18 May 2024

O paulista Alison dos Santos se classificou neste domingo (1º) para a final dos 400 metros (m) com barreiras da Olimpíada de Tóquio (Japão). Candidato a medalha, o brasileiro cravou o melhor tempo da segunda bateria da semifinal, com 47s31, quebrando o recorde sul-americano da prova pela quinta vez no ano. Ele foi três centésimos mais veloz que a marca que estabeleceu em 4 de julho, na etapa de Estocolmo (Suécia) da Liga Diamante.

"Piu", como Alison é conhecido, fez o segundo melhor tempo geral da semifinal, atrás somente do norueguês Karsten Warholm, recordista mundial, que foi um centésimo mais rápido que o paulista. A final será na terça-feira (3), às 0h20 (horário de Brasília).

"Estou muito confiante para essa competição, treinei bastante, estou bem condicionado. Eu e meu treinador conversamos e ele disse que me daria o poder de decisão durante a prova, se eu iria correr a prova toda forte ou se eu iria escolher o momento para avançar. Achei que não estava fazendo uma prova tão boa até a oitava barreira, então eu resolvi não virar bem forte, mas quando passei ali me arrependi um pouco porque dava pra ter feito forte esse tiro com um resultado melhor. Mas estou muito feliz por me classificar para a final. A gente estava planejando isso, sonhado com isso e hoje se torna realidade", disse Alison, em depoimento à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

"O Warholm e o [norte-americano Rai] Benjamin são favoritos ao ouro, mas são oito classificados para a final e qualquer um pode levar a medalha. Eu tenho os meus amuletos da sorte, pessoas que me colocam no chão e me fazem entender que não posso deixar o nervosismo subir para a cabeça, tenho sempre de manter os pés no chão", completou Piu, projetando a disputa de terça-feira.

Outro brasileiro a competir no Estádio Olímpico de Tóquio neste domingo foi Paulo André Camilo de Oliveira. Principal velocista do país na atualidade, o paulista radicado no Espírito Santo terminou em oitavo lugar na terceira bateria da semifinal dos 100 m, com 10s31, ficando fora da final. Para se classificar, ele teria que superar a melhor marca da carreira (10s02), já que o pior tempo entre os finalistas - do nigeriano Enoch Adegoke - foi de 10s cravados.

"Minha prova foi bem estranha. Foi um tempo bem alto mesmo, eu sei. Tenho objetivo muito grande nos 100 m, sei que o Brasil apostava muito nesses nove segundos, mas Jogos Olímpicos são isso. Se os 100 m não permitem erro, os Jogos Olímpicos muito menos. É difícil porque trabalhamos muito até aqui. Tenho 22 anos. Nem que eu faça isso até os 80, ainda vou ganhar essa medalha um dia e correr abaixo dos dez segundos", lamentou Paulo André, também em entrevista à CBAt.

O velocista disputa o revezamento 4x100 m com a equipe brasileira, formada também por Felipe Bardi, Rodrigo Nascimento, Derick de Souza e Jorge Henrique Vides. As eliminatórias estão previstas para 23h30 desta quarta-feira (4). A final será às 10h50 de sexta-feira (6).

Após três edições seguidas vencidas pelo jamaicano Usain Bolt, hoje aposentado, o italiano Lamont Jacobs ficou com ouro nos 100 m, marcando 9s80. O norte-americano Fred Kerley (prata) e o canadense André de Grasse (bronze) completaram o pódio.

200 m: brasileiras miram semifinal

Ainda neste domingo, duas brasileiras participam das eliminatórias dos 200 m rasos. Ana Carolina Azevedo compete na primeira bateria, a partir das 22h30, enquanto Vitoria Rosa corre na quarta série, às 22h54.

 

Fonte: Agência Brasil 

Foto: Wagner Carmo - CBAt

A ginasta Rebeca Andrade conquistou neste domingo (1º) a primeira medalha de ouro na ginástica artística para o Brasil, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela venceu no salto e alcançou o lugar mais alto no pódio.

É a segunda medalha de Rebeca Andrade nos Jogos de Tóquio. Esta é a primeira vez que uma brasileira conquista mais de uma medalha nas Olimpíadas. 

Paulista de Guarulhos, Rebeca Andrade, de 22 anos, enfrentou diversas lesões, passou por três cirurgias no joelho e chegou a pensar em desistir do sonho olímpico. 

Foto: Dylan Martinez - Reuters - Agência Brasil

Última modificação em Domingo, 01 Agosto 2021 10:38

O Governador João Doria reabriu no sábado (31) o Novo Museu da Língua Portuguesa, reconstruído após um incêndio em dezembro de 2015. 

Após pouco mais de cinco anos, o espaço voltará a receber visitações a partir deste domingo (1º). “Momento muito significativo para a cultura e para a memória dos países da língua portuguesa. Transformamos a tragédia em renascimento, fizemos das cinzas o recomeço, devolvendo um museu de primeiro mundo que volta melhor, com mais recursos e mais tecnologia”, destacou o Governador.

A reconstrução do Museu foi estabelecida como prioridade pelo Governo de São Paulo. As obras começaram em 2017 e foram divididas em três fases: restauro do interior e das fachadas; reconstrução da cobertura destruída no incêndio; e intervenções de ampliação e melhoria. A partir de 2019, houve a implantação de conteúdo e experiências, iluminação externa e contratação de equipes.

O Governo de São Paulo, em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, recebeu o suporte de dezenas de parceiros e apoiadores. O investimento total foi de mais de R$ 85 milhões, incluindo a indenização do seguro e o patrocínio de diversas empresas, além do aporte do Estado e do apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, do ID Brasil e do Governo Federal, por meio da Lei Rouanet.

Todas as etapas da obra foram aprovadas por órgãos do patrimônio histórico como Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).

A solenidade contou com a presença de autoridades nacionais e internacionais, entre elas os Presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, o Ministro da Cultura de Angola, Jomo Francisco Fortunato, os ex-Presidentes brasileiros Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer e o Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, entre outras.

Imersão e tecnologia

Instalado na histórica Estação da Luz, no coração da cidade que tem o maior número de falantes de português no mundo, o espaço celebra a língua como elemento fundador da nossa cultura. O Museu está sendo devolvido ao público transformado, mantendo o perfil inovador e com ambientes ainda mais imersivos e tecnológicos.

O Museu apresentará nesta nova fase experiências inéditas como as novas instalações “Línguas do Mundo”, “Falares” e “Nós da Língua Portuguesa”. No térreo, a edificação foi aberta à estação, com o objetivo de estreitar a comunicação entre o espaço cultural e o público.

No terceiro piso, foi construído um terraço aos pés da Torre do Relógio. O espaço é dedicado ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que morreu em maio deste ano. O Museu também ganhou um Centro de Referência da Língua Portuguesa, com vai funcionar como um fórum de estudos, pesquisas e aproximação entre países lusófonos.

Infraestrutura segura

A reconstrução incorporou melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra incêndios, que superam as exigências do Corpo de Bombeiros. Entre as novas medidas, está a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) para reforçar o sistema de segurança contra incêndio.

No caso do Museu, os sprinklers não são uma exigência legal, mas foram uma recomendação dos bombeiros para trazer mais segurança. O espaço também recebeu recursos de acessibilidade física e de conteúdo e reabre com Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

Sustentabilidade

As diretrizes de sustentabilidade pautaram toda a obra, e o Museu obteve o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) — um dos mais importantes do mundo na área de construções sustentáveis — na categoria Silver.

Entre as medidas estão a adoção de técnicas para economia de energia na operação do museu, a gestão de resíduos durante as obras e a utilização de madeira que atende às exigências de sustentabilidade (certificada e de demolição).

Conteúdo renovado

Em sua exposição de longa duração, o Museu terá experiências inéditas e outras anteriormente existentes que marcaram o público em seus primeiros dez anos de funcionamento (2006-2015). Entre as novas instalações estão “Línguas do Mundo”, destacando 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; “Falares”, apresentando os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e “Nós da Língua Portuguesa”, um caminho pela presença do idioma no mundo e a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

As principais experiências seguem no acervo, como a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra línguas que influenciaram o português no Brasil; e a “Praça da Língua”, espécie de ‘planetário do idioma’ que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada em espetáculo imersivo de som e luz.

Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas e artistas gráficos, entre outros profissionais de países de língua portuguesa, incluindo nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela D’Alva e o documentarista Carlos Nader.

Entre os participantes de experiências presentes na expografia estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte Coutinho, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros, em instalações audiovisuais e interativas assinadas por produtoras como SuperUber, FeelScience, 32Bits e MobContent.

Já a exposição temporária de reabertura do Museu, “Língua Solta”, traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto e religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa.

Terraço Paulo Mendes da Rocha

Com a completa recuperação arquitetônica e readequação de seus espaços internos, o Museu manteve os conceitos estruturantes do projeto de intervenção original – assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006 – e ganhou aperfeiçoamentos.

No térreo, o museu abre-se à Estação da Luz, reforçando a comunicação com a cidade. Nos andares superiores, espaços foram otimizados, novos materiais introduzidos e mais salas instaladas. No terceiro piso, foi concebido um terraço com vista para o Jardim da Luz e para a torre do relógio.

O terraço homenageia o arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A nova versão foi concebida por Pedro Mendes da Rocha e desenvolvida nas etapas de projetos pré-executivo e executivo pela Metrópole Arquitetura, sob a coordenação de Ana Paula Pontes e Anna Helena Villela.

Visitações

Em sua primeira etapa de funcionamento, o Museu recebeu cerca de 4 milhões de visitantes e promoveu mais de 30 exposições temporárias. Houve homenagens a escritores como Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Machado de Assis e Fernando Pessoa, além do cantor e compositor Cazuza. A poesia contemporânea e a arte moderna também foram temas de mostras.

Durante a reconstrução, o Museu continuou em contato com o público por meio de atividades culturais e educativas, como as realizadas no Dia Internacional da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, desde 2017, e a mostra itinerante “A Língua Portuguesa em Nós”, apresentada em 2018 em Cabo Verde, Moçambique e Angola, na África; em Portugal e no Brasil.

Em 2020 e 2021, o Dia Internacional da Língua Portuguesa foi realizado de forma virtual, com série de eventos online que reuniram artistas de vários países de língua portuguesa.

A Coca-Cola FEMSA Brasil, maior engarrafadora de produtos Coca-Cola no mundo em volume de vendas, inaugura em Santo André o novo centro de distribuição com uma área total de 36 mil m² e capacidade para atender a demanda de 16 cidades da região do Grande ABC. O espaço conta com 5.225 posições de pallets e capacidade para 123 caminhões. Localizado na Avenida do Estado, região de fácil acesso para todo o Grande ABC, o centro de distribuição é considerado um benchmark de inclusão e acessibilidade ao iniciar suas operações com 40% das posições ocupadas por mulheres e pessoas com deficiência (PCDs).

"A Coca-Cola FEMSA Brasil atua com a missão de gerar valor econômico, social e ambiental nos lugares onde está presente. O CD de Santo André foi customizado para garantir o bem-estar e a saúde dos colaboradores e oferecer vantagens logísticas para nossos clientes em um dos maiores mercados consumidores do país. Teremos alta tecnologia e segurança para que possamos fazer entregas de excelência em todo o Estado", afirma Ian Craig, CEO da Coca-Cola FEMSA Brasil.

Reforçando as ações do Programa Inclusão e Diversidade, o Novo ABC nasce com 40% de mulheres no quadro de colaboradores, exercendo diversas funções como conferente, operadora de empilhadeira e motorista de caminhão, cargos historicamente dominados por homens na indústria de bebidas. Para ampliar a participação de pessoas com deficiência física, foram criados processos seletivos exclusivos e formação gratuita para a função de promotor de venda.

Outro diferencial é o sistema de prevenção de enchentes. A unidade possui duas caixas de retenção pluvial que, juntas, têm capacidade para armazenar 410 m³. Os reservatórios, construídos para receber apenas água de chuva, contarão com mecanismo de controle de vazão no sistema de saneamento público.

Covid

O avanço da vacinação não impediu que a Coca-Cola FEMSA inovasse ao oferecer aos colaboradores e parceiros um ambiente inteiramente adaptado para garantir o bem-estar e a saúde no cenário de pandemia, seguindo as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde). Logo na entrada, um sistema de câmeras termográficas faz a checagem de todas as pessoas que acessam a unidade, verificando automaticamente a temperatura e o uso de máscaras.

Todas as salas e os refeitórios já foram previamente planejados com medidas de distanciamento e os banheiros contam com sistema de acionamento automático por sensor, evitando o contato com as mãos. O sistema de ventilação e refrigeração está entre os mais modernos e utilizam tecnologia que possibilita a esterilização com lâmpadas UV, uso de recirculação e filtragem, visando impedir a propagação de vírus e de doenças respiratórias.

Além das medidas de prevenção em função do coronavírus, a unidade se destaca pela acessibilidade em todos os ambientes, garantindo a segurança e a integridade física de pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida. Outra novidade é a implantação de catraca de alto fluxo nos restaurantes. Com esse equipamento, aliado ao controle de acesso, é possível adequar as refeições ao número de colaboradores, evitando desperdícios. A unidade também possui coleta seletiva de lixo, incentivando a cultura de reciclagem entre os colaboradores.

Com a onda de frio chegando forte ao Estado de São Paulo, derrubando as temperaturas e assustando a população, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC decidiu focar as ações de solidariedade, que tem realizado desde o início da pandemia, na ajuda à população mais vulnerável, que não tem condições de se proteger e que mais sofre com o frio intenso. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, há previsão de temperaturas negativas e até possibilidade de geada na Região Metropolitana a partir de hoje. 

Nesta semana, a entidade lançou a Campanha “Aqueça companheir@s”, voltada para arrecadar, o mais breve possível, cobertores e agasalhos em bom estado. As doações podem ser entregues na sede do Sindicato, em São Bernardo, nas regionais (Diadema e Ribeirão Pires), ou nos Comitês Sindicais (CSEs) nas fábricas. Outra iniciativa foi a entrega ao Padre Júlio Lancellotti, reconhecido por sua dedicação ao atendimento da população em situação de rua na cidade de São Paulo, de uma Kombi seminova, comprada por meio de uma vaquinha virtual. 

O veículo que era utilizado pela Casa de Oração, comandada pelo pároco, não estava em boas condições. Sabendo disso, o Sindicato lançou a vaquinha e conseguiu arrecadas R$ 30.653,86. As doações vieram de trabalhadores da categoria, sindicatos, políticos que se sensibilizaram com a causa, anônimos e instituições como o Grupo Prerrogativas, que reúne advogados que defendem a democracia com justiça social. Com o reforço será possível fazer a distribuição de marmitas, cobertores e a retirada de doações. Segundo o religioso, o veículo antigo irá para conserto e o novo entra em ação imediatamente.  

O secretário-geral do Sindicato, Moisés Selerges, relata que em uma das visitas feitas ao padre, notou que a Kombi estava muito velha. “O padre Julio faz um trabalho muito bonito com as pessoas em situação de rua de São Paulo, que poucos fariam com a dedicação que ele faz. Então resolvemos organizar uma vaquinha virtual para comprar uma em melhores condições. E foi um sucesso”, comomora. 

O dirigente ressalta a importância da doação, mas também a tristeza pelo que boa parte da população brasileira vem passando. “De um lado, ficamos felizes com a entrega do equipamento novo para que ele possa realizar o trabalho dele, mas de outro lado vem a tristeza porque isso não era para estar acontecendo no nosso país, muita gente morando na rua, passando fome, desempregada”. 

Um dos organizadores da campanha do Agasalho, o diretor executivo Carlos Caramelo pede a participação de todos que puderem, para que seja possível atender o maior número de pessoas. “Devido à ausência de políticas públicas, mais uma vez, nos solidarizamos principalmente com a população em situação de rua e também com famílias pobres que viram seu poder de compra diminuir na pandemia. Muitos ficaram sem casa e tantos estão nas ruas hoje Precisamos ser empáticos e ajudar para que eles possam passar por essa onda de frio com um pouco de conforto”.  

Mortes por frio 

O frio intenso no final do mês passado tirou a vida de ao menos 12 pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo, segundo o Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo. As mortes ocorreram na madrugada do dia 30 de julho, quando os termômetros chegaram a 6º C na capital paulista. 

Entrega de doações arrecadadas em drive-thru 

Também nesta semana estão sendo entregues a entidades assistenciais da região as doações arrecadadas com o drive-thru realizado no sábado, no estacionamento da planta Anchieta da Volks. A ação, promovida pelo Sindicato em parceria com o Fusca Club ABC, arrecadou 4,5 toneladas de alimentos. Ao todo 1.006 carros, 14 motos e 2 bicicletas passaram pelo local, deixando suas contribuições. Além da doação de alimentos, também houve doações de cobertores, agasalhos e livros. 

Dando continuidade à celebração de aniversário de 144 anos de São Caetano, na quinta (29), a Prefeitura reinaugurou a Escola Municipal de Bailado Laura Thomé, após obras de revitalização. 

Na solenidade de reinauguração, o prefeito Tite Campanella destacou a importância da instituição de 55 anos de existência, concebida na gestão de seu pai, o prefeito Anacleto Campanella. “O conceito da Prefeitura de São Caetano do Sul era, e continua sendo, produzir a melhor formação, em todos os aspectos, para nossos jovens”, declarou o prefeito.

Além de professores, estudantes e familiares, a cerimônia de reinauguração contou com a presença de secretários, vereadores e de familiares da bailarina Laura Thomé, falecida em 1983 e eternizada no nome da escola. Sua irmã Diva Thomé e o sobrinho Talles Thomé Ramos receberam placa e flores em homenagem à artista. Muito emocionada, Diva relatou o choque pela morte da irmã, em decorrência de um assalto. “Agradeço ao prefeito por essa homenagem. Fico feliz que minha irmã seja lembrada não pela tragédia, mas pela arte e pela dança”, afirmou Diva.

Também foi homenageada a diretora Sandra Amaral, à frente da Escola de Bailado há 28 anos. A diretora agradeceu ao prefeito e a todos os servidores públicos que tornaram possível a realização da revitalização da escola, sob a gestão da secretária de Cultura Liana Crocco; secretário Iliomar Darronqui, da Sesurb (Secretaria de Serviços Urbanos) e Rodrigo Toscano, superintendente do Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental).

Sandra Amaral destacou, também, que a escola não parou nem um instante durante a pandemia de covid-19, mantendo as aulas de forma online durante todo o período. Na segunda-feira (2/8) serão retomadas as aulas presenciais, com cerca de 60% dos alunos.

Após o descerramento da placa e o desenlace da fita inaugural, todos os participantes foram convidados a assistir à apresentação de uma aula de balé com alunas formandas de 2021, estudantes do 9º ano.

A escola atende moradores de São Caetano a partir de 7 anos, em um curso de 8 anos, com aulas três vezes por semana. As matrículas são anuais e abertas, geralmente, ao final de cada ano. Mais informações sobre cursos podem ser obtidas pelo telefone (11) 4238-1999.

Última modificação em Domingo, 01 Agosto 2021 10:19

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