Adesão
A manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, ocorrida, no domingo (12), na Av.Paulista, em São Paulo, reuniu apenas 6 mil pessoas, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. Alguns dias antes, os atos pró-governo Bolsonaro reuniram cerca de 125 mil pessoas. A baixa adesão sugeriu que as alternativas para a construção de uma terceira via, na disputa à presidência da República, em 2022, ainda não ganharam tanta projeção.
Adesão I
Em São Paulo, entre os pré-candidatos à presidente, que estiveram nos atos estão o governador João Doria (PSDB), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), além da senadora Simone Tebet (MDB). Em Porto Alegre, a manifestação anti-Bolsonaro contou com o presidenciável Eduardo Leite (PSDB), que disputará as prévias do partido com Doria e, também, registrou a participação de um reduzido número de participantes, cerca de mil pessoas.
Ritmo
O PSDB irá destinar cerca de R$ 1,5 milhão para cada pré-candidato das prévias, a partir de segunda (20), quando serão oficialmente abertas as inscrições para os pré-candidatos. Enquanto isso, os pré-candidatos negociam ou já acertaram a contratação das peças fundamentais para suas campanhas, ou seja, os marqueteiros. O governador João Doria contará com o publicitário Daniel Braga, também responsável pela sua campanha à Prefeitura em 2016.
Ritmo I
Já a campanha pelas prévias do governador tucano do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, terá a coordenação do marqueteiro Fábio Bernardi. No PT, o pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva já conta com o jornalista Franklin Martins à frente da comunicação e, provavelmente, irá “bater o martelo” com o publicitário Sidônio Palmeira, baiano que fez as campanhas vitoriosas de Jaques Wagner, para o governo da Bahia, e Rui Costa, atual governador baiano.
Vídeo
O ex-juiz Sergio Moro tem participado, todas as sextas-feiras, de chamadas de vídeos pelo celular, com Luiz Mandetta, João Amoedo e o general Santos Cruz, segundo o jornal O Globo. Moro ainda não decidiu se sairá candidato à presidência da República. Apesar dos deputados terem decidido, na quarta (15), reinserir no Código Eleitoral uma quarentena de quatro anos para juízes, promotores, militares e policiais, que queiram se candidatar, a medida deverá valer a partir de 2026. Mas, ainda precisará ser aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente. Enquanto isso, Moro decidirá, também no próximo mês, se renova seu contrato com a consultoria americana Alvarez & Marsal.
Rede
Jason Miller, ex-estrategista de comunicação de Donald Trump, que esteve no Brasil para divulgar sua nova rede social Gettr, que tem no País a segunda maior origem de usuários, ficou satisfeito com a adesão de brasileiros à plataforma. No dia seguinte, ao seu depoimento à Polícia Federal, na terça (7), no inquérito das milícias digitais, foram conquistados mais de 30 mil novos usuários. O objetivo da rede é abrigar os principais representantes da direita global.
Orçamento
O vice-governador Rodrigo Garcia anunciou, na quarta (15), que a Assembleia Legislativa de São Paulo deverá votar, ainda em setembro, o orçamento do Estado para 2022, que deverá chegar aos R$ 25 bilhões em novos investimentos, além de mais R$ 22,5 bilhões que estão sendo aplicados em 2021, totalizando R$ 47,5 bilhões.
Equívoco
Uma paciente idosa de Santo André, ao tentar agendar uma consulta na geriatria do Hospital Mario Covas foi agendada para junho de 2023. Após alguns dias, a equipe do hospital entrou em contato com a paciente, pediu desculpas pelo equívoco e reagendou a consulta para outubro de 2021.
Cargo
O irmão do prefeito de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), Adauto Campanella (PSDB) foi exonerado, nessa semana, de cargo comissionado que ocupava, como assessor da superintendência 2 no Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de São Caetano). A exoneração foi publicada, no Diário Oficial, de segunda (13). Adauto é advogado e ex-vereador e ocupava o cargo, desde o governo do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB).
Suspeita
O Ministério da Saúde suspendeu a imunização de pessoas de 12 a 17 anos contra a Covid-19. Em coletiva, na quinta (16), o Ministério citou o caso da morte de uma jovem de 16 anos em São Bernardo, que está sob investigação pelo Centro de Vigilância Epidemiológica. No dia 25 de agosto, a adolescente de 16 anos recebeu a primeira dose do imunizante da Pfizer em São Bernardo. Em 26 de agosto, senti cansaço e falta de ar, não apresentou melhora, foi internada e, no dia 2 de setembro, não resistiu e morreu. Ainda não há relação comprovada entre o óbito e a vacinação.
Imbróglios
Menos de 24 horas após o afastamento do prefeito de Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira (PSDB), por 90 dias aprovado pela Câmara Municipal, o tucano teve mandado de segurança acatado pela Justiça e retornou ao comando da Prefeitura. Já o processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Oliveira (PT) foi rejeitado pela Câmara de Mauá. Foram 21 votos pelo arquivamento da solicitação, uma abstenção e nenhum voto pelo prosseguimento.
Adeus
A ex-primeira dama de Santo André, Maria Pires da Costa Brandão, viúva do ex-prefeito de Santo André Newton Brandão, faleceu, na segunda (13), em Campinas, cidade onde morava. Maria tinha 93 anos e lutava contra a Covid-19. Ela deixou três filhas. Brandão foi prefeito de Santo André por três mandatos, 1969-1973, 1983-1988 e 1993-1996 e faleceu em 2010.
Na Bíblia, mais precisamente nos Evangelhos, estão os relatos da multiplicação dos pães (cf. Mt 14,13-21). São milagres operados por Jesus, com um profundo significado para seus seguidores. Jesus quer sinalizar o que ele mesmo ensinou a rezar na oração do “Pai nosso”: que Deus provê seus filhos do pão cotidiano (cf. Mt 6,11; Lc 11,3).
Jesus também proporcionou o pão espiritual que é Ele mesmo, pão vivo que desceu do céu, pão da vida, Palavra que se faz pão. Jesus se refere a Ele próprio e o seu ensinamento, que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo.
E o que Jesus nos ensina diante da fome no mundo que aumenta de forma escandalosa, principalmente entre nós no Brasil, país que exporta alimentos para o mundo? Jesus nos ensina que Deus provê o pão nosso de cada dia, mas entrega a nós a distribuição deste pão: “Dai-lhes vós mesmos de comer”(Mt 14,16). É o que diz Jesus aos apóstolos após abençoar os pães e multiplicá-los.
Deus dá a abundância da terra que produz. Dá a inteligência ao homem para desenvolver técnicas cada vez mais sofisticadas a fim de produzir sempre mais. Infelizmente, porém, a distribuição é comprometida pelo egoísmo do ser humano que se volta para o lucro, como valor supremo, e não para a valorização e preservação da vida de seus semelhantes.
Deus faz todos os dias o milagre da multiplicação dos pães, porém, o milagre da distribuição que nós podemos fazer, Ele não faz. Deixa por nossa conta. O apóstolo São Tiago escreveu: “Se um irmão ou irmã estiverem nus, e precisarem do alimento cotidiano e algum de vós lhes disser; ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos, sem lhes dar o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará?” (Tg 2,15-16).
Hoje, ninguém pode ignorar que continentes inteiros apresentam pessoas torturadas pela fome, em especial os milhares de refugiados por inúmeras questões. Em especial são as crianças, anciãos e doentes que são vitimados pela fome, em uma sociedade do descartável.
As estatísticas hoje são alarmantes. No Brasil a fome vem aumentando na mesma proporção que aumenta o comércio de armas. Péssimo indício para o futuro sem paz que se preconiza: fuzil no lugar de pão!
Existem iniciativas generosas para debelar a fome no mundo, o trabalho da Organização Internacional da Alimentação e Agricultura (FAO) entre tantas merece destaque. Na Igreja Católica, o trabalho da Caritas Internacional, que está por toda parte, em ação através dos católicos. Em nossa Diocese de Santo André são inúmeras as iniciativas, fruto da generosidade dos fiéis em especial o trabalho do Vicariato da Caridade Social.
No entanto, isso não basta, como não bastam os investimentos tanto públicos como privados, para debelar a fome.
Escreveu o Papa São Paulo VI: “Não se trata apenas de vencer a fome, nem tampouco afastar a pobreza. O combate contra a miséria, embora urgente e necessário, não é suficiente. Trata-se de construir um mundo em que todos os homens, sem exceção de raça, religião ou nacionalidade, possam viver uma vida plenamente humana, livre de servidões que lhe vêm dos homens e de uma natureza mal tratada; um mundo em que a liberdade não seja uma palavra vã e em que o pobre Lázaro possa sentar-se à mesa do rico” (Populorum Progressio n. 47).
A fome, antes de destruir a criatura, torna-a desesperada. Por isso, não pode haver paz em uma sociedade onde, diante do supérfluo dos ricos, muitos passam fome de pão... e todos, muitas vezes, fome de Deus!
A gratidão é uma das virtudes mais negligenciadas. Dá-nos o Evangelho notícia a respeito. Quantos foram os cegos que passaram a enxergar depois do milagre do Nazareno? Quantos foram os que voltaram para agradecer? Confira-se.
Atribui-se a Napoleão, já no exílio na ilha de Santa Helena, ficar sabendo que alguém o difamava. Estranhou! Teria comentado: “Não me recordo de haver feito algum benefício a ele!”. Pois a ingratidão ocorre sempre em relação àquele que foi favorecido.
Há explicações para isso. O egoísmo humano considera obrigação de todos fazer o máximo pelo outro, que não tem o dever de agradecer. Mas há outro argumento de ordem psicológica. Aceitar que alguém mereça reconhecimento por um favor prestado é lembrar uma fragilidade. O ególatra se considera humilhado se tiver de se encarar como um humano que um dia necessitou dos préstimos de outro.
É próprio da fraqueza de caráter dos seres racionais esquecerem-se, rapidamente, das benesses recebidas. Assim que obtido o intuito ou objetivo, destina-se o fato ao mais submerso arquivo da inconsciência.
Diante da ingratidão, muitos se decepcionam. Acreditavam que os protestos de afeição e admiração fossem reais. Iludiram-se com o achego de quem apenas mirava a obtenção de algo.
É muito difícil para alguns que ocupam cargos ou funções consideradas nobilitantes, ou seja, aquelas que podem ajudar naturalmente o semelhante, defrontar-se com o ostracismo a que são relegados, assim que deixam o espaço funcional.
Sempre oportuno recordar o conto do asno carregando relíquias. O jumento fica envaidecido ante as reverências de quem acompanha a procissão, com o ostensório preso ao seu lombo. Na sua ingenuidade, acredita que os humanos se prostram de joelhos para homenageá-lo. Quando, na verdade, era a relíquia - ou o ostensório - que merecia a genuflexão.
Haverá o dia em que, despojado das vestes talares, ou da farda, ou da caneta que podia nomear, ele voltará ao estábulo. Aí, então, conhecerá os seus amigos. Que se reduzem drasticamente.
É bom não se iludir. Gratidão é joia raríssima. Quase como água límpida e fresca no deserto das vaidades.
As discussões pré - 7 de Setembro estavam fazendo o Brasil igual a todos os ruins do mundo. Contamos com mais de 40 partidos políticos, cada qual com seu ponto de vista, e seus interesses particulares e sem deles se afastarem, porque perder a boquinha de estar junto ao governo e receber suas benesses, não é motivo para estar brigando com a cúpula governamental. Por isso, estão ameaçando tirar seu apoio ao governo e fazendo nosso Presidente estar constantemente em maus lençóis, obrigando-o nomear este, eliminando aquele, mas sem dúvida ao invés de melhorar os objetivos mais necessários atuais e urgentes, estamos indo cada vez mais para o caos, fazendo com isso o Presidente perder cada vez mais prestígio e deixar ir para o brejo o nosso PIB. Notamos assim, cada vez mais o nosso povo sofrendo com a inflação subindo dos alimentos, aumento da pobreza, e a piora das atitudes governamentais e econômicas. Nossos deputados nem pensam em tomar atitudes para melhorarem os transtornos que dificultam a vida da população, principalmente na área policial onde observamos diariamente assaltos e mortes por simples roubos de celulares. Devia esses deputados fazer normais criando leis rigorosas para estes indivíduos, sem uso de poder Judiciário, indo direto para o trabalho forçado, prisões rigorosas, enfim tomar uma atitude pertinente, duradoura e efetiva, contra estes malandros de ruas. O dia da Independência diferentemente de outros anos, que era festivamente anunciado e comemorado, este ano antecipadamente já era litigioso. Ambiente cheio de questões políticas e agressivas, com palavreado atípico para o dia, vindo de todos os setores políticos e principalmente de nosso presidente com respostas equivalentes para a imprensa que expõe opiniões críticas ao governo deixando sem dúvidas a população preocupada com o proceder do Sr. Presidente. Por fim veio o dia da Independência, houve umas manifestações em todo o Brasil, felizmente sem nenhuma agressividade, cada qual expondo seu ponto de vista de maneira educada, com algumas críticas ao nosso presidente e ao seu modo de governar, agressivo, como ser o dono do poder. Porém, no dia seguinte, percebendo o desastre de suas palavras, com o auxílio do ex-presidente Temer, reconsiderou suas elucubrações. Falou ao público de maneira correta, preferindo conversar com todos civilizadamente, pedindo apoio de todos os brasileiros, o que esperamos que assim fosse até o final do governo e que seja realmente um presidente que saiba se relacionar e resolver as necessidades presentes e esqueça as suas picuinhas. O bom relacionamento independe de partidos, e é um imperativo primário para o bom conviver e resolver os problemas que surgem.
Sente solidão quem não procura a vida.
O sentido de solidão às vezes chega quando nos aposentamos ou quando acontece uma separação ou uma viuvez.
Tive um médico que dizia que tudo na vida era “cabeça”!
Que você enfrentando uma doença ou uma situação difícil na sua caminhada, a superação depende da cabeça de cada um.
Tenho amigas que ficaram sós por viuvez ou separação e.... vamos dizer assim... Enterraram-se vivas.
Com os homens é diferente. As carências que sentem em ter um lar vazio, dependem da mulher que é quem comandava a casa, mas muitos logo encontram uma companheira novamente. E existem muitas mulheres a procura de um braço para se apoiar.
É preciso perder o medo de ficar só. No momento com a pandemia, estamos ficando mais sós do que nunca. Tenho muitos amigos fazendo cursos pela internet, de algum assunto que interesse, ou reestudando idiomas que andavam escondidos lá no fundo do cérebro. Tocou uma música? Dancem ... cantem...
Ficando só vamos descobrindo nossa força interior.
Quantas coisas podemos fazer quando estamos sozinhos. Aquele livro de romance começado e que está embolorando num canto.
E a nossa caixa de fotos? Um bom momento para organizar e lembrarmos dos momentos tão especiais que ficaram registrados com essas imagens.
E aquelas receitas de culinária que íamos acumulando? Aquelas receitas que pegamos nos programas de TV e nunca experimentamos? Repassem para quem ainda está atuante.
Saudades de quando chegava a ir ao cinema três vezes numa semana. Hoje minhas tardes são filmes na Tv...comum ou Netflix e Prime.
E os amigos? É tão fácil hoje em dia simplesmente teclar alguns números do telefone e conversar com estes nossos queridos tão distantes, mas num momento tão próximos.
E a internet? ... esse é o meu vício. Com ela nunca me sinto só.
No passado encontrávamos amigos internautas em encontros em São Paulo. Ainda bem que os conservámos, pois continuamos diariamente em contato.
Tenho uma amiga que diz que não entende como posso conversar com pessoas que não conheço pessoalmente por meio das tecnologias atuais. Minha lista é bem extensa. Cada vez que clico seus nomes para enviar uma nova mensagem sei que do outro lado da telinha tenho um amigo. Atualmente o contato pessoal está difícil. Cada dia meu WhatsApp tem mais amigos que vão nos conectando. Considero o melhor meio de mantermos o contato, pois não nos expomos ao público em geral como o Facebook.
Por intermédio dessa modernidade deliciosa, falamos de nossos problemas, damos boas risadas, nos mantemos atualizados.
Para ninguém a vida é maravilhosa. Todos nós temos momentos onde temos que enfrentar grandes sofrimentos, mas, como dizia meu médico: -Cabeça...
Vejam as palavras de Flávio Gikovate. “A harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro de si mesmo. ”
E aí vocês me perguntam: -Onde anda a solidão?
Ela está na cabeça de quem não vive a vida!
Um abraço saudoso, Didi
(PS) nas semanas passadas escrevi sobre o Bar Expresso. O amigo e cronista do “nosso jornal” Dr. Enzo Ferrari, me ligou relembrando bons momentos junto aos colegas médicos da época, 1958 mais ou menos, em que se reuniam nesse ponto para criar a Associação de Médicos da cidade. Falei-lhe que a história é dele. Que seria muito bom todos nós, especialmente os batateiros, a conhecermos. Fica aqui meu pedido Dr. Enzo. Saudades...)
O venerado Padre Pio de San Giovanni Rotondo, nascido Francesco Forgione, em Pie-trelcina, Província de Benevento, regione da Campania, naItália, um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio, foi batizado com o nome de quem seria no futuro um grande seguidor de São Francisco de Assis. Em 27 de setembro de 1899, aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. Quando criança era muito assíduo e interessado com os ensinamentos de Deus, tendo inigualável admiração por Nossa Senhora e seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a tanta familiaridade, pois ficou marcado o aparecimento a ele quando recebeu pela primeira vez, em 1910, as dolorosas Chagas de Cristo. Desde pequeno seguiu os passos de seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto para os caminhos do Evangelho. Pregava às pessoas para que recorressem ao seu Anjo da Guarda, na busca de ajuda espiritual, motivo de estreitamento com a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja Católica a receber os estigmas do Cristo do Calvário. Aos quinze anos de idade, ingressou no noviciado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos da Família Franciscana, em Morcone, Província de Benevento, adotando o nome de Frei Pio. Em 1904, formulou os votos simples e, em 1907, a profissão dos votos solenes, frequentando estudos clássicos e de filosofia. Em 10 de agosto de 1910, foi ordenado padre no Duomo de Benevento. Nos primeiros anos como frei capuchinho padeceu de problemas de saúde que o obrigava constantemente a retornar à casa materna, para receber dela os cuidados para as frequentes e intensas dores no peito e nas costas, dores de cabeça, febres altas, problemas pulmonares e estomacais. Inexplicavelmente, quando retornava à ativa não sentia mais as dores que tanto o afligiam. De maneira carinhosa, chamava a mãe de Mamma Peppa. No ano de 1916, retornando às atividades, depois de várias licenças e chamados, foi reformado pelas constantes crises pulmonares e, por isso foi mandado para o Convento de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, Província de Foggia, na Puglia, lá permanecendo definitivamente. No dia cinco de agosto de 1918, soube o significado do fenômeno misticamente de transverberação, como a manifestação do recebimento de graça extraordinária que alguns santos recebem. Relatou que estava escutando as confissões dos jovens quando, de repente, assustou-se ao ver com os olhos da sua mente um visitante celestial que apareceu. Na mão, levanta algo que parecia uma lança larga de ferro, com ponta muito aguda, parecendo que saia fogo da ponta e que fundiu a lança violentamente na sua alma. Contou ainda que, apenas queixou-se e sentiu como que morresse. Pediu ao menino que estava no confessionário sair, porque sentia-se enfermo e não tinha forças para continuar, pois o martírio continuou até o dia sete de agosto. Em 20 de setembro de 1918, foi estigmatizado e desejando não chamar atenção para si próprio, suplicou a Deus para lhe tirar os sinais das chagas de Cristo, como resposta sumiram os sinais externos do estigma. Novamente, recebeu os sinais físicos estigmatizados, carregando aquelas dolorosas chagas que lhe causavam não somente dor física, mas também sofrimento psicológico e espiritual, tornando-se assim o centro das atenções. Nesse tempo, durante mais de cinquenta anos foram milhares de casos de bilocação relatados por pessoas e famílias que, em situação de grande perigo é grave ocorrência eram orientados e protegidos por um frade que, praticando os milagres, logo desaparecia, apesar de constar que Padre Pio estaria no Convento de Santa Maria das Graças, onde vivia. A grande veneração popular de grandes proporções, em razão dos carismas e existência dos milagres e curas milagrosas, dons espirituais que lhe são atribuídos, a bilocação, a levitação e os perfumes que exalava, foi reconhecido ao longo da história. Dentre as suas grandes obras, destaca-se a fundação da Casa Sollievo della Sofferenza (Casa Alívio do Sofrimento), destinada a aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias. Em que pese a demonstração de toda força espiritual, foi acusado de fraude e com muitas tentativas de desmoralizá-lo, sobre o aspecto das feridas estigmatizadas. Superado o episódio, foi beatificado em dois de maio de 1999, e canonizado em 16 de junho de 2002, pelo Papa João Paulo II, cuja festa litúrgica é 23 de setembro, pois falecido na data no ano de 1968. Assim pregava Padre Pio: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar.”
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