando que os velhos se vacinassem, eles iriam morrer mais depressa, limpando assim a terra mais rapidamente dos idosos.... Pasmem! Que tinha lido isso na internet.
Eu então disse que havia notícias, eu que sou espiritualista, e que me foi dito por uma amiga que também o é, que esses tsunamis, maremotos, enchentes, desmoronamentos, são para limpar o mundo de almas... Como? Impuras ou o que? São famílias que se perdem nesses momentos, que viviam cheios de amor. Digo, isso sim, são acidentes da natureza. Dizem que a natureza está se vingando dos homens. Quem o sabe?
Bom, voltemos ao assunto da vacina. Passamos a conversar falando que o sarampo, malária e outras doenças estavam erradicadas, mas com o fluxo de imigrantes que aqui vieram de outros países, elas também retornaram. E é a vacina que previne. Existem vacinas contra várias doenças como pneumonia, herpes, tuberculose, que só podem ser tomadas em clínicas particulares. O alto custo impede que o povo as tome. Porém, se alguém tiver uma dessas doenças, o preço que fica ao estado é o somatório de muitas vacinas.
Lembrei então quando houve a gripe asiática, penso que foi em 1958, eu fui a primeira pessoa em minha casa que tive. Depois, todos: avós tios, primas e empregadas.  Até a hora do almoço, eu com 18 anos, com ajuda de quem estava melhor, fazia grandes caldeirões de canja. Depois distribuíamos para os parentes e eu ia ser voluntária no Posto de Saúde na Marechal Deodoro. As filas atravessavam a calçada. Primeiro me colocaram fazendo as fichas dos doentes, alguns desmaiando sob um forte sol, e colocando os termômetros para ler a temperatura. Noutro dia introduzindo os pacientes nas salas de médicos e lendo as informações. Tudo era muito rápido. Em seguida já me colocaram na sala das aplicações de injeções. Em uma época que sem termos as descartáveis era tudo esterilizado. Até hoje lembro que eu tinha dúvida nessa esterilização, pois era tudo muito apressado. Eu disse que sabia aprontar a seringa com a medicação, mas nunca tinha aplicado. As enfermeiras então me disseram. Temos que ativar este setor. No braço, assim: Desinfeta e aplica. Na nádega: você a divide mentalmente em quatro e dá na parte de baixo na lateral. Foi assim que eu segui pela vida aplicando injeções em quem precisava. Fiquei lá uns 10 dias na fase crítica. Muitas pessoas vieram a falecer. Do grupo de enfermeiras que lá estavam, almas abnegadas a profissão, estão vivas a Norminha e a Cida, que deveriam receber uma homenagem por serviços prestados a comunidade durante toda sua vida.
Terminando...você já foi se vacinar?
Um abraço, Didi

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