06 May 2024


Grupo Teatral Regina Pacis – 60 Anos

Publicado em Luiz José M. Salata
Lido 955 vezes
Avalie este item
(1 Voto)

Considerado o mais antigo grupo teatral do país, pelas ininterruptas atividades de grande repercussão, o Grupo Cênico Regina Pacis de São Bernardo do Campo criado em 21 de abril de l962, completará sessenta anos. Por tal alcance do longo e produtivo tempo de funcionamento, recebeu troféu  do ICACESP – Instituto de Artes Cênicas do Estado de São Paulo pelos cinquenta anos ininterruptos de produções artísticas. Tudo começou em uma reunião de plêiade de jovens ligados à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem. As moças pertenciam à irmandade das Filhas de Maria, e os rapazes à Congregação dos Marianos. Nesse encontro, entre conversas, jogos e brincadeiras, um desses jovens, Antonino Assumpção, que se sobressaia aos demais por sua liderança, afinidade e facilidade de comunicação com os seus membros, sugeriu a criação de um grupo de teatro. A proposta foi bem aceita por todos, e imediatamente nasceu o Grupo Cênico Regina Pacis, nome esse extraído do latim de uma das orações feitas a Nossa Senhora Regina Paccis, que significa Rainha da Paz. O nome escolhido foi bem adequado e representava o conceito das atividades religiosas que os componentes vivenciavam na paróquia. Organizados os participantes, foi feita a  distribuição das funções segundo as vocações e trabalhos entre todos, culminando assim com as primeiras apresentações através de breves esquetes. Com novos integrantes e no decorrer dos tempos o grupo encenou as peças: Prima Donna, Cem Gramas de Homem,  A Dor de Dentes, O Segredo do Padre Jeremias,  Paixão de Cristo, A Grande Decisão, Tutte Le Vitte, La Serata di San Bartolomeo 2, Varais, Momentos de São Bernardo, As Aventuras do Barquinho, Emancipação de São Bernardo do Campo, Em Tempos de Quarentena, A Língua na Quarentena, E Chegou o Natal, Mulher, Nossa Vera Cruz e Feliz Natal entre outras. Nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia foram produzidos vídeos como alternativa para a continuidade dos trabalhos. O grupo teatral de pioneiros sempre contou com a direção de Antonino Assumpção e os cenários de José Ferreira da Silva, e com os participantes nos primeiros anos de sua criação, muitos deles continuando ao longo de anos: Antonio Bechelli, Antonio Barbieri, Alcides Medici, Célia Lisboa,  Dilma de Mello, José Antonio Guazzelli, Leude Montibeller, Inês, Cecília,  José e Manoel  Vanzella, Cláudio Rossi, Clementina Zampieri, Marli Legagnoli, Roberto, Sidnei, Oswaldo e Elis Próspero, Waldomiro e Wladimir Puglia, José Ferreira da Silva, Sergio Rossetti, Raquel Carlone,  Bruno Rimbano, Marta Megiolaro, Carlinhos e Maria José de Abreu, Delazir Lotto, Valdir Cartola, Arnaldo Bechelli, Viva Ramos e Mariluci Nogueira. Outros ingressaram e permaneceram por um bom tempo:  Maria Teresa Guazelli, Antonio José Pinto, Helio Roberto de Lima, José Monteiro Alves, Darci Camilo, Wanda Machado,  Juares Jardim, Aldino Secol, Pedro Paulo Saraceni, Boni Carvalho, Vilma Breda, Romualdo Crusco, Cristina Bonagamba, Charles Murray, Antonio Borges, Alberto Chagas, Elenice Vieira, Val Mataverni, Mathias Prando, Marcia e Gilberto Vieira. Atuam no grupo: Ana Maria Medici, Hilda Breda, José Luiz do Prado, Cleide Breda, Noele Prado, Fernando Cavalheri, Emeri Guglielmetti, Fatima, Reginaldo, Vanessa e Giselle Lucas,  Andrea, Marcos e Artur Picon,  Valdir Dellabarba, Luciano Rebequi, Agnes Montibeller, Dina Chagas, Balbina Silva, Jussara, Cesar, Jaqueline e Jessica Ladeia, Simone, Gabrielly e Ana Carolina Gouvea, Cristiano, Paula, Miguel e Murilo Assalim Liberato. Muitos destes ainda em plena atividade. Nesse tempo de sessenta anos, o grupo adotou uma característica que sempre o distinguiu, de responsabilidade social e cultural, qualidade artística e o fato do trabalho ser voluntário .O Regina Pacis levou aos palcos mais de uma centena de espetáculos, de autores nacionais e estrangeiros, entre dramas e comédias, dirigidas ao público adulto e infantil, inclusive com produções paralelas de performances, leituras dramáticas, contações de histórias e outras que mesclam as linguagens de canto e dança. Os grandes sucessos são: Zumbi, Liberdade Liberdade, Ralé, Auto da Compadecida, Castro Alves pede Passagem,O Homem do Princípio do Fim, Estranho Procedimento, O Terrível Capitão do Mato, Pedro e Domitila, Que História é Essa Bernardo e Encontro com Elas. Foi dirigido por expoentes teatrais como: Eugênio Kusnet, Miriam Muniz, Silvio Zilber, Armando Azzari, Toninho Macedo, Sérgio Rossetti, entre outros. Tudo isso está consubstanciado em vasto acervo composto de troféus, fotos, figurinos, cenários, programas, cartazes, jornais e revistas, que reproduzem toda essa espetacular história. Dos muitos troféus e comendas recebidos destaca-se o Troféu Governador do Estado, do Sesc Anchieta e Arte em Movimento. O grupo comemorará os sessenta anos no encontro com os componentes, familiares e apreciadores para uma sessão aberta de debates sobre as suas obras, no próximo dia 30 de abril, às 15,30h, no Centro de Memória, à Alameda Glória, nº 197. O Vereador Jorge Araújo apresentou Projeto de Lei, concedendo ao grupo a Medalha João Ramalho.  Parabenizamos os membros do Grupo Cênico Regina Pacis pelos relevantes trabalhos teatrais,  através de Hilda Breda, Presidente e Diretora Artística.

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

25 comentários

Deixe um comentário

Make sure you enter the (*) required information where indicated.Basic HTML code is allowed.

Main Menu

Main Menu