16 May 2024

O vereador Gilberto Costa (Avante) foi reconduzido à liderança de Governo na Câmara de São Caetano, após reunião com o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), na quarta (16). “Harmonização e diálogo intenso são prioridades”, afirmou Gilberto.

O faturamento do setor de serviços na capital paulista cresceu 17,5% no ano passado, em comparação a 2020. Em termos absolutos, são R$ 86 bilhões a mais nas contas do setor em relação ao resultado do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Só em dezembro, as atividades do setor faturaram R$ 60,3 bilhões – valor mais alto da série para o mês. Na comparação com o mesmo período de 2020, o indicador avançou 9,2%, representando um montante superior de R$ 5 bilhões.

A expansão do setor em 2021 ocorreu em razão da recuperação do crescimento que não aconteceu em 2020. Apesar de alguns setores terem registrado recorde de faturamento, outros ainda não conseguiram voltar ao patamar pré-pandemia. As atividades mais impactadas são as que dependem da maior circulação de pessoas, como o turismo, o lazer e alguns segmentos da indústria, afetados pelo desabastecimento das cadeias produtivas.

Além disso, como a população ainda não voltou a consumir os serviços presenciais em níveis pré-crise, é possível que o consumo desses setores ao longo deste ano siga sendo afetado negativamente. Neste contexto, há também os impactos da variante ômicron e do surto de influenza sobre a demanda de bens e serviços, reduzindo, mais uma vez, as atividades.

Turismo segue em destaque

Dos 13 segmentos que compõem o indicador, apenas dois registraram queda no faturamento real, no comparativo interanual: agenciamento, corretagem e intermediação (-1,2%) e serviços bancários, financeiros e securitários (-8,9%).

 Os serviços de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, por sua vez, se destacaram, com aumento no faturamento de 78,7% – R$ 370 milhões a mais do que o observado em dezembro de 2020. Já no acumulado em 12 meses, avançou 7,7%. No ano, também houve alta de 7,7%, representando, em números absolutos, um crescimento de R$ 353 milhões em relação ao faturamento de dois anos atrás.

As demais atividades que apresentaram variação positiva foram: educação (11,2%); jurídicos, econômicos, técnico-administrativos (16,5%); mercadologia e comunicação (24,4%); representação (45,8%); Simples Nacional (11,7%); e outros serviços (23,6%).

Na avaliação da FecomercioSP, o cenário ainda é de incertezas, não apenas pelo quadro pandêmico, mas também por causa da alta dos juros, da inflação elevada e das instabilidades políticas doméstica e mundial.

Há evidências crescentes de que a microbiota intestinal pode influenciar no desenvolvimento e na progressão de distúrbios neurodegenerativos. Dois estudos recentemente publicados por pesquisadores brasileiros não só reforçam essa hipótese como descrevem o mecanismo pelo qual a disbiose – como é chamado o desequilíbrio entre espécies bacterianas patogênicas e benéficas no intestino – pode favorecer o surgimento da doença de Parkinson.

A investigação foi conduzida com apoio da FAPESP por pesquisadores ligados ao Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que integra o complexo do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas. Parte dos resultados foi publicada em fevereiro, no periódico iScience. O segundo artigo foi divulgado este mês na revista Scientific Reports.

“Estudos têm mostrado que o diagnóstico da doença de Parkinson ocorre tardiamente. E que o distúrbio pode se originar muito mais cedo no sistema nervoso entérico [que controla a motilidade gastrointestinal], antes de avançar para o cérebro por meio das fibras autonômicas”, diz à Agência FAPESP Matheus de Castro Fonseca, coordenador da pesquisa.

 De fato, vários trabalhos recentes relataram consistentemente a existência de disbiose intestinal em portadores de Parkinson esporádico (casos em que não há um fator genético envolvido), reportando uma maior abundância da espécie bacteriana Akkermansia muciniphila em amostras fecais desses pacientes, quando comparados ao grupo-controle.

“Foi recentemente descrito que células específicas do epitélio intestinal, chamadas de células enteroendócrinas, possuem muitas propriedades semelhantes às dos neurônios, incluindo a expressão da proteína α-sinucleína [αSyn], cuja agregação está sabidamente relacionada com a doença de Parkinson e com outras doenças neurodegenerativas. Por estarem em contato direto com o lúmen intestinal – isto é, o espaço interior dos intestinos – e se conectarem por sinapse com os neurônios entéricos, as células enteroendócrinas formam um circuito neural entre o trato gastrointestinal e o sistema nervoso entérico, sendo assim um possível ator-chave no surgimento da doença de Parkinson no intestino”, informa Fonseca, que atualmente realiza uma pesquisa de pós-doutorado sobre o tema no California Institute of Technology (Caltech), nos Estados Unidos.

Com esses conhecimentos em mente, o grupo do CNPEM buscou entender se os produtos secretados pela bactéria Akkermansia muciniphila poderiam iniciar a agregação da α-sinucleína nas células enteroendócrinas. E se a αSyn agregada nessas células poderia, então, migrar para terminações nervosas periféricas do sistema nervoso entérico.

“Constatamos que as proteínas secretadas pela bactéria, quando cultivadas na ausência de muco intestinal, induzem uma sobrecarga na sinalização intracelular de cálcio das células enteroendócrinas. Isso gera estresse nas mitocôndrias dessas células [as organelas responsáveis pela produção de energia]; síntese e liberação de espécies reativas de oxigênio [que em excesso danificam as estruturas intracelulares]; e, então, agregação da proteína αSyn”, conta Fonseca.

“Além disso, quando cultivamos juntos as células enteroendócrinas e os neurônios, vimos que a proteína αSyn agregada pode ser transferida de um tipo celular para outro”, acrescenta.

A descoberta é muito importante, pois mostra que a disbiose intestinal pode levar ao aumento de espécies de bactérias que, eventualmente, contribuem para a agregação da αSyn nos intestinos. E que essa proteína pode então migrar para o sistema nervoso central, configurando um possível mecanismo de surgimento da doença de Parkinson esporádica.

“A cascata de reações pode começar nos intestinos e subir para o cérebro. Pessoas com predisposição à doença Parkinson esporádica geralmente apresentam, muitos anos antes, quadros recorrentes de constipação intestinal. Em nosso estudo com modelos animais, verificamos uma correlação direta entre disbiose intestinal e Parkinson”, comenta Fonseca.

Novas estratégias de prevenção

Os estudos sobre os microbiomas presentes no organismo humano estão avançando rapidamente. E há uma crescente compreensão da correlação entre o desequilíbrio da microbiota intestinal e as doenças neurodegenerativas – não apenas Parkinson, como também Alzheimer e até mesmo autismo. Revisões alimentares, com vista a reequilibrar a microbiota intestinal, e transplante não invasivo de microbiota intestinal, por meio de cápsulas, podem ser importantes recursos para prevenir essas doenças.

“As doenças neurodegenerativas ainda não têm cura. Por isso, a prevenção é fundamental. Antes o foco das pesquisas era o cérebro. E, com décadas de estudos, não se avançou muito nesse sentido. Agora estamos redirecionando o foco, do cérebro para os intestinos. E as novas descobertas parecem muito promissoras. É muito mais fácil modular a microbiota intestinal do que enfrentar um quadro estabelecido e consolidado no sistema nervoso central”, sublinha Fonseca.

O estudo recebeu financiamento da FAPESP por meio de um Auxílio à Pesquisa Regular e de uma Bolsa de Mestrado. Também se beneficiou com o uso das instalações e equipamentos do Instituto Nacional de Fotônica Aplicada à Biologia Celular, sediado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e patrocinado pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). (Agência FAPESP)

Última modificação em Quinta, 17 Março 2022 09:35

São Bernardo receberá, no domingo (27), a Corrida e Caminhada Solidária Mulher Determinada, ação em solidária em combate ao feminicídio. A largada será às 7h, em frente ao Parque das Bicicletas, localizado em Av. Aldino Pinotti, Centro, com a chegada no mesmo local. Poderão participar homens e mulheres.

O evento é promovido pelo Instituto da Mulher Brasileira, de forma solidária. A prova será realizada nas seguintes categorias: corrida 5k e 10k e caminhada 5k.

As inscrições custam R$ 50 e podem ser feitas pelo site: https://www.ticketagora.com.br/e/corrida-noturna-solidaria-mulher-determinada-33132?termo=corrida%20mulher%20determinada&periodo=0&mes&inicio&fim&ordenacao=3&fbclid=IwAR2qMnC-p3vW20XECUamSef7gfyd0Pu-kjVjCwdqQ-y1G9dWXKgefX0h1EU

O prefeito de Santo André, Paulo Serra, transmite o cargo para o vice, Luiz Zacarias, nesta quinta (17). Serra irá viajar para Turim, na Itália, onde receberá, na próxima segunda (21), o prêmio de "Cidade Sul-americana do Esporte", concedido pela federação europeia Aces Europe.

A convite do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, e da primeira-dama e deputada estadual, Carla Morando, a primeira-dama e presidente do Conselho do Fundo Social de São Paulo, Bia Doria, conheceu, na quarta (16), os detalhes do Programa Viver Melhor, iniciativa pioneira que realiza uma transformação no Núcleo DER. A ação está sendo viabilizada pelo Governo do Estado, a partir de projeto desenvolvido em parceria pela Prefeitura e pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), e prevê a recuperação de unidades familiares já constituídas, em inadequação habitacional, localizadas no km 19 da Via Anchieta.

Em visita ao Instituto Mauá de Tecnologia, o chefe do Executivo de São Bernardo destacou o pioneirismo do programa e os benefícios trazidos para o município. “São Bernardo foi a primeira cidade do Estado a receber o Programa Viver Melhor. É uma enorme satisfação constatar como a intervenção do poder público, a partir dessa integração com a academia, é capaz de melhorar o dia a dia das pessoas, devolvendo a elas autoestima e dando mais qualidade de vida”.

Iniciado em julho de 2021, o Programa Viver Melhor realiza melhorias internas e externas em 500 residências no Núcleo DER sem qualquer custo às famílias, a partir de investimento de R$ 8 milhões por parte do Governo do Estado. Os serviços, executados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), incluem desde cobertura, alvenaria, revestimento, piso, pintura, instalações elétricas e hidráulicas, instalação de esquadrias, melhorias em acessos e áreas comuns do núcleo habitacional, reparos de drenagem, entre outros.

“Achei o projeto maravilhoso. Fiquei muito satisfeita com essa apresentação técnica. Certamente, essa ação poderá ser estendida para outras comunidades”, comentou Bia Doria. Já a deputada estadual Carla Morando ressaltou os impactos positivos da ação no dia a dia das pessoas. “O Programa Viver Melhor traz a essas famílias a dignidade de continuar morando na casa que construíram, mas agora com infraestrutura adequada e em segurança”, diz.

METODOLOGIA INOVADORA – Secretário da Habitação de São Bernardo, João Abukater Neto explica que o Programa Viver Melhor teve como base projeto de pesquisa e assessoria técnica especializada realizado pela Prefeitura em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia. “O trabalho foi, inclusive, premiado com o ‘Selo de Mérito 2020’, oferecido pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação”, observa.

O projeto apresentou sugestões individuais e viáveis de melhorias habitacionais no Núcleo DER, além de alternativas mais eficazes de iluminação pública, paisagismo, arborização e áreas verdes, áreas de reciclagem de lixo, lazer, regularização das instalações elétricas, e demais melhorias sócio ambientais, com recomposição, requalificação e melhorias na aparência de fachadas externas das edificações pertencentes ao núcleo.

As autoridades foram recebidas pela superintendência, reitoria e diretoria do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia, nas figuras do reitor, professor doutor José Carlos de Souza Junior, do diretor do Centro de Pesquisas, José Roberto de Augusto Campos, e do coordenador do projeto, professor Eduardo Linzmayer, entre outros.


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