17 May 2024

Publicado em José Renato Nalini
Lido 515 vezes
Avalie este item
(0 votos)

Um dos signos desta era turbulenta em que ninguém confia mais na Democracia Representativa, mas sabe que a vida precisa continuar, é a invenção de novas estratégias de controle das atividades. Aqueles que não se conformam com a hegemonia dos Bancos e querem facilitar as operações de aquisição de bens e serviços, celebração de contratos de crédito e de outras avenças, têm um filão apetitoso nas Fintechs.
O que são as Fintechs?
São startups que se propõem a substituir o monopólio das instituições financeiras, notadamente as bancárias, para operacionalizar de forma simplificada, mais célere e eficiente, aqueles ajustes de que todos dependemos para promover relações no mundo monetizado.
Houve multiplicação dessa iniciativa a partir de 2016. Ideia recentíssima, portanto. Resultado de protagonismo individual, quase sempre a cargo da juventude já antenada, aquela que nasce com chip e domina o universo desafiador das TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação.
Elas funcionam à base de criatividade, pois a proposta é criar estratégias e alternativas aos negócios formais realizados à luz da velha concepção mercadológica. Propõem a colaboração entre as pessoas, para que compreendam que o mundo é outro e que não precisamos permanecer atados a velhas e superadas fórmulas. Em lugar do sigilo e da indisponibilidade dos dados, a ideia de compartilhamento. Quanto mais pessoas participarem do processo de alteração – para melhor – de táticas e de trâmites, chega-se à esperança de que tudo alcançará nível de aprimoramento compatível com os esforços desenvolvidos nessa direção.
Compreensão da realidade, abertura para audácias e ousadias quase sempre recusadas pelos conservadores. Quanta coisa não poderá ser facilitada se, em lugar da competição cruel, preponderar a ideia de somar ideias e iniciativas direcionadas à edificação de um novo patamar nesse universo cada vez mais complexo e sofisticado.
É importante que as crianças e jovens sejam incentivados a extrair saudável proveito dos mobiles, que aprendam programação, que saibam criar seus próprios jogos, pois a gamificação é não apenas o presente, mas significa a abertura de um novo e promissor nicho de trabalho. Para um País que tem 65 milhões de pessoas subempregadas, desempregadas e desiludidas de encontrar emprego, nada como sugerir novos caminhos, eis que os antigos estão sendo superados pela mais profunda mutação que a sociedade dos viventes já enfrentou neste planeta.

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Mais nesta categoria: Ninguém imagina o que virá »

3 comentários

Deixe um comentário

Make sure you enter the (*) required information where indicated.Basic HTML code is allowed.

Main Menu

Main Menu