01 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Aceno
Os governadores eleitos de estados como Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais; Wilson Miranda Lima (União Brasil) do Amazonas e Jorginho Mello (PL) de Santa Catarina, após fazerem campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agora, já dão os primeiros passos em sentido oposto ao bolsonarismo, de olho na possibilidade de diálogo com o governo do presidente Lula (PT). A expectativa é obter apoio do governo federal para obras de infraestrutura e na resolução de entraves antigos nos estados.

Voo
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro será a grande aposta do PL para as eleições de 2026. Considerada uma revelação na última campanha, Michelle assumirá o comando do PL Mulher, assim que retornar dos Estados Unidos. A expectativa da sigla é de que Michelle transfira o domicílio eleitoral para São Paulo e dispute uma cadeira no Senado. Em 2026, haverá duas vagas e os senadores Mara Gabrilli (PSDB) e Alexandre Giordano (MDB), em fim de mandato, são avaliados pouco competitivos pelos caciques da sigla. O plano B é Michelle também disputar o senado, mas pelo DF.

Aproximação
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) será o responsável para edificar pontes entre o governo federal e a Igreja Católica. Alckmin, enquanto governador de São Paulo, por 16 anos, sempre manteve bom diálogo com o catolicismo. O vice já se reuniu com o arcebispo emérito de Aparecida, Raymundo Damasceno, considerado a pessoa mais próxima do Papa Francisco no Brasil, e também planeja incluir nas agendas mensais no Palácio do Jaburu, com empresários e políticos, os representantes religiosos. O objetivo é aproximação e diluir efeitos de resistência à gestão petista.

Redução
O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assinou, na terça (10), decreto para redução de 13,3% para 12% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação até 2024. Na ocasião, Tarcísio junto aos representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e suas associadas, também anunciou a criação de mais 150 novos voos no território paulista.

Avanço
O número de mulheres presentes em cargos do governo no Brasil ainda não é satisfatório, mas registrou avanço. Em Ministérios do governo federal, há 11 mulheres do total de 37 pastas, o que corresponde a 30%. Já à frente de secretarias estaduais, o número de mulheres aumentou em 15 estados, e elas estão em 160 das 590 secretarias (27,1%).

Avanço I
Entre os estados que mais se aproximam do equilíbrio, entre homens e mulheres, nos cargos de comando estão: Ceará (46,8%) e Pernambuco (44%). Os primeiros escalões mais desiguais são o do Paraná (4,4%) e Tocantins (5,9%). São Paulo também figurou com destaque positivo. Tarcísio de Freitas (Republicanos) dos 25 nomeados, 5 são mulheres (20%). Em novembro de 2022, era 13,04%, ou seja, houve aumento. Os dados foram levantados pelo jornal O Globo.

Posição
O Estado de São Paulo ficou nas últimas posições, 25º lugar, em ranking sobre portais de transparência desenvolvido pelo Netacip (Núcleo de Estudos da Transparência Administrativa e da Comunicação de Interesse Público) da Universidade de São Paulo (USP). Na pesquisa, foram avaliados o segundo semestre de 2021 e o primeiro de 2022. Segundo avaliação do ranking, o portal atende satisfatoriamente aos critérios estabelecidos pela LAI (Lei de Acesso à informação), mas com ausência de dados relativos aos valores gastos com previdência e dívida pública.

Importunados
As reclamações dos altos índices de violência em Santo André têm importunado a atual administração. Até os comentários da nota de repúdio do prefeito Paulo Serra (PSDB) aos atos de invasão e depredação em Brasília, no domingo (8), contou com comentários de moradores da cidade reclamando sobre o aumento da violência. O questionamento também surgiu em uma caixa aberta de perguntas que o prefeito promoveu, no último final de semana.

Papel
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), revelou à coluna que, na sua avaliação, Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul e novo presidente da Executiva Nacional do PSDB, terá um papel “fundamental” para a reconstrução do partido e, futuramente, do Brasil. “Não só do PSDB, mas da reconstrução do Brasil, de dar para o país uma alternativa fora dessas extremidades da polarização que vivemos agora, na última eleição. O Brasil merece uma alternativa e o Eduardo pode construir isso”, disse. Eduardo tomará posse no dia 2 de fevereiro.

Aceno
Com isso, Serra transpareceu, não só possibilidade de Eduardo disputar a presidência da República, em 2026, mas também de o gaúcho contar, novamente, com seu apoio, como aconteceu em 2021, nas prévias do PSDB. “Acredito que o Eduardo seja um quadro nacional (...) Estou otimista com isso e não se limita a uma questão do PSDB, é um projeto muito maior (..) Então, com toda essa identidade que temos, iremos construir algo legal juntos”. O prefeito ainda completou: “Quero contribuir dentro deste projeto. Quero contribuir para oferecer para o Estado de São Paulo e para o Brasil uma alternativa e acredito que essa alternativa passe pelo Eduardo”, afirmou.

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