07 May 2024
Folha Do ABC

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Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

A Prefeitura de São Bernardo segue referência no atendimento à população em situação de vulnerabilidade. Um dos serviços de destaque é a distribuição de leite fortificado às crianças e idosos nos Centros de Referência da Assistência Social (CRASs) por meio do Programa Viva Leite, em parceria com o Governo do Estado. A ação é pioneira no ABC e já beneficia 250 famílias da cidade.

Em visita ao CRAS Alvarenga, na sexta (25), o prefeito Orlando Morando observou que o bom relacionamento com o Governo do Estado permitiu essa inovação. “Até então, as famílias vinham sendo atendidas somente pelas entidades filantrópicas, um trabalho importante. Agora, a Prefeitura incorporou esse serviço, repassando às famílias cadastradas o leite fornecido pelo Estado. Agradeço a secretária de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo, Célia Parnes, por mais essa parceria em prol daqueles que mais precisam”.

Conforme explica o secretário de Assistência Social de São Bernardo, André Sicco, trata-se de mais uma ação importante e fundamental que prioriza o combate da fome. “Esse é mais um incremento na Política de Segurança Alimentar de São Bernardo, beneficiando idosos e crianças em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar da nossa cidade”, diz.

Moradora do bairro Alvarenga há cerca de 10 anos, a dona de casa Elza Batista Pereira ressalta a importância do leite recebido para a família. “Ainda não sou aposentada, apesar de estar com 65 anos, então meu marido e eu precisamos dessa ajuda no dia a dia. É muito bom”, comenta. A moradora Ana Paula Tobias de Lima também celebra o benefício. “Estou desempregada e tenho três filhos para criar. É uma ajuda e tanto”, complementa.

REDE ASSISTENCIAL – São Bernardo conta, atualmente, com cinco Centros de Referência da Assistência Social (CRASs): Ferrazópolis/Montanhão (Rua Tiradentes, 1.555), Alves Dias (Rua João Batista Capitânio, 160), Alvarenga/Batistini (Rua Ministro Nelson Hungria, 134), Riacho Grande (Avenida Amazonas, 460) e Centro (Rua Antônia Benedita do Nascimento, 2), além do Polo Avançado da Secretaria de Assistência Social - Núcleo Santa Cruz e Povos Indígenas (Rua Hugo Vieira Pinto, 380).

Os CRASs são a porta de entrada das famílias em situação de vulnerabilidade aos serviços assistenciais ofertados pela Prefeitura e oferecem desde orientações até atendimentos para garantir o acesso da população aos benefícios.

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A invasão da Ucrânia por tropas russas pode produzir impactos econômicos a mais de 10 mil quilômetros de distância. O Brasil pode sentir os efeitos do conflito por meio de pelo menos três canais: combustíveis, alimentos e câmbio. A instabilidade no Leste europeu pode não apenas impactar a inflação como pode resultar em aumentos adicionais nos juros, comprometendo o crescimento econômico para este ano ao reduzir o espaço para a melhoria dos preços e do consumo.

Segundo a pesquisa Sondagem da América Latina, divulgada nesta semana pela Fundação Getulio Vargas (FGV), as turbulências na Ucrânia devem agravar as incertezas que pairam sobre a economia global nos últimos meses. No Brasil, os impactos deverão ser ainda mais intensos. Uma das razões é a exposição maior aos fluxos financeiros globais que o restante da América Latina, com o dólar subindo e a bolsa caindo mais que na média do continente.

A própria pesquisa, que ouviu 160 especialistas em 15 países, constatou a deterioração do clima econômico. Na média da América Latina, o Índice de Clima Econômico caiu 1,6 ponto entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano, de 80,6 para 79 pontos. No Brasil, o indicador recuou 2,8 pontos, de 63,4 para 60,6 pontos, e apresentou a menor pontuação entre os países pesquisados.

Grande parte da queda atual deve-se ao Índice de Situação Atual, um dos componentes do indicador, que reflete o acirramento das tensões internacionais e o encarecimento do petróleo no início de 2022. O outro componente, o Índice de Expectativas, continuou crescendo, tanto no continente como no Brasil, mas a própria FGV adverte que o indicador que projeta o futuro também pode deteriorar-se caso o conflito entre Rússia e Ucrânia se prolongue.

Canais

Segundo a FGV, existem diversos canais pelos quais a crise entre Rússia e Ucrânia pode chegar à economia brasileira. O principal é o preço internacional do petróleo, cujo barril do tipo Brent encerrou a semana em US$ 105, no maior nível desde 2014. O mesmo ocorre com o gás natural, produto do qual a Rússia é a maior produtora global, cujo BTU, tipo de medida de energia, pode chegar a US$ 30, segundo disse nesta semana em entrevista coletiva o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Rodrigo Costa.

O Brasil usa o gás natural para abastecimento das termelétricas. Para o diretor da estatal, a perspectiva é que a elevação dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano possa compensar, pelo menos nesta fase de início de conflito.

Em relação à gasolina, a recuperação da safra de cana-de-açúcar está reduzindo o preço do álcool anidro, o que também ajuda a segurar a pressão do barril de petróleo num primeiro momento. Desde novembro do ano passado, o litro do etanol anidro acumula queda de 24,6% em São Paulo, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo.

As maiores pressões sobre combustíveis estão ocorrendo sobre o diesel, que não tem a adição de etanol e subiu 3,78% em janeiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial.

Alimentos

Outro canal pelo qual a guerra no Leste europeu pode afetar a economia brasileira são os alimentos. A Rússia é a maior produtora mundial de trigo. A Ucrânia ocupa a quarta posição. Nesse caso, o Brasil não pode contar com outros mercados porque a seca na Argentina, tradicionalmente maior exportador do grão para o Brasil, está comprometendo a safra local.

A crise no mercado de petróleo também pressiona os alimentos. Isso porque a Rússia é o maior produtor mundial de fertilizantes, que também são afetados pelo petróleo mais caro. Atualmente, o Brasil compra 20% dos fertilizantes do mercado russo. O aumento do diesel também interfere indiretamente no preço da comida, ao ser repassado por meio de fretes mais caros.

Dólar e juros

O terceiro fator pelo qual a crise entre Rússia e Ucrânia pode impactar a economia brasileira será por meio do câmbio. O dólar, que chegou a atingir R$ 5 na quarta-feira (23), fechou a sexta-feira (25) a R$ 5,15 após a ocupação de cidades ucranianas por tropas russas. Por enquanto, os efeitos no câmbio são relativamente pequenos porque o Brasil se beneficiou de uma queda de quase 10% da moeda norte-americana no acumulado de 2022. O prolongamento do conflito, no entanto, pode anular a baixa do dólar no início do ano.

Nesta semana, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse que o Brasil está preparado para os impactos econômicos da guerra. Segundo ele, o país tem grandes reservas internacionais e baixa participação de estrangeiros na dívida pública, o que ajudaria a enfrentar os riscos de uma turbulência externa prolongada.

No entanto, caso o dólar continue a subir e a inflação não ceder, o Banco Central pode ver-se obrigado a aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) mais que o previsto. Nesse caso, o crescimento econômico para este ano ficaria ainda mais prejudicado. Na última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado elevaram a projeção anual de inflação oficial para 5,56% em 2022. Essa foi a sexta semana seguida de alta na estimativa. A previsão de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em apenas 0,3% neste ano. (Agência Brasil)

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A pandemia acelerou em 2022 e, com isso, o cenário de incertezas é cada vez mais presente e está ocupando um espaço gigante na forma de gerenciar as empresas. Os profissionais de RH estão aprendendo na marra a lidar com o novo que agora é costumeiro. É o que Paulo Sardinha, presidente da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) Brasil, sinaliza.

“Nós temos que lidar com o possível fim da pandemia no futuro e também a sua atual expansão e seus diferentes impactos no dia a dia e também no ambiente corporativo. Na vida, a gente até tenta prever as coisas. Tentamos prever, por exemplo, se irá ou não chover no dia seguinte. Não é uma adivinhação, é se planejar, caso aconteça. É exatamente o que o mundo empresarial está tentando fazer”.

Paulo explica que há três raciocínios possíveis nesse caso: tentar prever, se planejar e se preparar para o que possa acontecer. “As organizações se planejaram para voltar ao trabalho da maneira x ou y, sobretudo a partir de janeiro, seguindo os protocolos de segurança, mas estar preparado com planos B e C é fundamental, pois estamos em uma vivência de incerteza”.

É o que o Banco Toyota do Brasil, por exemplo, está vivendo. A instituição adotou o home office em março de 2020 e, no dia 6 de dezembro de 2021, criou uma política de modelo híbrido, na qual os colaboradores deveriam trabalhar apenas oito dias por mês presencialmente. O banco decidiu, oficialmente, adotar o modelo híbrido de trabalho. A recomendação geral era que, diariamente, as equipes não ocupassem mais de 50% da capacidade total do escritório, que é de 145 postos.

Os oito dias eram controlados por um novo aplicativo, chamado “Desk4Me”, criado especialmente para esta finalidade no ano passado. O colaborador podia acessar o app pelo celular e reservar um lugar para trabalhar na data desejada. Ao chegar ao local de trabalho, é possível realizar uma espécie de check-in, confirmando sua chegada por meio de um QR CODE disponível na bancada.

“Estávamos começando a testar o modelo híbrido, mas sempre deixamos claro que é uma política que, conforme as necessidades, será rediscutida e faremos alterações”, explica Maria Teresa Bertoldi, superintendente de Recursos Humanos do Banco Toyota.

Mas a estratégia durou pouco tempo diante do avanço da pandemia. O modelo híbrido foi encerrado no dia 24 de dezembro e todos os cerca de 180 funcionários da empresa voltaram ao home office todos os dias. “Estamos sempre bastante ligados nas informações e temos uma assessoria do plano de saúde que também nos orienta sobre o que fazer ou não, e já estava previsto que as festas de final de ano trariam esse cenário de aumento de casos dos vírus circulando. Então, preferimos nos precaver e interromper o modelo, pensando sempre em um dos pilares da nossa instituição, que é o bem-estar do funcionário”, explica Bertoldi. Agora, o modelo híbrido foi interrompido e não tem nem data para voltar novamente. O banco segue monitorando a situação da pandemia para retomar sua estratégia.

Para Paulo, essas mudanças impactam diretamente os modelos de liderança e de estratégia de cada empresa. “Precisamos aprender a trabalhar com prejuízo, pois não há uma solução perfeita. Há muitas pessoas que não conhecem pessoalmente os integrantes da sua equipe e isso permanecerá assim por enquanto”.

MODELO HÍBRIDO DE TRABALHO

Já a ideia inicial da corretora MDS Brasil, com o aumento da curva de contágios no final do ano, o seu RH determinou que houvesse um retorno gradual. O plano seria o sistema híbrido, 3 vezes por semana no escritório e 2 dias em home office. ”Antes da volta dos novos casos, a ideia era que 70% das posições fossem preenchidas”, explica Luciana Lopardo, diretora de RH da empresa.

A empresa conta com um comitê de saúde composto por áreas distintas onde, em seu corpo de colaboradores, há também profissionais da área médica e é dividido em duas frentes: uma com olhar mais técnico, e outra com olhar interno. A equipe técnica é formada por lideranças que trazem as percepções das equipes frente às questões. Já a equipe de assuntos internos realiza estudos e levantamentos para verificar se faz sentido voltar presencialmente ou não, além de monitorar, em parceria com colaboradores (hospitais, por exemplo) como estão as demandas: se estão diminuindo ou aumentando as entradas aos prontos socorros, entre outras ações.

Mesmo com esse retorno adiado, Luciana afirma que a empresa já está preparada para a volta: “nosso comitê de saúde já preparou algumas ações de qualidade de vida como os kits de formalização ao híbrido, entre outras. A MDS vem acompanhando a ‘curva’ e diante destes índices, vimos que ainda não seria o momento ideal para voltar. Agora, estamos monitorando constantemente e quando diminuírem os índices consideravelmente, e as pessoas sentirem-se confortáveis em retornar, poderemos iniciar de forma híbrida”, diz.     

O especialista da ABRH explica que os modelos de trabalhos estão totalmente associados aos desempenhos e resultados das empresas. “É indiscutível que existe uma produtividade que vem da interação social e presencial, de estar em volta de uma mesa com o mesmo propósito e valores. Isso nós vamos demorar um pouco mais para alcançar novamente. Mas não enxergo isso como prejuízo, porque nós já aprendemos a lidar com este cenário e algumas empresas até concluíram que não tiveram sua produtividade impactada, porque foram substituídas por outras, como não perder horas em um engarrafamento”.

Diversas ações foram criadas pelo Banco Toyota, por exemplo, para que o home office fosse possível, produtivo e seguro para seus funcionários, como programas de treinamentos, disponibilização de recursos de tecnologia para comunicação como notebooks, monitores, teclados, fones de ouvido, além de itens para garantir a ergonomia no trabalho, como cadeiras, apoio para pés e suporte para computador, garantindo o máximo de conforto na rotina dos profissionais. O Banco também garante um valor em dinheiro para cobrir qualquer outro custo que o colaborador tenha. Como resultado, a produtividade das equipes aumentou e, em 2021, o banco bateu seu recorde de faturamento no Brasil.

Teresa ressalta ainda que o comunicado enviado internamente informa a suspensão das idas ao escritório por tempo indeterminado, mas reforça que tudo será reavaliado assim que possível. “O modelo híbrido, em comparação ao 100% home office, nos ajuda a manter a cultura da empresa viva e isso é excelente para ambos os lados. O Banco Toyota certamente vai adotar esse modelo como política daqui para frente”.

Para Paulo, por enquanto, será mais do mesmo até que a retomada seja possível. “Até porque, pode ser que daqui a alguns meses consigamos retomar o presencial e uma semana depois todos devam voltar para suas casas. Os médicos estão em busca de novas informações, mas todos os indicadores são incertos. Então, a grande questão daqui para frente é: como se preparar com tantas incertezas? Como vamos nos preparar para o que nós não sabemos e ainda não aconteceu?”

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    O ABC Aprendiz - Centro Social de Educação para o Trabalho, desde a sua fundação, já formou e incluiu no mercado de trabalho mais de 30 mil jovens, atuando com cerca de 1.200 deles por ano.

   A organização sem fins lucrativos, fundada em 1962 como Corpo de Patrulheiros Mirins de Santo André. É administrada pelo Rotary Club de Santo André, que atende gratuitamente jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica da região do ABCDM. Mesmo com os impactos que a pandemia trouxe, como a queda na receita e a diminuição de contratações, a instituição continua desenvolvendo o trabalho na busca transformar o futuro dos jovens.

   “Desde nossa fundação em 1962, o foco foi proporcionar aos menos favorecidos a oportunidade de ser um cidadão, diminuindo a desvantagem social e fomentando a geração de renda através do trabalho. O foco sempre foi na questão comportamental, o que hoje chamam de soft skills, transmitindo aos nossos jovens nossos valores fundamentais como ética, respeito, confiança e disciplina”, afirma Newton Porchia, atual presidente da ABC Aprendiz. A diretoria da instituição é totalmente voluntária e todos têm suas principais atividades fora do local.

   Durante a pandemia, o ABC Aprendiz sofreu muitos impactos, como queda na receita e a diminuição do número de jovens incluídos no mercado de trabalho, pela paralisação das empresas. “Até o início de 2020, atuávamos exclusivamente de modo presencial e, em razão da pandemia, precisamos adotar novas tecnologias e soluções digitais, sendo fundamental reinventarmos nossas práticas sociais e pedagógicas. Também tivemos um aumento em torno de 91% na procura e inscrições para os programas”, relata o presidente Newton. Buscando atender um número maior de jovens e adolescentes, a organização decidiu adotar permanente o modelo híbrido de qualificação profissional de jovens e adolescentes, trazendo soluções para parte da demanda reprimida.

   Newton ressalta a importância de programas como o ABC Aprendiz na sociedade. “Os jovens de hoje, principalmente os em condição de vulnerabilidade, não têm a base emocional e uma estrutura familiar que direcione suas ações pensando de forma ao crescimento pelo esforço pessoal. A única forma de melhorarmos nossa sociedade é darmos educação com apoio emocional e direcionarmos essa juventude para o caminho do trabalho e das realizações pelo esforço pessoal. Só assim estaremos recolocando esses jovens no caminho de se tornarem cidadãos”, diz.

   Para participar do projeto, é necessário estar atento às inscrições. Elas acontecem duas vezes ao ano e são voltadas para jovens e adolescentes de 15 a 21 anos, estudantes do ensino médio (ou já ter concluído) e residentes de toda região do ABCDM. Mais informações pelo site: www.abcaprendiz.org.br/

Prêmios - O ABC Aprendiz possui o selo ONG Transparente e nos anos de 2018 e 2020 foi reconhecida como uma das 100 Melhores ONGs do Brasil, pelo Instituto Doar e Rede Filantropia. Em 2019 recebeu o Prêmio Salvador Arena de Gestão Profissional e, em 2021, o Prêmio Santo André de Excelência em Gestão. Foi também reconhecida como um dos 100 melhores Fornecedores para RHs, pela GRH e premiada, pelo Gupy destaca, como um RH que inspira. Também neste ano, recebeu a certificação A+, do Selo Doar.            

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São Bernardo teve o privilégio de ser a primeira cidade do Brasil a ter uma Cidade da Criança, considerada por muito tempo o parque temático do país. Era o cartão de visita de São Bernardo e recebia visitantes até de outros estados brasileiros. Teve o seu auge nas décadas de 70 e 80 e os visitantes ficavam tão encantados com as atrações que muitos deixavam de lavar as mãos por algum tempo, para guardar a lembrança do icônico carimbo que era marcado nas mãos ao entrarem no parque.

As atrações eram muitas e algumas tão inovadoras para a época que faziam estrondoso sucesso de afluência, medido pelas filas de entrada nos brinquedos como, por exemplo, o Submarino Humaitá, o Avião das Aerovias Marmelópolis, etc. A época de ouro da Cidade da Criança alegrou milhares de crianças e adultos e deixou uma sensação de saudosismo em muita gente. Ela passou por altos e baixos, e o brilho das décadas de 70 e 80 já não existe mais, embora os atuais permissionários, se esforcem em fazer com que ela continue como um ícone de diversão atualizada com atrações seguras e atrativas que ofereçam  encantamento aos visitantes.

Quem conta  toda a história em seu novo livro intitulado “CIDADE DAS CRIANÇAS UMA HISTÓRIA DE MUITAS INFÂNCIAS” é o escritor e historiador Manuel Filho, que há alguns anos vem desenvolvendo o projeto e o concluiu no outono de 2021 em plena pandemia. Nascido em 1968, em São Bernardo, (SP), é um intelectual que se dedica de corpo e alma à literatura, ao teatro e a música como compositor e cantor. Sua trajetória literária tem em torno de 60 livros publicados por editoras como, Melhoramentos, Ática, Saraiva, entre outras. Foi agraciado com o prêmio Jabuti e já teve como parceiros Mauricio de Souza e Ziraldo no livro MMMMM.  “Cidade da Criança Uma Historia de Muitas Infâncias”, é talvez o melhor retrato histórico da Cidade da Criança e, quem a conheceu, vai certamente se emocionar ao lembrar a felicidade que era ir com os pais e amigos passar um domingo naquele parque temático. Lançado em plena pandemia, sem noite de autógrafos, esta produção independente apoiada pela Lei Aldir Blanc, já está sendo mais um sucesso literário de Manuel Filho. Além de toda narrativa, o livro contem 101 fotos que ilustram toda a história. Vale a pena conferir mais este trabalho de um intelectual são-bernardense que vibra com sua cidade e luta com suas ferramentas para que ela seja cada vez melhor através da cultura.

(por Leopoldo Inglez)

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O regime de trabalho intermitente, regulamentado na Reforma Trabalhista, tem se revelado um importante aliado dos negócios, especialmente nas atividades do comércio e serviços. Além da segurança jurídica para quem deseja contratar, a lei atende os trabalhadores, que têm todos os direitos da CLT garantidos nesta modalidade. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a modernização das leis laborais trouxe uma excelente oportunidade de inserção do trabalhador por meio do trabalho intermitente, antes executado de maneira precária e desprotegida. A geração de empregos celetistas intermitentes cresceu 26,3% no ano passado, em comparação a 2020.
 
A segurança jurídica no âmbito das relações do trabalho, com leis claras e previsíveis, estimula a atração de investimentos – ou seja, em última instância, a geração de empregos, ainda que a geração de vagas esteja relacionada a outros fatores de ordem econômica. Mesmo assim o fato é que a regulamentação do trabalho intermitente estimulou a geração de empregos.
 
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2021, as vagas de intermitentes cresceram 6,6%, em comparação a 2019. Somente no ano passado, foram 91,3 mil postos de trabalho criados na modalidade. Eles correspondem a 3,3% do total de empregos com carteira assinada criados no País. No entanto, ao se considerar o saldo desde novembro de 2017, o emprego intermitente responde atualmente por 9% dos 3,381 milhões de postos de trabalho gerados. Ressalta-se, adicionalmente, que até o fim de 2019, o Caged contava com metodologia distinta da atual.
 
Dentre os setores econômicos que lideram a criação de empregos intermitentes, desde a implementação da reforma, estão os serviços (162 mil vagas) e o comércio (50 mil). Juntos, eles respondem por quase 70% dos empregos gerados na modalidade. Em 2021, o setor de serviços gerou 60,8 mil vagas intermitentes, cerca de dois terços do total.
 
Reforma trouxe segurança jurídica para contratar
Um dos motivos pelo quais este regime é positivo para a geração de vagas no mercado de trabalho é o da segurança jurídica. Antes da reforma, os trabalhadores não tinham direito algum, sem contar a severa insegurança jurídica para quem desejava contratá-los. Foi a segurança jurídica um dos fatores de aumento da contratação do trabalho intermitente. 
 
Além disso, o regime representa uma opção para atender à sazonalidade das empresas, parte das necessidades de adequação do quadro de empregados de acordo com a necessidade. É o que ocorre nos setores de comércio e serviços, altamente beneficiados por essa possibilidade de contratação, por exemplo, em datas comemorativas, nas quais é necessário ampliar o quadro de empregados para atender à demanda de clientes ou aumentar a produção das empresas.
 
Por apresentar alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade (determinados em horas, dias ou meses), o regime também é ideal para as empresas que exigem flexibilidade em relação à carga horária. Outro aspecto positivo é que o empregador pode contatar diretamente o trabalhador, sem a necessidade de recorrer às empresas de terceirização. Além disso, o trabalho intermitente representa a possibilidade de manter postos de trabalho preenchidos durante períodos de ausência de empregados efetivos que estejam em férias ou licença médica, por exemplo.
 
Direitos garantidos
A modalidade intermitente se dá mediante o vínculo empregatício, sendo que os trabalhadores estão protegidos pelas garantias da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Desta forma, a lei assegura que, ao fim de cada período de prestação de serviços, o empregador quite os direitos trabalhistas, consignados do termo de rescisão do contrato de trabalho. Dentre eles, férias proporcionais com acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado, entre outros.
 
Além disso, a empresa é obrigada a recolher a contribuição previdenciária e realizar o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), decorrentes da remuneração do período de serviço, com base no salário pago mensalmente. Ao trabalhador intermitente, também é assegurado o período de férias. Portanto, a cada 12 meses de trabalho, ele tem direito a desfrutar de um mês de descanso, para o qual não deve ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços como intermitente.
 
O trabalhador recebe o salário por hora trabalhada, visto que pode ser contratado para realizar a atividade por períodos curtos. Entretanto, como pode optar por trabalhar algumas horas, receberá somente por estas, embora se respeite o valor nominal da hora do salário mínimo. Portanto, não há que se falar em precarização das relações de trabalho.

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O Sistema de Valores a Receber (SVR), que permite a consulta a valores esquecidos em bancos e outras instituições financeiras está disponível desde 14 de fevereiro, por meio do site valoresareceber.bcb.gov.br. O resgate dos valores, no entanto, requer a utilização de um smartphone, conforme orienta o Procon Consórcio ABC.

O cadastro para ter a conta é gratuito e pode ser feito na área de login do porta Gov.br ou pelo aplicativo Gov.br, disponível para usuários de dispositivos móveis dos sistemas Android e iOS.

Existem três níveis de login no portal Gov.br: bronze, prata ou ouro. Eles variam conforme o nível de segurança e a complexidade do serviço público pedido. Para resgatar o dinheiro esquecido nas instituições financeiras, será exigido nível prata ou ouro.

Para progredir na plataforma Gov.br como prata ou ouro é necessário utilizar um celular, explicou o coordenador do Procon Consórcio ABC, Victor Paulo Ramuno.

“Pelo site ou mesmo presencialmente, o cadastro atinge apenas o nível menor, o bronze, que somente está habilitado para consulta. A progressão para prata somente se dá por meio de internet banking. Para ouro, é preciso certificação digital ou uso do aplicativo. Em ambas as possibilidades, há a necessidade de um celular com acesso à internet”, explicou.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

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A presença de mulheres em alguns setores, como o automotivo, é muito discreta. Infelizmente, ainda hoje, encontramos poucas mulheres pintoras, reparadoras ou polidoras em empresas de funilaria de carros e no mercado automotivo de maneira geral.

Pensando em como resolver a falta de mulheres neste mercado, a Norton Abrasivos, do grupo Saint Gobain, se juntou com a AkzoNobel e desenvolveram o projeto “Mulheres na Cor”. O objetivo é capacitar mulheres em condição de vulnerabilidade e com dificuldade de recolocação no mercado de trabalho, criando um ambiente de oportunidade para que elas se sintam acolhidas, protegidas e em processo de reconstrução de suas vidas.

O projeto-piloto formou 14 mulheres, que ao longo de três meses receberam treinamento de capacitação técnica, reparação automotiva e colorimetria. Além da capacitação técnica, as mulheres selecionadas receberam subsídio para o deslocamento, alimentação, roupas e EPIs.

As mulheres foram selecionadas com o apoio de duas ONGs, Hamburgada do Bem, em Guarulhos (SP), onde está localizada a sede da Norton Abrasivos, e Aldeias Infantis SOS, em São Bernardo do Campo (SP), próxima à AkzoNobel.

“Ficamos muito felizes em participar do processo de transformação da vida destas mulheres. O objetivo do projeto é capacitar e empregar mulheres no segmento automotivo, ramo que ainda é marcado pela presença predominante de homens. Essa ideia é mais uma forma de mostrar que a Norton, a Saint Gobain e seus parceiros acreditam que lugar de mulher é onde ela quiser. Ajudá-las a encontrarem dignidade, autoestima e autonomia foi transformador para a gente também”, comenta Mirca Neves, Gerente de Vendas Automotivo, que prevê que pelo menos mais duas turmas serão abertas em 2022.

Além da Norton Abrasivos, o “Mulheres na Cor” contou com a parceria da AkzoNobel, Bela Tintas, Liberty Seguros, Instituto Localiza, Senai, Sigma e Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo).

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Uma ave urutau (Nyctibius griseus) e um pássaro coleirinho (Sporophila caerulescens) foram vítimas de caça ilegal em uma área do Parque do Pedroso, que é uma Unidade de Conservação e cuja prática, portanto, é crime ambiental. Após denúncia de um frequentador do local, os infratores foram pegos em flagrante pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e pela Polícia Ambiental. Os responsáveis foram encaminhados ao 6º Distrito Policial de Santo André na noite da última sexta-feira (25) e podem receber multas que somam mais de R$ 12 mil.
 
O urutau foi encontrado ainda com vida, mas não sobreviveu após sofrer várias lesões causadas com ataques por pedras. “O coleirinho será encaminhado ao Craspet (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres do Parque Ecológico do Tietê) para ser reabilitado e posteriormente solto”, explica a bióloga e encarregada do Departamento de Proteção e Bem-estar Animal da Prefeitura de Santo André, Daniela Freire.
 
A Polícia Ambiental apreendeu dois facões, sete pedras, um estilingue, uma gaiola, uma faca pequena e uma mochila. A testemunha do crime ambiental também informou que os indivíduos mataram uma cobra e depois a jogaram na vegetação. A equipe do Semasa tentou localizá-la, mas até a tarde deste sábado a serpente ainda não havia sido encontrada.
 
O Parque do Pedroso é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral desde 1998. A caça de animais, assim como a pesca e o nado nas lagoas do parque, é crime ambiental. A multa varia entre 500 a 10.000 FMPs (Fator Monetário Padrão), ou seja, entre R$ 2.146,25 e R$ 42.925,00.
 
“A equipe do Semasa que cuida do Parque do Pedroso, assim como a Polícia Ambiental, realiza fiscalizações para preservar a flora e a fauna e combater irregularidades, mas nós também contamos com o apoio dos frequentadores do local. Se alguém verificar capturas e maus-tratos de animais dentro do parque e demais crimes contra o meio ambiente é importante denunciar”, explica o superintendente do Semasa, Gilvan Junior. 
 
A denúncia pode ser feita de forma sigilosa pelo site (www.semasa.sp.gov.br) ou pela Central de Atendimento da autarquia (0800 4848 115 ou 4433-9300). O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.
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Durante o mês de março, cooperados e clientes poderão realizar uma série de exames com preços diferenciados e avaliações gratuitas na sala de saúde NeoCare da Coop Drogaria Bandeiras. O espaço está localizado na Av. Dom Pedro II, 217, em Santo André. Para realizar qualquer procedimento, é necessário fazer previamente o agendamento pelo WhatsApp (11) 95306-3895 ou no portal: https://coop-sp.coop.br/agendamentos.

Entre os serviços gratuitos estão restrições do organismo, entre 1º e 15 de março - para identificar hipersensibilidade e intolerância alimentar;  avaliação de estresse - entre os dias 16 e 31 de março. Além disso, os usuários de medicamentos para diabetes, com mais de 45 anos de idade, também poderão aproveitar valores diferenciado para o combo de teste de hemoglobina glicada e glicemia.

Para o público feminino, haverá desconto especial para avaliação corporal completa e aferição de pressão arterial combinados. Todas as vacinas continuam com 10% de desconto, como nos meses anteriores.

A sala de atendimento farmacêutico NeoCare é fruto de uma parceria da Coop com o Laboratório Neo Química e com a Ponto Care. Dividido em dois ambientes, o espaço acompanha as normas de segurança exigidas pela Vigilância Sanitária onde farmacêuticos capacitados realizam aplicação de vacinas e operam uma série de serviços. Lá também está centralizada a comercialização de medicamentos de alta complexidade, indicados para tratamento oncológico, infertilidade, emagrecimento e diabetes, por exemplo. A drogaria funciona 24 horas e todos os serviços deves ser agendados previamente. 

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