Tucanos estiveram reunidos em São Bernardo, neste domingo (11), em ato político em prol da reeleição da deputada estadual Carla Morando (PSDB). O evento contou com a presença do governador Rodrigo Garcia (PSDB), do candidato ao Senado, Edson Aparecido (PSDB), do vice-prefeito e candidato a deputado federal Marcelo Lima (Solidariedade), além de apoiadores e vereadores. Segundo a organização, cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes na sede do Clube dos Meninos.

“A nossa missão era buscar investimentos para São Bernardo e para o ABC, tenho certeza, hoje, que conseguimos cumprir o que era o nosso dever, de recompensar a confiança de todos vocês. Agora, preciso que vocês nos ajudem na recondução, no voto”, enfatizou Carla.

O prefeito Orlando Morando (PSDB), anfitrião do evento, em seu discurso defendeu os candidatos tucanos e ressaltou a importância de combater o “oportunismo” nas eleições. “Elegemos a Carla para ter uma deputada que nos representasse na Assembleia. Ela foi muito melhor que isso. Do seu jeito, aprendendo, com humildade, se relacionando bem com as pessoas e estando ao lado de um bom governo. Se não fosse um bom governo a Carla não teria os resultados. Quando olhamos para cada canto desta cidade, passou a mão de Carla e de Rodrigo Garcia”, disse. E completou: “Não tenho medo de defender os nossos candidatos. Defendo com unhas e dentes, debato política, porque não é possível o oportunismo vencer”, disse.

Morando também relembrou a rivalidade com o adversário político e ex-prefeito Luiz Marinho (PT). “Vocês querem aquela cidade que encontramos em 2017? O Marcelo Lima é o único que tem condições de enfrentar o senhor Luiz Marinho nas urnas”, enfatizou.

O prefeito fez ataques ao candidato petista ao Palácio dos Bandeirantes. “Nas eleições para prefeito de São Paulo, não houve dois turnos. Haddad ficou de fora no primeiro turno. Quem não serviu para ser prefeito serve para ser governador do nosso Estado?”, questionou.

Morando também não poupou o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), ao Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Não o conheço. Quem o conhece? Foi ministro. A grande obra que ele fez foi um esticadinho no aeroporto de Congonhas. É isso que São Paulo precisa? E quando fez a nova licitação da Dutra privilegiou o Rio de Janeiro e deixou São Paulo para trás. Ele queria ser candidato, se tornar político, utilizando prestígio emprestado. Não sabia onde iria buscar a sua trajetória política há três meses, se disputaria a eleição em Goiás, Tocantins ou Mato Grosso? Queria fazer uma pergunta para vocês, você colocaria dentro da sua casa, para morar com você, alguém que você não conhece? E por que vamos colocar dentro do nosso Estado alguém que nós não conhecemos?”, enfatizou.

O tucano ainda fez menção às últimas eleições a Governador do Rio de Janeiro. “Vimos que outsider da política deu errado. O Rio de Janeiro, na última eleição, com essa coisa de justiceiro, colocaram um juiz federal para governar o Estado e, em dois anos, foi cassado por corrupção. Eleição por padrinho político não dá certo. Esse aqui não, o Rodrigo eu conheço, sou fiador dele. Sei para quem estou pedindo apoio, voto. Não podemos embarcar em uma aventura”, destacou.

Já Rodrigo, em seu discurso, não fez menção aos seus adversários nas urnas, mas se defendeu de ataques recebidos pelos outros candidatos a governador. “Não vim como candidato para defender ideologia política. Vim aqui como candidato para defender o meu Estado de São Paulo e as pessoas que vivem aqui. O meu lado é São Paulo, o meu lado é o das pessoas que precisam do poder público, para que possamos ajudar. As pessoas dizem que eu não tenho ideologia, é lógico que tenho, mas não a coloco na frente dos problemas de São Paulo. Ideologia não cria hospital novo, não faz Bom Prato, não cuida de famílias com espectro autista, não enche a de ninguém, são as atitudes que tomamos, as escolhas que fazemos”, frisou.

Garcia ainda afirmou que “muita coisa foi feita”, mas que há “muita coisa” pela frente. “Campanha serve para isso, prestar contas para quem está mandato, mas olhar para o futuro e assumir novos compromissos. Sou governador de São Paulo há cinco meses e pude mostrar no que acredito, no que penso e no que falo e o que fiz na minha vida”, revelou.