02 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Custo
As motociatas realizadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em capitais de todo o País, tinham custo de R$ 100 mil, em média, por edição, aos cofres públicos. Foi o que revelaram as notas fiscais que descrevem os gastos com o cartão corporativo do ex-presidente. Bolsonaro era acompanhado por cerca de 300 militares. As notas foram consultadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, em parceria com a agência de dados especializada no acesso a informações públicas, Fiquem Sabendo.

Proximidade
Em 2017, quando os prefeitos tucanos do ABC foram eleitos, Orlando Morando, Paulo Serra e José Auricchio Júnior (este para o terceiro mandato), não encontraram dificuldade de diálogo com o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), que além de tucano, possui proximidade com Morando, desde época que era deputado estadual, e Serra que era da mesma ala de Alckmin no ninho tucano e Auricchio, que chegou a compor o governo Alckmin, como secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude.

Proximidade I
Em 2018, com a eleição de João Doria (PSDB), o cenário de facilidade e proximidade permaneceu o mesmo, e se estendeu no período de oito meses de Rodrigo Garcia (PSDB). Os atuais prefeitos só terão dois anos de governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ainda é uma incógnita como será, efetivamente, o diálogo com esses prefeitos nos próximos meses, mas a “ponte” entre os prefeitos e o governador já está sendo feita pelo secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD). Na última semana, alguns prefeitos do ABC estiveram em almoço na Capital, com o Kassab.

Verba
Kassab conta uma verba de cerca de R$ 1,8 bilhão para distribuir às prefeituras e entidades dos 645 municípios paulistas neste ano. O montante é destinado a ações de articulação municipal, parcerias e convênios que estavam alocados no orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Regional. A pasta, extinta por Tarcísio, foi transferida para a Secretaria de Governo, sob a gestão de Kassab.

Visita
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), recebeu, em seu gabinete, instalado provisoriamente na Chácara Silvestre, o recém-empossado prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL). “O encontro foi propositivo no aspecto de discussões sobre demandas da nossa região. Aproveitei a oportunidade de lhe desejar sucesso à frente da administração municipal e reforçar a continuidade de diálogo em busca de melhorias e ações”, avaliou Morando.

Posição
Os prefeitos de Santo André, São Bernardo, respectivamente, Paulo Serra, Orlando Morando, já introduziram suas esposas no mundo político à frente de cargos eletivos, sendo Carla Morando, já no segundo mandato como deputada estadual, e Ana Carolina prestes a iniciar o seu primeiro mandato. E, José Auricchio Júnior, de São Caetano, com o filho, também deputado estadual, no segundo mandato. Mas, o primeiro prefeito a emplacar o filho na Prefeitura, foi Clovis Volpi, de Ribeirão Pires.

Posição I
Após eleição suplementar no município, Guto Volpi, até então vereador e presidente da Câmara, se saiu vitorioso das urnas. Além disso, enquanto os atuais prefeitos Serra, Morando e Auricchio não poderão se reeleger e precisam articular quem será o nome escolhido para a sucessão do governo, Guto Volpi já sai na frente e será, naturalmente, colocado na disputa pela reeleição, em 2024. Nos bastidores, a avaliação é de que se ele fizer um mandato de destaque, poderá galgar espaço como um futuro líder regional, após o fim dos governos dos atuais prefeitos.

Posse
Os deputados federais eleitos do ABC, Alex Manente (Cidadania) 196.866 votos; Mauricio Neves (PP) 129.731 votos; Marcelo Lima (Solidariedade) 110.430 votos; Fernando Marangoni (União) 89.390 votos tomarão posse em Brasília, na próxima quarta (1º) de fevereiro. Luiz Marinho (PT) que também foi eleito, com 156.202 votos, assumiu o comando do Ministério do Trabalho, e, assim, tomará posse seu suplente, Vicentinho (PT).

Novo
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), revelou à coluna, em relação o novo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Estado de São Paulo, que é “diferente” de outros (prefeitos) tucanos do ABC, que na sua avaliação “mudam muito rápido de posição, se aliam a A, B ou C como se não tivessem história, passado, nada”. Mas, que irá “tentar contribuir para o governo dele sem nenhum tipo de interesse político, porque torço pelo Estado de São Paulo e quero os compromissos com Santo André mantidos, o desenvolvimento da região”.

Novo I
Serra acredita que Tarcísio irá imprimir uma nova marca de governo, diversa do estilo de governar do PSDB, que ficou no comando do Estado por quase 30 anos, mas que isso não será fácil. “Não é uma tarefa fácil para o Tarcísio se desvencilhar disso porque o Estado de São Paulo já está acostumado a ser governado pelo PSDB”, avalia.

Equilíbrio
O deputado estadual Luiz Fernando (PT) disse à coluna que, em 2002, quem ganhou a eleição foi Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, em 2006 foi a Dilma Rousseff e o PT, mas, em 2022, quem ga-nhou foi uma grande coalisão. “O terceiro governo do presidente Lula representa uma grande coalizão, que reúne membros do centro e até mesmo da direita. É o governo mais equilibrado de forças políticas da história”, afirmou.

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