20 May 2024

Impulso
Nomes que tiveram destaque na pandemia, tanto à favor quanto contra as medidas de combate à Covid, aproveitarão da exposição que tiveram para disputarem as eleições. A enfermeira Mônica Calazans, primeira a ser vacinada no Brasil, é pré-candidata à deputada federal pelo MDB; o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, se filiou ao PSB e deve se candidatar a deputado estadual pelo Maranhão; a médica Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina, tem a intenção de se candidatar ao Senado; a secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina”, poderá disputar uma vaga no Senado e o ex-ministro Henrique Mandetta, é cotado para ser vice de Sérgio Moro (Podemos).

Aposta
A aliança para disputar a reeleição, do presidente Jair Bolsonaro (PL), está esboçada com quatro partidos, até o momento: PL, PP, Republicanos e PTB. A aposta é que o PP, maior dos quatro, em relação a tempo na TV e rádio, estrutura e verbas do fundo eleitoral e partidário, faça a indicação do nome para vice-presidente. Há três ministros cotados: Walter Braga Netto (Defesa), Fábio Faria (Comunicações); Damares Alves (Mulher) e ainda o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Por enquanto, só Fabio, que é deputado federal, se filiou ao PP, mas ao que depender do presidente, pelo menos nos últimos dias, Braga Netto é o favorito.

Debandada
Até doze dos 23 ministros do governo Bolsonaro poderão deixar os cargos, nos próximos meses, para disputar as eleições de outubro próximo. O prazo para desincompatibilização dos ministros se encerra no início de abril. Entre os ministros que provavelmente deixarão as pastas, além de Tarcísio Freitas (Infraestrutura), que disputará o Governo de São Paulo; estão Marcelo Queiroga (Saúde), que poderá concorrer ao Governo da Paraíba ou ao Senado e Tereza Cristina (Agricultura), também disputará uma cadeira no Senado, representando o Mato Grosso do Sul.

Apoio
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), com 1,84 milhão de votos nas eleições de 2018, é o ‘sonho de filiação’ do PL, partido de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, e do PP, sigla do ministro Ciro Nogueira. Caso defina migrar ao PP, poderá ser acompanhado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL). Com isso, o partido ganhará reforço importante para apoiar a candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao Governo de São Paulo. O único porém é a ala paulista do PP, almejada por Rodrigo Garcia (PSDB), que conta com o deputado federal Guilherme Mussi (PP) para apoiá-lo.
 
Encontros
Os movimentos para a candidatura do ministro Tarcísio, estão a mil. Carla Zambelli (PSL) será a responsável pelos encontros de Tarcísio com empresários e apoiadores no Estado. Já estão programadas visitas em Franca, São José do Rio Pardo e Valinhos. A escolha do nome para vice também tem avançado. A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) foi cogitada, mas já estaria em negociação avançada com o PRTB, onde disputaria o Senado.

Inviável
O presidente estadual do PT, Luiz Marinho, descartou qualquer possibilidade de o partido não ter candidatura própria ao Governo de São Paulo. Em entrevista ao site Poder360, Marinho revelou que o PT não irá abrir mão da candidatura do ex-prefeito e ex-ministro da Educação Fernando Haddad, para construir uma federação com o PSB. Segundo o petista, se Márcio França (PSB) também não quiser abrir mão da candidatura, a federação nacional estará inviabilizada.

Eleições
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), questionado se pretende deixar o partido, disse à coluna que: “A política não está nas nossas prioridades no momento. O nosso foco é vencer a pandemia”. E completou: “Não tenho nenhuma pretensão, nem está na agenda mudar de partido, ou pensar nisso”. Sobre as eleições deste ano, avalia que por ser uma eleição polarizada, quadros conhecidos não terão facilidade para quebrar essa polarização. “Os dois candidatos que lideram as pesquisas já são muito conhecidos e, cada um, no seu estilo, tem o seu carisma, o seu público fiel. O PSDB deveria vir com algo novo, não só de idade, mas de perfil”, enfatizou.

Eleições I
Em relação à candidatura da primeira-dama Ana Carolina para deputada, revelou que irá aguardar o mês de março, por conta, novamente, da Covid-19. “O momento ainda é de crise”, disse. Serra também destacou as ações do Núcleo de Inovação Social, como o projeto Moeda Verde , o Costurando com Amor e a entrega de mais de 300 mil cestas básicas. “Até 2 de abril, que é o prazo para as filiações, vamos decidir. Se ela for escolhida, se realmente esse for o caminho, Santo André vai ter uma boa representante para poder dar continuidade para o nosso projeto”, avaliou.

Escolha
O prefeito ainda revelou à coluna que ficou surpreso ao ver seu nome cogitado, pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, para ser candidato a governador de São Paulo. Serra não escondeu a sua satisfação com o convite, disse até que já recebeu muitas ligações de empresários e possíveis apoiadores deste projeto, mas, com serenidade, afirmou que tem um compromisso com a população de Santo André, que o elegeu para ficar por quatro anos. Ainda assim, deu a entender que só sairia candidato se, eventualmente, a população aprovasse e que isso seria melhor avaliado até o final de março.

Projeto
O vereador de São Caetano, Gilberto Costa (Avante) apresentou projeto de lei que propõe a proibição do consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, nos parques municipais de São Caetano. Se a lei for aprovada, São Caetano será o primeiro município do ABC a ter Lei Antifumo em Parques Públicos, como já ocorre na Capital, desde 2019.

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Nós, carnívoros, poderíamos não nos interessar pela leitura do livro “Dieta para um pequeno planeta”, escrito há meio século por Frances Lap-pé. Ela sustenta que os americanos - e nós também - comemos muita carne, principalmente a bovina. Isso significa enorme desperdício de recursos. A pecuária é uma atividade que se utiliza de muitos insumos naturais. Aqui no Brasil, sua expansão está vinculada ao desmatamento. Sem falar que o gado rumina e expele gás metano também pela flatulência. Para um país que tem mais cabeças de gado do que de gente, é algo para se pensar.
A autora descobriu, nos Estados Unidos, à época em que escreveu o seu livro, que mais da metade da área cultivada se destinava à alimentação do gado. É algo que ocorre também no Brasil, embora o ufanismo queira demonstrar que pecuária e preservação convivem pacificamente.
De qualquer forma, se aquilo que se investe no cultivo de alimentação para o gado fosse destinado para alimentação humana, haveria comida suficiente para todos. Não é algo a se pensar num país em que há vinte milhões de brasileiros que passam fome - em sentido estrito - e em que mais da metade da população sofre de insegurança alimentar?
À época em que lançado o livro, em 1971, não se falava tanto em sustentabilidade. Era muito difícil convencer o norte-americano a deixar seu hamburger para se tornar vegetariano. Tanto que na divulgação do livro, ela passou por um episódio que lembra o disputado filme “Não olhe para cima” da Netflix. Nada se perguntou sobre seu livro, mas o que ela pensava que alienígenas - se existissem - comeriam.
Era um desafio tentar reduzir o consumo de carne há cinquenta anos. Não havia ingredientes disponíveis. Ninguém usava cebola in natura. Nos Estados Unidos, a cozinha se servia de cebola em pó. Não se falava em azeite, mas apenas óleo.
Depois de meio século, as ideias de Frances Lappé convenceram milhões de americanos. Hoje a juventude é mais antenada com a questão da sustentabilidade. Existem até veganos, que são vegetarianos mais radicais quanto a evitarem o consumo de qualquer alimento de origem animal. O planeta Terra agradece o envolvimento de mais pessoas nesse grupo - ainda minoritário - dos que não se alimentam de cadáveres. Mas há um longo caminho a ser percorrido. Pleno de obstáculos e problemas.

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Na tarde de dez de janeiro último, a cidade recebeu comovida a triste notícia do falecimento de Alfredo Todesco, para tristeza dos familiares, dos amigos, dos empresários moveleiros e da colônia italiana. Emérito cidadão, muito conhecido pelos empreendimentos e outras atividades negociais que realizou, especialmente no ramo moveleiro onde sempre se envolveu com muita garra e determinação. Filho de Sebastiano Todesco e Comparin Lucia, nasceu em primeiro de maio de 1934, na comunede Annone Veneto, Província de Veneza, regione do Veneto, na Itália. Veio para o Brasil com os pais e dois irmãos, Eugênio e Rino, em 1952. Chegando em Santos, a família seguiu para a Hospedaria dos Imigrantes, no bairro do Brás, na Rua Visconde de Parnaíba, em São Paulo, seguindo as formalidades de cadastro da época, para ingresso dos estrangeiros. De lá, foram para o interior do estado de São Paulo trabalhar na lavoura e, logo depois, vieram para São Bernardo. Aos poucos, cada membro da família foi arrumando emprego nas fábricas de móveis e, com as economias que fizeram compraram um terreno onde construíram dois sobrados na Rua Coimbra. Em 1956, a família realizou o sonho de construir o primeiro negócio próprio, a “Fábrica de Móveis Irmãos Todesco”, composta dos irmãos Bortolo, Eugênio, Alfredo e Rino. Em 30 de abril 1961, Alfredo se casou com Isabel Martinez Todesco, e dessa união tiveram dois filhos, Cristina e Sérgio. Os negócios começaram a prosperar, sendo que, em 1965 inauguraram a primeira loja na Jurubatuba, e em 1968 a segunda, e nos anos 1980, a maior de todas na Via Anchieta. O inquieto Alfredo, mas muito ativo e trabalhador, além dos negócios, começou a se dedicar a projetos sociais, esportivos e culturais. Foi sócio fundador do MESC – Movimento de Expansão Social Católica, formando um clube de campo, sendo presidente por vários mandatos onde realizou obras importantes como o ginásio, piscinas, quadras poliesportivas, canchas de bocha, incentivando o esporte e colaborando para que muitos atletas conseguissem premiações nos mais importantes campeonatos nacionais e internacionais. O clube também praticou trabalhos sociais importantes nas comunidades de baixa renda. No MESC, ele passava boa parte do tempo, conversando com os sócios, acompanhando as obras, prestigiando a esposa que jogava bocha, e interagindo com todos ao seu redor com a simplicidade que era sua marca registrada.
Seguidamente, veio então o sonho de ter um espaço para unir e integrar as famílias ítalo-brasileiras e junto com o amigo Carlo Pega e com amigos italianos, fundaram a Sociedade Cultural Brasilitália, em 21 de abril de 1974. Carlo Pega foi eleito o primeiro presidente e Alfredo Todesco, o vice-presidente. No início, as reuniões eram realizadas em um salão no 1º andar da rua Jurubatuba, nº 345, cedido pela família dos irmãos Borsato, Giuseppe e Ângelo, onde também tinha cancha de bocha. Então, a sede da entidade recém constituída passou a ser nesse endereço, inclusive as aulas do Curso de Italiano, que foi formado no mesmo dia da fundação da Brasilitália. Era um ponto de encontro dos italianos que lá se reuniam após o trabalho para jogar bocha, conversar e relembrar as origens. Era um momento de descontração e muita alegria. Mas, reconhecendo a necessidade de espaço próprio para a entidade, por deferência do Dr. Antonio Tito Costa, então prefeito de São Bernardo, foi sancionada a Lei Municipal nº 2331, de 12 de junho de 1978, de Concessão do Direito Real de Uso, de um terreno localizado na Rua Dr. Baeta Neves, lote nº 26, na Vila Baeta Neves. Ao assumir a Presidência da entidade, em sua gestão, teve a oportunidade de realizar o sonho da sede própria. As obras de construção se iniciaram e com ritmo acelerado logo terminaram, cuja inauguração ocorreu em 18 de agosto de 1982. Durante as obras recebeu as visitas de muitas pessoas, associados e do Cônsul Geral da Itália e do Dr. Antônio Tito Costa, então prefeito na época. A inauguração se deu em 18 de Agosto de 1982, com muita alegria para os associados e para quem participou ativamente do projeto desde o início. Na sede foram desenvolvidas diversas atividades, festas, jantares, reuniões, enfim um ponto de encontro dos italianos. Foi homenageado no dia 30 de outubro de 2012, em Sessão Solene de comemoração dos trinta anos de inauguração da sede, juntamente com o Dr. Antônio Tito Costa e Dr. Antonio Vanzella, pelas participações na grande realização. Pertenceu à Comissão do Imigrante italiano e seus Descendentes da Câmara Municipal de São Bernardo, idealizada e presidida pelo vereador Hiroyuki Minami, tendo recebido essa comenda no ano de 2000. Recebeu também o título de “Cidadão São-Bernardense”, em 1985. Viveu intensamente rodeado da família, de parentes e de amigos. Gostava de festas, fazer pizza e contar histórias divertidas. Infelizmente, o AVC o limitou nos últimos onze anos. Faleceu aos oitenta e sete anos, sendo sepultado no Cemitério de Vila Euclides, deixando a viúva Isabel Martinez Todesco, os filhos Cristina e Sérgio, e os netos Leonardo, Alessandro e Carolina. Seu legado o elevam a ser reconhecido como notável cidadão de bem, benemérito e que honrou suas origens, pois sempre demonstrou eterna gratidão ao país e para a cidade que o acolheu com tanto carinho.

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Vai agora minha história do Natal de 2021
Minha sobrinha neta, Anna Louisa, viria com os pais para passar Natal e passagem do ano aqui no Brasil, para Bernô City, vindos de Lafayette, Louisiana, USA.
Perguntei para minha irmã quem seria o Pai Noel. Ela falou que sua neta, a pequena, com 9 anos, que ainda acredita que existe o Bom Velhinho, a vinda de alguém poderia quebrar com o encanto da inocência dela.
Pensei... Natal sem a presença dele...vai faltar alguma coisa. Meus sobrinhos são muito católicos. A oração ao redor da mesa seria feita pelo sobrinho gringo... Meus filhos, netos, irmãs estariam reunidos em minha casa... mas...
Assim, em uma tarde que vieram os três aqui no meu apartamento, enquanto conversávamos falei para a pequena que eu ia mostrar algo para ela. Levei-a ao quarto, ao lado do computador, e disse-lhe que eu havia escrito uma carta ao Papai Noel, dizendo que ela viria passar o Natal aqui e ele me respondeu, por e-mail, que como não sabia, já estava com as visitas agendadas. Ela então me falou que também tinha escrito uma cartinha para ele e havia pedido para ele levar bastantes presentes para as criancinhas pobres. Eu então falei que ele estaria muito ocupado, e a cartinha dele estava no computador, que eu não tive tempo de imprimir, mas que ele disse que eu poderia contratar um ajudante ou mesmo uma pessoa da família para representá-lo. Que ele falou que a pequena tinha que ajudá-lo a se vestir e tinha que guardar segredo, pois seria uma surpresa para todos. O tempo todo ela ficou com aqueles olhinhos azuis que parecem duas águas marinhas, em êxtase. Ela sorria e balançava a cabeça: Sim.... Sim... então falei que poderia ser um de meus filhos, e que no momento, depois dele pronto, ela iria para a sala e ficaria disfarçando. Então pegaria um sino, começaria a tocar e diria: Surpresa... ela então disse que tinha um sino na casa da avó e o traria escondido. Ela voltou para a sala, continuamos conversando e quando eu dava uma piscada para ela, ela me respondia com um aceno e um sorriso.
Véspera de Natal, todos conversando na sala fiz sinal para ela, meu filho e o neto Daniel. Fomos para o quaro, e caímos na risada, pois a roupa era pequena para meu filho. Então falei ao neto: Tem que ser você. Ela na hora... Sim, Dani... E lá fomos o vestindo, e magricelo como ele é, colocou uma almofada na barriga. Ficou ótimo. Ela colocou também um gorro de Pai Noel e foi para a sala com o sininho na mão... Surpresa! Ho...Ho...Ho... e ele chega com um grande saco nas mãos, vazio...kkkk...pois como ninguém sabia, não colocamos os presentes dela dentro. Combinamos que cada um daria algo aos filhos e netos e somente para as crianças. Bom, foi uma farra. Não esperava que meu neto fizesse tão bem o papel, passando uma linda mensagem de Natal.
No dia seguinte o Natal foi na casa de meu filho que mora em Cotia. A família toda presente e mais um sobrinho neto, Erik, de 10 anos. Após o almoço novamente ela foi ajudar o Daniel. Ele se apresentou dançando no gramado com os pequenos enquanto todos morriam de rir. Faziam coreografias das músicas que foram tocadas. Eu que criei esse neto, que acabou de se formar biólogo, junto aos demais presentes, ficamos admirados como ele fez todo mundo, incluindo pessoas que moram no condomínio, tão alegres e felizes.
Nesta fase difícil que o mundo está enfrentando, podermos rir nos transforma.
Façam de suas vidas piadas para enfrentarem esses momentos.
Um abraço saudoso, Didi

Procura-se um amigo

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Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração.
Precisa saber falar e saber calar, sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, de sol, da lua, do vento, da canção, das brisas.
Deve ter amor, um grande amor, por alguém ou, então, sentir falta de não ter este amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos os passantes levam consigo.
Deve guardar o segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).
Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isto deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de ser amigo.
De sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve ser Dom Quixote, sem contudo des-prezar Sancho.
Deve gostar de crianças e ter pena delas terem nascido.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostares.
Que se comova quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e de recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não enlouquecer.
Para se contar o que se viu de belo e triste durante o dia; dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de chuva e de caminhos molhados de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado, em busca de memórias queridas.
Que nos bata nos ombros, sorrindo e chorando, mas que nos chame de amigo.
Precisa-se de um amigo que creia em nós.
Precisa-se de um amigo para se ter a consciência de que ainda se vive.
Carlos Luiz Campana, Ribeirão Preto, SP. (Autor desconhecido)

15 de Janeiro de 2022

Idade Nova

Vanderlei Joeli, na quarta (19), não vai passar seu aniversário do jeito que mais gosta, rodeado de amigos. Por restrições da pandemia, vai para o fogão cozinhar para a esposa Lia Maura e pequeno grupo de amigos. Tudo em seu apartamento, em Santo André.

 

Almoço

O casal, Neuza e Ângelo Lacava, na quinta (20), junto com alguns amigos, vão ocupar mesa de um restaurante em Santo André, para brindar mais um aniversário do maridão.

 

Nem tudo  está perdido

Marcos da Veiga Pereira, um dos donos da editora Sextante, em entrevista ao jornal o Globo, no sábado (8), falou da grande conquista e do lado bom da pandemia: o aumento nas vendas de livros em 2021. O faturamento no setor subiu 31,3%. Uma rara notícia positiva em meio à pandemia.

 

Queimando a largada

Os vários artigos publicados pelo jornal Folha de S.Paulo, de economistas que podem vir assessorar candidatos à presidência em 2022, vem dando o que falar. Alguns foram felizes ao falar de temas como distribuição de renda, preservação da Amazônia, preocupação generalizada com a redução da desigualdade e outros. Já, as palavras de um dos economistas não agradou nada. Deu a impressão de estar falando no ano de 1998, não abordando o que tem urgência hoje.

 

Lugar ao sol ou ao inferno?

A toda poderosa Rede Globo vem exibindo uma novela em horário impróprio para às 22h. O tema é um afronto à família que ainda preserva a moral, a integridade, os costumes e a dignidade. O tema “desarranjo familiar” não serve nem para sessão corujão. O título chama atenção: “Um lugar ao Sol”. Só que parece mais “Um lugar ao Inferno”.

 

Desabafo

Um querido amigo, muitíssimo bem informado, que tem todos os assuntos na ponta da língua, aposentado na faixa dos 80 anos, italiano, passa o dia lendo jornais do mundo inteiro e vendo noticiários. Na última semana, durante conversa, afirmou: “vou por minha TV à venda”. Motivo: não aguenta mais notícias negativas no mundo inteiro. Pode?


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