18 May 2024


Movimentação política no ABC

Publicado em Editorial
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07/06/14

Movimentação política no ABC

Com apenas quatro meses para a realização das eleições para presidente da República, governador, senadores e deputados federal e estadual, os meios políticos do ABC estão agitados com a movimentação de candidatos que intensificam contato com eleitorado. Daqui para frente, ninguém mais pode perder tempo. Os candidatos a deputados, que serão eleitos pelos municípios, procuram estreitar o relacionamento com os partidos com a finalidade de ampliar a base aliada, pois cada partido tem dezenas de filiados que podem conseguir votos.

Normalmente, um candidato a deputado, com possibilidade de êxito, tem sempre ao seu lado, numa eleição, dezenas de vereadores que vão ajudá-lo, apresentando-o aos seus eleitores.  São poucos os partidos que podem lançar candidatos a deputados, pois o custo da eleição é oneroso e a quantidade de voto tem que superar os 80 mil, dependendo ainda do partido. No entanto, o apoio de um partido aliado não é fácil. Isso porque candidatos de fora do mesmo partido lutam pelo apoio dos diretórios municipais e para os quais enviam farto material da campanha. Haja grana para tudo isso. Os candidatos a deputados precisam de contato direto com eleitorado, pois em cada cidade que vão visitar é sempre bom fazer uma caminhada nas ruas, prin-cipalmente nas ruas centrais, entrando em bares para tomar um cafezinho ou outras coisas. Também é importante participar das carreatas pelas cidades, com dezenas de carros atrás do veículo do candidato. Os deputados, que lutam pela reeleição, possuem forte estrutura operacional que facilitam o trabalho no dia-a-dia, mas como são filiados aos partidos de ponta precisam conseguir boa votação para ficar entre os que serão reeleitos. Os novatos, que disputam a eleição pela primeira vez, geralmente não tem noção do total do universo de eleitores que deve ser trabalhado para se eleger. Muitos deles trabalham, sem saber, apenas num universo entre 20 a 30 mil eleitores e, com isso, acreditam que “serão eleitos”. Os 30 mil votos conquistados não elegem ninguém. É necessário um universo de 150 mil para, pelo menos, chegar aos 100 mil votos. Quer dizer, é jogo para profissionais em política. Um novato, sem votos de fora, não se elege e por isso precisa trabalhar o eleitorado de fora de sua cidade. Os votos da cidade têm que chegar a 60 ou 70 mil votos, o restante para atingir os 100 mil deverá ser conquistado em outras cidades. Por isso, o custo de uma campanha eleitoral para deputados é muito alto, em torno de R$ 15 a 20 milhões por baixo, pois os cabos eleitorais custam caro. O candidato tem que passar o chapéu para fortalecer o caixa da campanha
Os candidatos a governador e a senador, no entanto, podem ajudar bastante as despesas dos candidatos a deputado. Isso porque fazem material de campanha em dobradinha com os candidatos a deputado. No ABC, os deputados que pretendem se reeleger são para federal: José de Filippi (PT), Diadema, eleito com 149,5 mil votos; Vicentinho (PT), 141,0 mil, Vanderlei Siraque (PT), 93,3 mil e Alex Manente (PPS), eleito para estadual com 114,7 mil e agora quer se eleger deputado federal. Para estadual: Orlando Morando (PSDB), eleito com 138,3 mil votos; Ana do Carmo (PT), 80,1 mil votos, Regina Gonçalves (PV), 37,6 mil, Diadema, e Vanessa Damo (PMDB), 93,1 mil. Há nomes novos na parada que fazem forte trabalho na região: Luiz Fernando Teixeira (PT) e presidente do São Bernardo, Luiz Turco (PT), com apoio do prefeito Carlos Grana, ambos para estadual e Rafael Demarchi (PSD) para federal e outros mais.

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