08 May 2024

Publicado em TITO COSTA
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O ditador da Nicarágua Daniel Ortega, no poder há mais de10 anos, tem o apoio declarado de outros ditadores centro-americanos. Nicolás Maduro, da Venezuela, e Raul Ruiz, de Cuba. Rezam pela mesma cartilha, falam igual linguagem: “governam em favor do povo” ao mesmo tempo em que oprimem, prendem, torturam e matam opositores. E aqui no Brasil os três Ortega, Maduro, Castro e seus governos têm o entusiástico apoio e a total admiração do PT e de seus principais dirigentes.
Há alguns dias atrás a presidente nacional do PT Gleisy Hoffman declarou apoio a Maduro e seu governo, elogiou seus feitos sem incluir, porque estava implícito, a violência que impera nesses países contra os opositores.  
Aqui, os “companheiros” não deixam por menos: “A democracia não é e nunca foi, para o PT, um valor inegociável. A sua adesão aos padrões da disputa democrática segue sendo puramente instrumental” registra o jornalista Reinaldo Azevedo, lembrando que “o Partido de Lula solidariza-se com os algozes da Nicarágua” (ver Folha de S. Paulo, 20/07/18, pág. A6).
Ainda agora, participando em Havana (Cuba) de encontro do ‘Foro de São Paulo’, entidade fundada por Lula e Fidel Castro, que congrega partidos de esquerda da América Latina, vários líderes petistas externaram suas ideias sobre a situação atual do Brasil e adjacências geopolíticas.  A ex-presidente Dilma Roussef esteve presente integrando a delegação do partido.
Presente também estava Mônica Valente, Secretária de Relações Internacionais do PT e secretária do Foro, que declarou o seguinte, expressando a opinião da entidade e da legenda: “Depois de tantos sucessos, sofremos uma contra-ofensiva neoliberal, imperialista, multifacetada, com guerra econômica, mediática, golpes judiciais e parlamentares, como ocorre na Nicarágua e ocorreu na Venezuela”.      
É escandalosamente insuportável e ousada essa manifestação de solidariedade dos petistas com esses dois países Venezuela e Nicarágua onde ditadores prendem e não admitem adversários e neste país, agora em mais uma grave crise, respondendo com tiros, prisões e violentos castigos a quem ouse manifestar discordância com tais métodos antidemocráticos e desumanos.
Dilma, uma vez mais, e com razão, referiu-se às torturas a que foi submetida, prisioneira durante o regime militar de 1964. Agora, com seu silêncio, pactua com a violência grassando nesses dois países (Venezuela e Nicarágua) contra opositores, em geral indefesos e desprotegidos, desarmados, entregues à fúria de sanguinários ditadores.

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