04 May 2024

O ABC ampliou a vacinação de crianças contra a Covid-19, após a autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do uso da Coronavac na faixa etária dos 6 a 17 anos.

A região começou, na sexta (14), a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência, indígenas e quilombolas. A imunização teve início assim que o ABC recebeu o primeiro lote da vacina infantil da Pfizer.

Com a autorização da Coronavac pela Anvisa, os municípios podem reforçar a campanha vacinal, pois as doses já estavam armazenadas no Instituto Butantan e vão seguir a mesma logística de distribuição de outros imunizantes fabricados pelo principal produtor de imunobiológicos do Brasil.

A orientação das prefeituras da região é para os pais realizarem o cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br. No dia da vacinação, é obrigatório apresentar os documentos pessoais da criança.

Neste sábado (22) e no domingo (23), a Prefeitura de Santo André vai realizar um mutirão de vacinação contra Covid-19 para crianças com idade entre 6 e 11 anos sem comorbidades. Para se vacinar, é necessário fazer agendamento no site psa.santoandre.br/vacinacovid.

São Bernardo imuniza, a partir desta sexta-feira, crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades. Os moradores de 5 anos vão receber o imunizante da Pfizer, que é o único autorizado pela Anvisa, e os demais podem receber tanto a Coronavac quanto a Pfizer. O agendamento pode ser feito por meio do link www.saobernardo.sp.gov.br/web/coronavirus.

Em São Caetano, a vacinação para crianças de 6 a 11 anos também tem início nesta sexta-feira. É necessário agendamento prévio no site https://portais.saocaetanodosul.sp.gov.br/sesaud-agendamentos.

Diadema e Mauá realizam nesta sexta-feira a imunização de crianças a partir de 9 anos. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra seguem com a vacinação de crianças de 11 anos com comorbidades.

O presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, ressaltou o avanço da vacinação contra a Covid-19 nas sete cidades.

"A imunização é muito importante para proteger nossa gente contra o coronavírus. A vacina salva vidas e tem sido fundamental para enfrentarmos a pandemia", afirmou Paulo Serra.

O São Bernardo Plaza Shopping comemora 10 anos de história e promove campanha especial para comemorar junto de seus clientes. Consolidado na região do ABC Paulista, o empreendimento faz parte da história são-bernardense desde 2012, quando inaugurou oferecendo à cidade um mix completo de lojas e ações especiais para fortalecer o seu relacionamento com o entorno, o que segue fazendo desde então.

“Queremos celebrar a história do nosso shopping na cidade. O São Bernardo Plaza faz parte da região há 10 anos e desde a sua inauguração, priorizamos o relacionamento com os seus moradores e frequentadores do nosso espaço. Por isso, estamos lançando essa campanha para presentear nossos clientes e queremos convidá-los para comemorar esta data tão especial com a gente”, afirma Bianca Gonçalves, Gerente de Marketing do shopping.

A cada R$350 reais em compras, os clientes ganham um número da sorte para concorrer a R$10 mil reais mensais, até outubro de 2022. Para participar, é só baixar o aplicativo do shopping São Bernardo Plaza e cadastrar as notas fiscais na aba “promoção”. Em caso de dúvida ou necessidade de mais informações, o cliente poderá solicitar ajuda no balcão da promoção, localizado no Piso L1, em frente à loja Magazine Luiza.

Os sorteios acontecerão mensalmente e serão realizados pela Loteria Federal. Os resultados serão divulgados no site e Instagram do shopping.

Uma representação que pedia a prisão do jornalista e editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner, por ‘incentivar a vacinação obrigatória de crianças e adolescentes e a exigência de passaporte sanitário’ foi arquivada pelo Juizado Especial Criminal de Taguatinga. Bonner é um dos garotos-propaganda da campanha ‘Vacina Sim’, criada pelo consórcio de veículos de imprensa e lançada em janeiro de 2021.
Em seu despacho, a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley escreveu: “O Poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa - quando não incendiados - por parte das instituições, sejam elas públicas ou não”.
A jornalista sérvia Ana Lalic, no início da pandemia de Covid-19 no Leste Europeu, relatou uma grave escassez de máscaras e equipamentos de proteção. Lalic foi presa, jogada em uma cela sem janelas e acusada de incitar pânico. Foi liberada, recebeu um pedido de desculpas do presidente autoritário da Sérvia, Aleksandar Vucic, mas foi difamada por semanas, chamada de traidora. “Virei inimiga do país”, disse.
Esses são apenas dois exemplos atuais do que tem acontecido com os jornalistas de todo o mundo. Mas, esse problema não é novidade. No Brasil, a história revela diversos casos de tentativas de intimidação aos jornalistas, perseguição, prisão e até mesmo assassinato. Um deles foi o caso do jornalista iugoslavo Vladimir Herzog, que se estabeleceu no Brasil e acabou sendo vítima dos horrores do país durante a ditadura militar.
Como há uma crescente cultura do desprezo por tudo aquilo que confronta as ideias e convicções pessoais, os jornalistas viraram grandes inimigos não só dos governantes, mas até da população como um todo.
O jornalista tem o dever de informar a verdade, com independência e imparcialidade. É preciso muita responsabilidade e compromisso com a credibilidade para escrever cada palavra, checar por diversas vezes as informações antes de publicar algo e ter fontes confiáveis. Mesmo assim, o trabalho do jornalista incomoda. Na política, os jornalistas incomodam o poder, pois revelam esquemas, privilégios, ineficiências e incompetências do poder público.
Os jornalistas expõem o que muitos gostariam que ficassem escondido e isso incomoda. Profissionais que atuam em veículos de comunicação não devem atuar como assessores de imprensa ou marketeiros de nenhum partido ou político. “Levantar a bandeira”, “vestir a camisa”, militar ou defender políticos, sejam A, B ou C não fazem parte do universo da credibilidade, o qual todos os jornalistas deveriam estar inseridos.
Um veículo de comunicação de qualidade não pode trazer uma única visão de mundo. É preciso oferecer diferentes perspectivas, ideias. Não para confrontar ou provocar. É preciso o contato com a diferença, seja de pontos de vista ou de variadas visões de mundo. A pluralidade é benéfica, pois auxilia a superar a dificuldade de olhar sob a perspectiva do outro, de ouvir uma opinião divergente, de aprender uma visão de mundo, uma percepção política distinta.
Não pode haver retrocesso da liberdade de imprensa no Brasil e muito menos tentativas de controlar o trabalho dos jornalistas, como já ocorre na Hungria, onde foi reunido centenas de meios de comunicação em uma holding controlada por aliados do primeiro-ministro Viktor Orban. Qualquer nível de controle ameaça a credibilidade jornalística.

Estrutura
Uma megaestrutura está sendo montada em uma casa de 3,5 mil m² na Avenida Brasil, em São Paulo, com 220 funcionários fixos para a campanha de João Doria (PSDB) ao Palácio do Planalto. No local haverá dois estúdios, um de rádio e o outro de TV; um auditório para cerca de 200 pessoas. O presidente do PSDB e coordenador da campanha de Doria, Bruno Araújo, também terá uma sala na casa. A inauguração do espaço está prevista para o dia 2 de março.

Adversário
O ex-juiz e pré-candidato a presidente, Sergio Moro (Podemos), em um tom mais agressivo do que o habitual, afirmou à Veja, que é preciso romper “essa polarização, que tem transformado os brasileiros e dividido as pessoas entre amigos e inimigos”. Moro avaliou que: “o Supremo, com essas decisões (condenações anuladas da Lava-Jato) reacendeu a crença de que não se pode confiar na Justiça para punir poderosos”. Disse ainda que seu adversário principal no primeiro turno é o presidente Jair Bolsonaro (PL). “As pessoas precisam de uma outra alternativa (...) se insistirem na polarização vamos acabar entregando o poder ao Lula”, enfatizou.

Disputa
Para disputar o Governo de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PL), escolheu o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas. Mas, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub já retornou ao Brasil, para dar início a sua pré-campanha à governador de São Paulo. O pontapé inicial ocorreu, na segunda (17), no Vale do Paraíba. Com isso, as candidaturas se encaminham para dividir o voto bolsonarista em São Paulo. Enquanto Weintraub é próximo a ala radical bolsonarista, Tarcísio é considerado um dos nomes menos polêmicos e com perfil técnico.

Prioridade
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Ricardo Mair Anafe, irá gerir, neste ano, um orçamento de R$ 13,5 bilhões. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, na segunda (17), revelou que destinará parte dos investimentos para a área de tecnologia da informação e que também pretende reduzir a estrutura física do TJSP, principalmente em relação a imóveis alugados, cerca de 130 dos 792 ocupados.

Laboratório
O assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT) voltou à tona e poderá ser tema da disputa eleitoral de outubro próximo. O presidente Jair Bolsonaro (PL), ao deixar o hospital, no último dia 5 de janeiro, após realizar tratamento, comparou as “dúvidas” sobre o atentado que sofreu em 2018, com o crime de Celso. A senadora Mara Gabrilli (PSDB), cujo pai era dono de uma das empresas de ônibus em Santo André, que teriam sido alvo de supostas cobrança de propinas, que alimentariam campanhas do PT, revelou à Folha de S.Paulo que Santo André foi “o laboratório do mensalão e do petrolão”.

Criação
O PT irá organizar, na segunda (31) de janeiro e terça (1º) de fevereiro, um seminário, em Brasília, que terá a participação virtual do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa é de que Lula apresente a RAP (Rede Nacional de Comitês de Atuação Partidária) para a criação de até 5 mil comitês, em todo o país, até maio próximo. Os comitês deverão ser instalados em espaços já existentes em diretórios municipais, por exemplo. Cada uma das estruturas ficará responsável por assuntos de comunicação, mobilização e organização de eventos.

Encontro
O chefe de gabinete de Doria, Wilson Pedroso, que também foi o coordenador geral da campanha das prévias de João Doria, se reuniu junto ao prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB) e o apresentador José Luiz Datena (PSD), durante jantar, na quarta (19). “Entendo que ambos terão destaque nas eleições deste ano”, revelou Pedroso, com exclusividade. Datena já anunciou que poderá ser candidato ao Senado e Morando apesar de nunca ter confirmado sua intenção em ser candidato ao Palácio dos Bandeirantes, tem seu nome ventilado para o Governo de São Paulo, desde o primeiro mandato como prefeito.

Encontro I
Para as eleições de outubro próximo, com a oficialização da candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB) a governador de São Paulo, o nome de Morando tem sido cogitado para compor como vice. “Defendo o nome do Datena para estar em nossa chapa candidato a senador, o Rodrigo Garcia será nosso candidato a governador e o Orlando tem um ótimo trabalho na região metropolitana e tenho amizade e simpatia pelo nome dele para ser o vice-governador. Orlando hoje é o político com a maior experiência em derrotar o PT”, avaliou Pedroso.

Ninho
Os prefeitos tucanos, Paulo Serra (Santo André) e Orlando Morando (São Bernardo), além de amigos, sempre estiveram juntos, desde o início de suas carreiras políticas. Mas, no último ano, ficou mais difícil ver os dois tucanos lado a lado em eventos com temática regional. Os prefeitos ainda estiveram em lados distintos nas prévias do partido, enquanto Serra apoiou Eduardo Leite, Morando apoiou João Doria. Então, foi ventilado que a proximidade entre os dois já não era tão grande dentro do ninho tucano.

Ninho I
Apesar disso, Serra afirmou, com exclusividade à coluna, que foram apenas “projetos que acabaram distanciando um pouco”, mas que já esteve junto à Morando, na última semana, para definição do nome para presidente da FUABC, que ocorreu de maneira unânime. “Tem projetos que nos aproximam e, às vezes, tem outros projetos e escolhas que nos afastam, mas nenhuma questão de ordem pessoal. Muitas vezes, em disputas, as diferenças acabam se sobressaindo. Em convergências, as questões comuns prevalecem. Então, a política é assim”, avaliou. 

Mudança
O jornalista Fernando Scarmelloti que estava à frente da secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Caetano, agora, responderá pela Ouvidoria na Câmara de São Caetano. Por enquanto, não foi anunciado oficialmente qual o nome escolhido para substituí-lo.

Desejo de Paz

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Penso que no estágio que atingiu a globalização dificilmente teremos um mundo mais humano, a não ser que haja uma orientação geral, em vista de se obter a paz. Mas será que a paz é o objetivo maior das lideranças que governam o mundo neste momento?
Sabemos que o desejo de paz está no coração humano, mas a guerra é desejada e promovida por muitos interesses escondidos.
Mesmo diante da máxima cunhada por um dos impérios mais violentos da história, o Império Romano (Si vis pacem para belum - se queres a paz prepare a guerra), a humanidade deseja a paz, e reconhece o esforço de pessoas que trabalham na sua construção. Atingimos um progresso fantástico com inúmeros avanços, porém, não há um rumo comum para direcionar o futuro. Qual seria esse rumo comum? A paz! É sempre a justiça, busca do bem comum, da dignidade da pessoa humana. Sem isto não há paz.
Durante décadas pareceu que o mundo tinha aprendido com tantas guerras e fracassos. Lentamente ia caminhando para a integração e união. Mas a história dá sinais de regressão. Reacendem-se conflitos, ressentimentos e agressividades. Hoje, a paz está ameaçada. Precisamos mais que nunca promover a cultura do encontro e dizer não à cultura do confronto.
O Papa Francisco afirma que os conflitos locais e o desinteresse pelo bem comum são instrumentalizados pela economia global, para impor um modelo cultural único. “Encontramo-nos mais sozinhos do que nunca neste mundo massificado, que privilegia os interesses individuais e debilita a dimensão comunitária da existência” (FT 12).
Neste contexto, a mensagem do Evangelho brilha com novo esplendor em nossos dias. Jesus proclama felizes os construtores da paz “porque serão chamados filhos de Deus”(Mt 5,9). Assim, Jesus nos garante que a causa da paz é uma causa de Deus. O apóstolo São Paulo ensina que o verdadeiro Deus é Deus da paz (1 Cor 14,33) e ainda escreve: “Cristo é a nossa paz”(Ef 2,14). São Tiago na sua carta afirma que a sociedade regida com a sabedoria de Deus é pacífica: “De fato, para os que trabalham pela paz, um fruto de justiça é semeado pacificamente”(Tg 3, 18).
A maneira de preservar e promover a paz é sempre o diálogo, a cooperação mútua entre as pessoas e os povos, o esforço em aparar as arestas que podem gerar conflitos insolúveis. John Kennedy disse: “A humanidade deve por fim à guerra, ou a guerra porá fim à humanidade”. E isto mais que nunca é verdade, dado ao poder letal das armas sofisticadas, com alto poder de destruição existentes hoje.
Permitam-me terminar esta reflexão citando parte do célebre discurso do papa São Paulo VI proferido na Organização das Nações Unidas (ONU) em 04/10/1965: “Nunca mais a guerra! A paz, a paz deve guiar o destino dos povos e da humanidade toda! Se quereis ser irmãos, deixai cair as armas de vossas mãos. Não se pode amar com armas ofensivas em punho”
“A paz terrena, nascida do amor do próximo, é imagem e efeito da paz de Cristo, vinda do Pai”, é o que afirma o Vaticano II (cf. GS 78). Só quem tem Deus no coração, portanto, pode promover a paz. A guerra é instrumento deste mundo material que passa. A paz é atributo do mundo futuro, a eternidade, que não terá fim.
Trabalhemos pela paz, vencendo o mal fazendo o bem.

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Recente polêmica evidenciou a polarização que impede análise ponderada de um assunto que interessa a todos. A proposta de um dia sem consumir carne é antiga. Parte daqueles preocupados com a origem dessa proteína que, no Brasil, tem uma vinculação inequívoca: a origem da pecuária seria o desmatamento.
É óbvio que há criadores que procuram tecnologias verdes, se é que elas existem. A redução do metano é preocupação planetária, pois em grande parte esse gás venenoso, causador do efeito-estufa, provém da ruminação e da flatulência do gado bovino.
O que o Brasil precisa é de transparência e rastreamento, para que se possa identificar a carne provinda de boas práticas e aquela proveniente de desmatamento e grilagem.
As novas gerações têm noção de que o mundo corre perigo e o aquecimento global está causando catástrofes rotineiras em inúmeras partes do globo, inclusive no Brasil. Ou vai se culpar São Pedro pelas chuvas na Bahia, em Minas e Goiás e pela seca no Rio Grande do Sul?
O consumo de carne tem seus mitos, superstições, mas também está provado que seu excesso é prejudicial, aliás como todo exagero. Um dia sem carne é uma contribuição para a reflexão, para mostrar à cadeia produtiva a seriedade da preocupação com a capacidade de inovação do agronegócio, até para garantir que os mercados internacionais continuem a consumir carne brasileira. No momento em que o mundo se recusar a adquirir carne diante de dúvidas quanto à sua proveniência, isso será nefasto para a economia tupiniquim e para milhares de pessoas que atuam nessa atividade.
O que não pode existir é mais uma lamentável ocorrência provinda do discurso do ódio. Agredir, injuriar, xingar, ofender, é próprio da barbárie. Ouvir, argumentar, debater, obter consensos, isso é o que faz uma sociedade civilizada. O que todos têm de assimilar é que a preocupação ecológica vai pautar a economia universal e quem não se ajustar aos parâmetros postos pela ciência vai se dar mal. Não é o que se quer para este Brasil tão necessitado de equilibrar sua balança comercial.


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