02 May 2024

    O ABC Aprendiz - Centro Social de Educação para o Trabalho, desde a sua fundação, já formou e incluiu no mercado de trabalho mais de 30 mil jovens, atuando com cerca de 1.200 deles por ano.

   A organização sem fins lucrativos, fundada em 1962 como Corpo de Patrulheiros Mirins de Santo André. É administrada pelo Rotary Club de Santo André, que atende gratuitamente jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica da região do ABCDM. Mesmo com os impactos que a pandemia trouxe, como a queda na receita e a diminuição de contratações, a instituição continua desenvolvendo o trabalho na busca transformar o futuro dos jovens.

   “Desde nossa fundação em 1962, o foco foi proporcionar aos menos favorecidos a oportunidade de ser um cidadão, diminuindo a desvantagem social e fomentando a geração de renda através do trabalho. O foco sempre foi na questão comportamental, o que hoje chamam de soft skills, transmitindo aos nossos jovens nossos valores fundamentais como ética, respeito, confiança e disciplina”, afirma Newton Porchia, atual presidente da ABC Aprendiz. A diretoria da instituição é totalmente voluntária e todos têm suas principais atividades fora do local.

   Durante a pandemia, o ABC Aprendiz sofreu muitos impactos, como queda na receita e a diminuição do número de jovens incluídos no mercado de trabalho, pela paralisação das empresas. “Até o início de 2020, atuávamos exclusivamente de modo presencial e, em razão da pandemia, precisamos adotar novas tecnologias e soluções digitais, sendo fundamental reinventarmos nossas práticas sociais e pedagógicas. Também tivemos um aumento em torno de 91% na procura e inscrições para os programas”, relata o presidente Newton. Buscando atender um número maior de jovens e adolescentes, a organização decidiu adotar permanente o modelo híbrido de qualificação profissional de jovens e adolescentes, trazendo soluções para parte da demanda reprimida.

   Newton ressalta a importância de programas como o ABC Aprendiz na sociedade. “Os jovens de hoje, principalmente os em condição de vulnerabilidade, não têm a base emocional e uma estrutura familiar que direcione suas ações pensando de forma ao crescimento pelo esforço pessoal. A única forma de melhorarmos nossa sociedade é darmos educação com apoio emocional e direcionarmos essa juventude para o caminho do trabalho e das realizações pelo esforço pessoal. Só assim estaremos recolocando esses jovens no caminho de se tornarem cidadãos”, diz.

   Para participar do projeto, é necessário estar atento às inscrições. Elas acontecem duas vezes ao ano e são voltadas para jovens e adolescentes de 15 a 21 anos, estudantes do ensino médio (ou já ter concluído) e residentes de toda região do ABCDM. Mais informações pelo site: www.abcaprendiz.org.br/

Prêmios - O ABC Aprendiz possui o selo ONG Transparente e nos anos de 2018 e 2020 foi reconhecida como uma das 100 Melhores ONGs do Brasil, pelo Instituto Doar e Rede Filantropia. Em 2019 recebeu o Prêmio Salvador Arena de Gestão Profissional e, em 2021, o Prêmio Santo André de Excelência em Gestão. Foi também reconhecida como um dos 100 melhores Fornecedores para RHs, pela GRH e premiada, pelo Gupy destaca, como um RH que inspira. Também neste ano, recebeu a certificação A+, do Selo Doar.            

São Bernardo teve o privilégio de ser a primeira cidade do Brasil a ter uma Cidade da Criança, considerada por muito tempo o parque temático do país. Era o cartão de visita de São Bernardo e recebia visitantes até de outros estados brasileiros. Teve o seu auge nas décadas de 70 e 80 e os visitantes ficavam tão encantados com as atrações que muitos deixavam de lavar as mãos por algum tempo, para guardar a lembrança do icônico carimbo que era marcado nas mãos ao entrarem no parque.

As atrações eram muitas e algumas tão inovadoras para a época que faziam estrondoso sucesso de afluência, medido pelas filas de entrada nos brinquedos como, por exemplo, o Submarino Humaitá, o Avião das Aerovias Marmelópolis, etc. A época de ouro da Cidade da Criança alegrou milhares de crianças e adultos e deixou uma sensação de saudosismo em muita gente. Ela passou por altos e baixos, e o brilho das décadas de 70 e 80 já não existe mais, embora os atuais permissionários, se esforcem em fazer com que ela continue como um ícone de diversão atualizada com atrações seguras e atrativas que ofereçam  encantamento aos visitantes.

Quem conta  toda a história em seu novo livro intitulado “CIDADE DAS CRIANÇAS UMA HISTÓRIA DE MUITAS INFÂNCIAS” é o escritor e historiador Manuel Filho, que há alguns anos vem desenvolvendo o projeto e o concluiu no outono de 2021 em plena pandemia. Nascido em 1968, em São Bernardo, (SP), é um intelectual que se dedica de corpo e alma à literatura, ao teatro e a música como compositor e cantor. Sua trajetória literária tem em torno de 60 livros publicados por editoras como, Melhoramentos, Ática, Saraiva, entre outras. Foi agraciado com o prêmio Jabuti e já teve como parceiros Mauricio de Souza e Ziraldo no livro MMMMM.  “Cidade da Criança Uma Historia de Muitas Infâncias”, é talvez o melhor retrato histórico da Cidade da Criança e, quem a conheceu, vai certamente se emocionar ao lembrar a felicidade que era ir com os pais e amigos passar um domingo naquele parque temático. Lançado em plena pandemia, sem noite de autógrafos, esta produção independente apoiada pela Lei Aldir Blanc, já está sendo mais um sucesso literário de Manuel Filho. Além de toda narrativa, o livro contem 101 fotos que ilustram toda a história. Vale a pena conferir mais este trabalho de um intelectual são-bernardense que vibra com sua cidade e luta com suas ferramentas para que ela seja cada vez melhor através da cultura.

(por Leopoldo Inglez)

O regime de trabalho intermitente, regulamentado na Reforma Trabalhista, tem se revelado um importante aliado dos negócios, especialmente nas atividades do comércio e serviços. Além da segurança jurídica para quem deseja contratar, a lei atende os trabalhadores, que têm todos os direitos da CLT garantidos nesta modalidade. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a modernização das leis laborais trouxe uma excelente oportunidade de inserção do trabalhador por meio do trabalho intermitente, antes executado de maneira precária e desprotegida. A geração de empregos celetistas intermitentes cresceu 26,3% no ano passado, em comparação a 2020.
 
A segurança jurídica no âmbito das relações do trabalho, com leis claras e previsíveis, estimula a atração de investimentos – ou seja, em última instância, a geração de empregos, ainda que a geração de vagas esteja relacionada a outros fatores de ordem econômica. Mesmo assim o fato é que a regulamentação do trabalho intermitente estimulou a geração de empregos.
 
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2021, as vagas de intermitentes cresceram 6,6%, em comparação a 2019. Somente no ano passado, foram 91,3 mil postos de trabalho criados na modalidade. Eles correspondem a 3,3% do total de empregos com carteira assinada criados no País. No entanto, ao se considerar o saldo desde novembro de 2017, o emprego intermitente responde atualmente por 9% dos 3,381 milhões de postos de trabalho gerados. Ressalta-se, adicionalmente, que até o fim de 2019, o Caged contava com metodologia distinta da atual.
 
Dentre os setores econômicos que lideram a criação de empregos intermitentes, desde a implementação da reforma, estão os serviços (162 mil vagas) e o comércio (50 mil). Juntos, eles respondem por quase 70% dos empregos gerados na modalidade. Em 2021, o setor de serviços gerou 60,8 mil vagas intermitentes, cerca de dois terços do total.
 
Reforma trouxe segurança jurídica para contratar
Um dos motivos pelo quais este regime é positivo para a geração de vagas no mercado de trabalho é o da segurança jurídica. Antes da reforma, os trabalhadores não tinham direito algum, sem contar a severa insegurança jurídica para quem desejava contratá-los. Foi a segurança jurídica um dos fatores de aumento da contratação do trabalho intermitente. 
 
Além disso, o regime representa uma opção para atender à sazonalidade das empresas, parte das necessidades de adequação do quadro de empregados de acordo com a necessidade. É o que ocorre nos setores de comércio e serviços, altamente beneficiados por essa possibilidade de contratação, por exemplo, em datas comemorativas, nas quais é necessário ampliar o quadro de empregados para atender à demanda de clientes ou aumentar a produção das empresas.
 
Por apresentar alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade (determinados em horas, dias ou meses), o regime também é ideal para as empresas que exigem flexibilidade em relação à carga horária. Outro aspecto positivo é que o empregador pode contatar diretamente o trabalhador, sem a necessidade de recorrer às empresas de terceirização. Além disso, o trabalho intermitente representa a possibilidade de manter postos de trabalho preenchidos durante períodos de ausência de empregados efetivos que estejam em férias ou licença médica, por exemplo.
 
Direitos garantidos
A modalidade intermitente se dá mediante o vínculo empregatício, sendo que os trabalhadores estão protegidos pelas garantias da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Desta forma, a lei assegura que, ao fim de cada período de prestação de serviços, o empregador quite os direitos trabalhistas, consignados do termo de rescisão do contrato de trabalho. Dentre eles, férias proporcionais com acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado, entre outros.
 
Além disso, a empresa é obrigada a recolher a contribuição previdenciária e realizar o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), decorrentes da remuneração do período de serviço, com base no salário pago mensalmente. Ao trabalhador intermitente, também é assegurado o período de férias. Portanto, a cada 12 meses de trabalho, ele tem direito a desfrutar de um mês de descanso, para o qual não deve ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços como intermitente.
 
O trabalhador recebe o salário por hora trabalhada, visto que pode ser contratado para realizar a atividade por períodos curtos. Entretanto, como pode optar por trabalhar algumas horas, receberá somente por estas, embora se respeite o valor nominal da hora do salário mínimo. Portanto, não há que se falar em precarização das relações de trabalho.

O Sistema de Valores a Receber (SVR), que permite a consulta a valores esquecidos em bancos e outras instituições financeiras está disponível desde 14 de fevereiro, por meio do site valoresareceber.bcb.gov.br. O resgate dos valores, no entanto, requer a utilização de um smartphone, conforme orienta o Procon Consórcio ABC.

O cadastro para ter a conta é gratuito e pode ser feito na área de login do porta Gov.br ou pelo aplicativo Gov.br, disponível para usuários de dispositivos móveis dos sistemas Android e iOS.

Existem três níveis de login no portal Gov.br: bronze, prata ou ouro. Eles variam conforme o nível de segurança e a complexidade do serviço público pedido. Para resgatar o dinheiro esquecido nas instituições financeiras, será exigido nível prata ou ouro.

Para progredir na plataforma Gov.br como prata ou ouro é necessário utilizar um celular, explicou o coordenador do Procon Consórcio ABC, Victor Paulo Ramuno.

“Pelo site ou mesmo presencialmente, o cadastro atinge apenas o nível menor, o bronze, que somente está habilitado para consulta. A progressão para prata somente se dá por meio de internet banking. Para ouro, é preciso certificação digital ou uso do aplicativo. Em ambas as possibilidades, há a necessidade de um celular com acesso à internet”, explicou.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

A presença de mulheres em alguns setores, como o automotivo, é muito discreta. Infelizmente, ainda hoje, encontramos poucas mulheres pintoras, reparadoras ou polidoras em empresas de funilaria de carros e no mercado automotivo de maneira geral.

Pensando em como resolver a falta de mulheres neste mercado, a Norton Abrasivos, do grupo Saint Gobain, se juntou com a AkzoNobel e desenvolveram o projeto “Mulheres na Cor”. O objetivo é capacitar mulheres em condição de vulnerabilidade e com dificuldade de recolocação no mercado de trabalho, criando um ambiente de oportunidade para que elas se sintam acolhidas, protegidas e em processo de reconstrução de suas vidas.

O projeto-piloto formou 14 mulheres, que ao longo de três meses receberam treinamento de capacitação técnica, reparação automotiva e colorimetria. Além da capacitação técnica, as mulheres selecionadas receberam subsídio para o deslocamento, alimentação, roupas e EPIs.

As mulheres foram selecionadas com o apoio de duas ONGs, Hamburgada do Bem, em Guarulhos (SP), onde está localizada a sede da Norton Abrasivos, e Aldeias Infantis SOS, em São Bernardo do Campo (SP), próxima à AkzoNobel.

“Ficamos muito felizes em participar do processo de transformação da vida destas mulheres. O objetivo do projeto é capacitar e empregar mulheres no segmento automotivo, ramo que ainda é marcado pela presença predominante de homens. Essa ideia é mais uma forma de mostrar que a Norton, a Saint Gobain e seus parceiros acreditam que lugar de mulher é onde ela quiser. Ajudá-las a encontrarem dignidade, autoestima e autonomia foi transformador para a gente também”, comenta Mirca Neves, Gerente de Vendas Automotivo, que prevê que pelo menos mais duas turmas serão abertas em 2022.

Além da Norton Abrasivos, o “Mulheres na Cor” contou com a parceria da AkzoNobel, Bela Tintas, Liberty Seguros, Instituto Localiza, Senai, Sigma e Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo).

Uma ave urutau (Nyctibius griseus) e um pássaro coleirinho (Sporophila caerulescens) foram vítimas de caça ilegal em uma área do Parque do Pedroso, que é uma Unidade de Conservação e cuja prática, portanto, é crime ambiental. Após denúncia de um frequentador do local, os infratores foram pegos em flagrante pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e pela Polícia Ambiental. Os responsáveis foram encaminhados ao 6º Distrito Policial de Santo André na noite da última sexta-feira (25) e podem receber multas que somam mais de R$ 12 mil.
 
O urutau foi encontrado ainda com vida, mas não sobreviveu após sofrer várias lesões causadas com ataques por pedras. “O coleirinho será encaminhado ao Craspet (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres do Parque Ecológico do Tietê) para ser reabilitado e posteriormente solto”, explica a bióloga e encarregada do Departamento de Proteção e Bem-estar Animal da Prefeitura de Santo André, Daniela Freire.
 
A Polícia Ambiental apreendeu dois facões, sete pedras, um estilingue, uma gaiola, uma faca pequena e uma mochila. A testemunha do crime ambiental também informou que os indivíduos mataram uma cobra e depois a jogaram na vegetação. A equipe do Semasa tentou localizá-la, mas até a tarde deste sábado a serpente ainda não havia sido encontrada.
 
O Parque do Pedroso é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral desde 1998. A caça de animais, assim como a pesca e o nado nas lagoas do parque, é crime ambiental. A multa varia entre 500 a 10.000 FMPs (Fator Monetário Padrão), ou seja, entre R$ 2.146,25 e R$ 42.925,00.
 
“A equipe do Semasa que cuida do Parque do Pedroso, assim como a Polícia Ambiental, realiza fiscalizações para preservar a flora e a fauna e combater irregularidades, mas nós também contamos com o apoio dos frequentadores do local. Se alguém verificar capturas e maus-tratos de animais dentro do parque e demais crimes contra o meio ambiente é importante denunciar”, explica o superintendente do Semasa, Gilvan Junior. 
 
A denúncia pode ser feita de forma sigilosa pelo site (www.semasa.sp.gov.br) ou pela Central de Atendimento da autarquia (0800 4848 115 ou 4433-9300). O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

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