27 Apr 2024

Semana_19

  • Mar 21, 2022
  • Publicado em Editais

O outono no Hemisfério Sul iniciou oficialmente neste domingo (20), às 12h33, horário de Brasília. Considerada uma estação de transição entre verão e inverno, o outono vai durar até o dia 21 de junho. Neste período, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas são mais escassas, especialmente no interior do Brasil, incluindo o semiárido nordestino. As partes litorâneas do Nordeste e a Região Amazônica ainda registram um volume considerável de chuvas, especialmente se houver persistência do sistema atmosférico denominado Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mais ao sul de sua faixa de atuação. 

A nova estação também caracteriza-se pelas primeiras incursões de massas de ar frio, vindas do sul do continente, e que provocam queda gradual nas temperaturas, principalmente nos estados do Sul e em partes da Região Sudeste. "Destaca-se que, durante o outono, normalmente observam-se as primeiras formações de fenômenos adversos como: nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e no Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul, e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até mesmo no sul de Goiás", informa o Prognóstico Climático do Inmet para o período. Outras marcas dessa estação são uma maior queda na umidade relativa do ar e aumento da incidência de ventos. 

A chegada do outono está ligada a um fenômeno astronômico chamado de equinócio, que marca o momento exato em que o Sol se posiciona de forma perpendicular à Linha do Equador, distribuindo sua luminosidade de maneira mais ou menos uniforme entre os hemisférios Sul e Norte, o que ocorre exatamente neste dia 20 de março. A partir desse momento, pelo movimento de translação da Terra em relação ao Sol, um dos hemisférios começa a receber maior luminosidade solar do que o outro. Isso se dá porque a Terra tem uma ligeira inclinação em relação ao próprio eixo e, conforme ela se movimenta ao redor do Sol (translação), essa incidência dos raios solares vai se invertendo entre a parte Norte e Sul do planeta. É por isso quando o outono começa no Hemisfério Sul, numa transição para o inverno, a primavera começa no Hemisfério Norte, numa transição ao verão.  

Regiões

O Inmet elaborou um prognóstico sobre a previsão climática das cinco regiões do Brasil durante o outono. No trimestre que vai de abril a junho, as chuvas devem permanecer acima da média na Região Norte, especialmente no nordeste do Pará e noroeste do Amazonas. Já no sudoeste do Pará, as probabilidades são de chuvas abaixo da média. 

Na Região Nordeste,  aumento da temperatura das águas próximas à costa nordestina poderá aumentar as chances de chuvas até o final do outono.  No leste nordestino, a previsão é de aumento gradativo das chuvas entre as estações de outono e inverno, devido a evolução dos Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL). De acordo com o Inmet, as temperaturas permanecerão próximas e acima da média na região, exceto na parte norte dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, onde as temperaturas poderão ser mais amenas. 

No Centro-Oeste, a previsão para o outono indica que as chuvas irão ocorrer dentro da normalidade a abaixo da média climatológica em grande parte da região, exceto nas partes central e leste do Mato Grosso, onde existe a possibilidade das chuvas serem mais frequentes no mês de abril. A partir de maio, no entanto, começa o período mais seco na área central do país. O Inmet projeta temperatura acima da média em toda região, com exceção do leste do Mato Grosso do Sul, onde as temperaturas previstas poderão sofrer certo declínio ao longo dos meses de outono.

A previsão para a Região Sudeste indica que as chuvas deverão permanecer abaixo da média nos próximos três meses. Normalmente, esse período já experimenta queda no volume de chuvas no período. A temperatura do ar deverá prevalecer próxima e ligeiramente acima da climatologia do período, mas o Inmet não descarta a possibilidade da entrada de massas de ar frio que possam diminuir as temperaturas em localidades de maior altitude, a partir do mês de maio.

Já a previsão climática para Região Sul indica que as chuvas serão abaixo da média na maior parte dos três estados, em decorrência dos impactos que o fenômeno La Niña pode causar. Entretanto, pode haver entrada de frentes frias que provoquem chuvas, especialmente na porção leste da região. O Inmet informou que a temperatura do ar na Região Sul deverá prevalecer próxima e acima da climatologia do período, porém não se descarta a possibilidade de haver a incidência de geadas, principalmente em áreas serranas, à medida que se aproxima do inverno.

Agência Brasil 

Última modificação em Domingo, 20 Março 2022 18:56

O Comando de Policiamento de Área Metropolitana Seis (CPA/M-6) completou 47 anos de prestação de serviços de Segurança Pública no ABC. Para celebrar a data, foi realizado ato solene, seguido de Mega Operação “Grande ABC Mais Seguro”. Na ocasião, o Comandante Coronel PM Hélio apresentou 154 novos policiais militares, entre Sargentos e Soldados de Polícia Militar, recém formados e que agora passam a compor o efetivo operacional no policiamento preventivo das sete cidades.
O evento aconteceu na Sede do CPA/M-6, na Vila Guiomar, em Santo André, e contou com diversas viaturas e centenas de policiais militares da região, do BAEP (Batalhão de Ações Especiais), Força Tática, ROCAM, Cavalaria, Bases Comunitárias, entre outros.

O pouco entendimento, a insuficiência de recursos financeiros e a necessidade de incentivos governamentais são as principais barreiras apontadas pelos pequenos comerciantes para a adoção de práticas ESG, de acordo com sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Para a Entidade empresarial, dados demonstram necessidade de ações de conscientização e de medidas que estimulem resultados e impactos, além do estabelecimento de métricas. Neste sentido, a redução ou a isenção de impostos e taxas para empresas que adotem atitudes para mitigação dos impactos ambientais, por exemplo, seria um aceno importante do setor público.
 
A pesquisa, realizada pelo Comitê ESG da FecomercioSP, avaliou como a temática está inserida no dia a dia do setor, na capital paulista, e vem embasando as ações do comitê – que integra o Conselho de Sustentabilidade (CS) da Federação – na criação de estratégias para orientar os pequenos negócios do comércio nesta agenda.
 
De acordo com a pesquisa, o engajamento das empresas em ações de cooperação e parcerias com outros atores do setor, em prol de iniciativas ambientais e sociais, ainda é muito pequeno. Para 33% dos comerciantes, o desconhecimento de parceiros aptos a colaborar é o maior desafio para ações neste sentido. Isso se traduz na dificuldade de engajamento com outras empresas, fornecedores e clientes.
 
Em segundo lugar, ficou a insuficiência de recursos financeiros, com 30% das empresas, no que diz respeito ao quesito ambiental, e 29%, em relação ao social. Além dessas barreiras, aparece a necessidade de incentivos governamentais – sendo este o principal desafio para 27% implementarem medidas de boa gestão ambiental, e 24%, para as de social.
 
Com relação ao quesito “governança”, há também desconhecimento de parceiros aptos a colaborar (32%), insuficiência de recursos financeiros (26%) e, diferentemente dos aspectos ambiental e social, a terceira maior barreira apontada foi a falta de conhecimento (25%), porém, os porcentuais são semelhantes aos das ações ambientais (24%) e sociais (22%).
 
Necessidade de incentivos e orientação
Não saber identificar o que fazer foi destacado por quase um quarto das empresas como barreira para a adoção de todos os aspectos que compõem a agenda ESG. O mesmo aconteceu com a necessidade de incentivos governamentais. O pouco entendimento das empresas fica claro quando questionadas sobre os efeitos ambientais causados pelas suas operações: 97% declararam não produzir impactos quanto às mudanças climáticas, o que seria pouco provável mesmo quando se trata de Pequenas e Médias Empresas (PMEs).
 
O desconhecimento também pode explicar a baixa adesão das empresas a ações relacionadas à cooperação e/ou parcerias: 86% disseram não realizar iniciativas nesse sentido. Além disso, elas também não têm a cultura de fornecer dados ou contribuir para condução de pesquisas acadêmicas, nem apresentarem-se em eventos, palestras ou outros fóruns públicos, tampouco disponibilizar publicamente materiais e ferramentas para que outras empresas possam melhorar o desempenho nas discussões ambientais e sociais.
 
Para 65% das empresas, o Poder Público poderia conceder incentivos fiscais para implementação de ações que diminuam a emissão de gases do efeito estufa e outras práticas ambientais sustentáveis. É o que demonstrou outro estudo desenvolvido pela Entidade, no qual 54% também disseram haver necessidade de financiamento em condições favoráveis para implementação de medidas sustentáveis, e 49%, relataram precisar de incentivos financeiros (financiamento).
 
A concessão de descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), por exemplo, apesar de já ser adotada por algumas prefeituras, poderia ser ampliada para atender a ainda mais empresas. Isso seria benéfico tanto para elas – que ganhariam desconto no imposto – quanto para as metas dos municípios, que se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, para os pequenos negócios, contar com este subsídio, ainda que por tempo determinado, pode significar fôlego financeiro após o investimento na instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia solar, por exemplo.
 
“Portanto, são ações que beneficiam os setores público e privado, bem como a sociedade. Além disso, contribuem para disseminação das práticas ESG. Uma medida fundamental, já que empresas, de diferentes portes, ainda têm muito espaço para atuar na mudança de cultura dentro e fora delas. Uma constatação do comitê é de que há um longo caminho para percorrer em relação ao engajamento de parceiros, colaboradores, clientes e demais stakeholders”, avalia o coordenador do Comitê ESG da FecomercioSP, Luiz Maia.
 
Nota metodológica
A pesquisa foi realizada por entrevistas telefônicas com 100 empresas do comércio (não inclusas as de capital aberto), situadas na cidade de São Paulo, no período de outubro a novembro de 2021. Responderam ao questionário 90 negócios com menos de 10 empregados e 10 com mais de 50. A amostra é representativa do universo de empresas do comércio do Estado de São Paulo. As entrevistas foram realizadas com o gerente ou o dono (para o grupo com até 10 funcionários). Nas demais, quando possível, com o responsável pela área de Meio Ambiente, Sustentabilidade ou ESG. O questionário é composto por uma introdução, com breve explicação da pesquisa para o entrevistado, e por cinco partes: (I) caracterização da empresa, (II) social, (III) ambiental, (IV) governança e (V) barreiras e expectativas.
 
Comitê ESG
O Comitê ESG, órgão vinculado ao Conselho de Sustentabilidade (CS) da FecomercioSP, foi criado com o objetivo de incorporar a agenda ESG no desenvolvimento sustentável das empresas, além de produzir conhecimento e métricas e tangibilizar medidas para todos os portes de negócios. Pretende também disseminar e engajar o setor produtivo, os governos e a sociedade civil.

Foto: Agência Brasil 

Última modificação em Domingo, 20 Março 2022 18:57

A prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, divulga o calendário oficial para a semana do mundial da água, entre 21 e 25 de março, e para o aniversário da Represa Billings, dia 27. Serão quatro atividades, sendo duas delas em Escolas Municipais da Estância e outras duas abertas ao público: uma no Parque Oriental e outra às margens da represa. 

Os eventos nas escolas serão promovidos em parceria com a SECULT, Secretaria de Educação, Cultura e Turismo. 

Confira as atividades da semana:

  • DIA DA ÁGUA E DIA DA REPRESA BILLINGS JOGO: LIMPEZA DO RIO
  • Faixa etária: 5 anos (Jardins I e II)
  • Duração da atividade: 30 minutos a 1 hora
  • Local: Escola Municipal Antonio Lacerda Bacelar – Jardim Serrano
  • Data: 22 de março de 2022
  • Período: Tarde
  • Sobre a atividade - As crianças receberão informações quanto à importância e a limpeza dos corpos d’água como córregos, rios e represa, com a atividade em uma piscina de bolinhas cheia de peixinhos que estão tentando sobreviver a tanta poluição. Será conversado sobre poluição, sobre separar o lixo em casa, sobre guardar os brinquedos nos locais apropriados, sobre meio ambiente.
  • REVITALIZAÇÃO DA NASCENTE NO PARQUE ORIENTAL
  • Faixa etária: Todas as idades
  • Duração da atividade: 1 a 2 horas
  • Local: Parque Oriental
  • Data: 22 de março
  • Sobre a atividade - Recuperação de uma nascente localizada dentro do Parque Oriental, em homenagem ao aniversário da Represa Billings.
  • ANIVERSÁRIO DA REPRESA BILLINGS
  • Faixa etária: 6 anos (1º ano)
  • Duração da atividade: 1:30 horas
  • Local: Represa Billings
  • Data: 24 de março – 09:00 horas
  • Sobre a atividade - Atividade de soltura de peixes em homenagem a represa Billings, com orientação e conscientização sobre o ato.

  • NASCENTE MODELO
  • Faixa etária: Alunos, professores e funcionários da Escola Edir Maria de Oliveira
  • Duração da atividade: 2 horas
  • Local: Escola Municipal Edir Maria de Oliveira
  • Data: 25 de março
  • Sobre a atividade - O projeto Nascente Modelo é uma diretriz do programa estadual Município VerdeAzul, e consiste na escolha, recuperação, identificação visual e preservação de nascentes, além de visita monitorada com alunos e munícipes em geral. Atrás dos muros da escola municipal Edir Maria de Oliveira, no bairro Ouro Fino Paulista, foi observada a presença de uma nascente em uma área bastante degradada com voçorocas e vegetação exótica.

Na semana do Dia Mundial da Água, celebrado, na terça (22), a represa Billings completa 97 anos, no domingo (27). Idealizada em 1925, pelo engenheiro Billings, funcionário da extinta concessionária de energia elétrica Light, tinha como objetivo armazenar água para gerar energia elétrica para a usina hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão.
Devido ao grande crescimento populacional, nas décadas seguintes no ABC, a água da represa passou a ser usada para o abastecimento público. Em seguida, para aumentar a vazão da represa e ampliar a capacidade da usina, teve início o desvio de parte das águas do Rio Tietê e seus afluentes para o reservatório Billings. Neste processo, além do aumento na produção de energia elétrica, houve piora da qualidade da água da represa.
Desde 2015, a USCS, monitora a qualidade da água da Billings. Em uma das últimas análises feitas em 2020, os pesquisadores constatam que a água está no nível mais crítico desde o início do estudo. No entanto, estão em andamento obras do sistema de esgotamento sanitário, pertencentes ao Programa Pró-Billings, dividido em três fases, que, após a conclusão, irá duplicar o índice de tratamento de esgoto de São Bernardo, passando de 30,5% para 60%.


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