No dia em que vocês receberem o jornal, eu estarei comemorando mais um ano de vida. Conto isso por estarem me acompanhando por aqui desde 1997.
Minha mãe Odette Tavares Bellinghausen, era colunista deste jornal. Quando ela faleceu, em 1995, eu escrevi uma despedida para ela, e foi assim que a Folha do ABC me convidou para dar continuidade as suas crônicas.
Eu sempre pensei numa velhinha de 80 anos... velhinha. Pois é... Cheguei neles. Brinco sempre que o corpo sente a idade, mas o espírito continua com meus 17 anos. Foi nessa idade que tudo mudou para mim, pois foi quando meu Theo, na reunião para festejar meu aniversário, me pediu para guardar um lugar para ele na sessão de domingo do Cine Anchieta. Guardei... 4 anos depois nos casamos e vieram meus 3 filhos homens, três netos... homens, e finalmente duas bonequinhas.
Chegar aos 80 não tem sido fácil, mas vou vencendo as batalhas que até a mim chegaram.
Como sempre a família e amigos aparecem para me cumprimentar. Como disse o grande amigo Névio Albiero, há muitos anos nessa data, essa era a festa de fim de ano de confraternização dos amigos. Continua sendo.
Os filhos Robi, virá de Itanhaém, o Ricardo e Ângela de Curitiba e Renato e Sandra, de Cotia.
Bom... O neto Henrique que mora no Canadá, já chegou. Virão os netos Guilherme e Juliana de Santa Catarina, onde um trabalha e ela estuda. O neto Daniel, de Santos, onde estuda e trabalha. E a minha caçula Heloíza de Cascavel, Paraná.
O apartamento vai ficar cheio até depois do Natal.
Assim, além de dividir com vocês um pouco de minha vida, aproveito para desejar um FELIZ NATAL e um ano de 2020 com muita Fé, Saúde, Paz, e a esperança de que tudo seja diferente para nosso país. Que o ser humano conviva com o próximo com mais sentimento de amor, que os corações se unam sempre com o exemplo de Jesus!
Hoje, um abraço especial para vocês.
Didi

(Recebi no WhatsApp uma mensagem que dizia: “se você tem uma bolsa que não usa mais, coloque dentro artigos como: batom, sabonete, escova e pasta de dentes, pente, shampoo, etc e dê para alguém que encontre. ”Coloquei dentro do carro esperando a ocasião. Dei para uma mulher que vende balas na Rua Dr. Flaquer, quase esquina com a Faria Lima. Na terça feira passada passando por lá, com o semáforo fechado e o vidro do carro aberto, ela me reconheceu e disse: “ Obrigada pela bolsa. Eu estava sem shampoo! Deus a acompanhe! ”- Ante seu agradecimento, eu é que ganhei um presente!)