19 May 2024
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A mudança que se dá hoje nas comunicações implica mais que simples revolução técnica. É transformação completado que é necessário para compreender o mundo que nos envolve, e para verificar e expressar a percepção do mesmo. Essas tecnologias podem constituir um modo de resolver os problemas humanos, de promover o desenvolvimento integral das pessoas e criar um mundo governado pela justiça, paz e amor.
A internet é o mais recente e o mais poderoso de uma série de instrumentos de comunicação que, para muitas pessoas ao longo do último século e meio, eliminaram o tempo e o espaço como obstáculos para a comunicação. Ela tem consequências enormes para o indivíduos, as nações e o mundo em geral.
Os novos meios de comunicação são instrumentos poderosos para o enriquecimento educativo e cultural, a atividade comercial e participação política, para o diálogo e a compreensão interculturais. Contudo, esta “moeda” tem também o seu reverso. Os meios de comunicação que devem ser utilizados para o bem das pessoas e das comunidades, podem ser usados também para explorar, manipular e corromper.
Atualmente, a Internet está sendo usada de várias formas positivas, mas a sua utilização imprópria causa também grande prejuízo. As pessoas e a comunidade de indivíduos são centrais para uma avaliação ética da internet. E o princípio ético fundamental é este: a pessoa e a comunidade humana são finalidades e medida do uso dos meios de comunicação social. O bem comum seria outro pilar da ética, como princípio básico para a avaliação das comunicações sociais.
Pessoa, comunidade humana e bem comum, são três parâmetros para se trabalhar a Internet na esteira do processo de globalização. Somente quando estes três princípios éticos são observados, se difunde a solidariedade capaz de unir a humanidade num mundo sem exclusão. Jamais viveremos felizes e em paz uns sem os outros e, menos ainda, uns contra os outros.
A quantidade de informações pressentes na Internet, uma boa parte das quais não é avaliada em termos de exatidão e relevância, constitui um problema. É enorme a pressão ideológica e comercial sobre a Internet. Por isso seu uso precisa ser ponderado e orientado por um compromisso decidido em prol da prática da solidariedade ao serviço do bem comum e não a serviço de grupos de interesses, ideologias ou caprichos de aventureiros.
E aqui entra um dos maiores desafios no uso da Internet: as Fake News, informações mentirosas. A mentira na Internet é uma bola de neve que, quanto mais rola, tanto mais aumenta. E como dizia Miguel de Cervantes, “a mentira é tanto melhor, quanto mais verdadeira parece; e tanto mais agradável, quanto mais possui de duvidoso e possível”. É necessária a existência de mecanismos que conferiram a credibilidade dos dados veiculados pela Internet. As Fake News se inserem naquilo que se convencionou chamar de Pós-verdade, um neologismo que descreve a situação na qual, na hora de criar e modelar a opinião pública, os fatos objetivos têm menos influência que os apelos às emoções e às crenças pessoais ou ideológicas.
Há uma tentativa de conferir legitimidade à mentira com o conceito de “pós-verdade”. Ela resume-se na ideia de que “algo que aparente ser verdade é mais importante que a própria verdade”. É um modo de direcionar o debate para apelos emocionais, desconectando-se do enfoque da política pública e do bem comum, pela reiterada afirmação de pontos de discussão, nos quais os fatos são ignorados ou distorcidos. É fraude, falsidade ou mentira, encobertas com o termo politicamente correto de "pós-verdade".
Podemos dizer que o espírito da “pós-verdade” que promove as Fake News é “anti-comunicação”, por sua falta de ética, compromisso com a verdade da informação e ainda, ausência de patriotismo, o qual é busca do bem comum da Nação, com base na verdade dos fatos. A Bíblia diz que o Diabo é o pai da mentira (cf. Jo 8,14).
E o famoso romancista francês Victor Hugo, fazendo eco à Palavra de Deus, assim escreveu: “Mentir é o absoluto do mal. Não é possível mentir pouco. Mentir é o próprio semblante do demônio. Satã tem dois nomes: chama-se Satã e chama-se Mentira”.
Por isso afirma ainda a Bíblia, que não se salvarão os que “amam a mentira e a praticam”(cf. Ap 22,16). É preciso restabelecer o poder da Verdade.

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Este 2022 que marca o bicentenário da Independência, o centenário da Semana de Arte Moderna, os 90 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, pode ser também lembrado pelos 200 anos de liberdade de imprensa no Brasil.
Hipólito José da Costa foi um brasileiro que publicou o “Correio Brasiliense” em Londres, escrito em português, para divulgar notícias do Brasil e de Portugal, com toda a liberdade. Pois desde 1808, a Imprensa Régia criada por D. João VI impusera censura a todas as publicações.
A partir de junho de 1808 até dezembro de 1822, circularam as edições do “Correio Brasiliense”, apesar da perseguição estatal. O “Aviso aos portugueses sobre o Correio Brasileiro” alertava que “os exemplares de tão infame obra mereciam ser dilacerados e queimados”.
Nada se conseguiu fazer contra o corajoso Hipólito da Costa, ainda que o “Aviso” afirmasse que “a liberdade de imprensa em Inglaterra não lhe garante da insolência, nem livra aos escritores da responsabilidade dos prejuízos de terceiros”.
A história do “Correio Brasiliense” consta de 175 números, em 29 volumes, sendo mensal a tiragem. No último número, de dezembro de 1822, consta o “anúncio aos leitores”, de que a publicação deixará de ser mensal, tendo em vista a liberdade de imprensa no Brasil. Promete, porém, que o jornal circularia novamente, se se apresentasse motivo para tal.
Desapareceu, portanto, o Correio Brasiliense e em 1823 iniciava-se a vida de um Brasil independente. Infelizmente, para Hipólito da Costa, o tempo se esgotara. Poucos meses teria de vida.
Muita falta fez ao Brasil em 1823, quando Caldeira Brant contratou o jornal “Padre Amaro”, fundado em 1820 por Joaquim Ferreira de Freitas, para a defesa do Brasil, que precisava ser reconhecido pelas nações estrangeiras. Quando da morte de Hipólito José da Costa, o “Padre Amaro” publicou: “Viveu hidrópico e morreu tísico, dizem alguns maledicentes e invejosos antagonistas do “Correio Brasiliense”. Nós, porém, que nunca dissemos dele senão verdades, somos por isso mesmo autorizados a desmentir semelhantes boatos, anunciando aos inumeráveis amigos daquele tão vasto quanto admirável publicista a agradável notícia de que ele não morreu no sentido em que falam seus detratores, mas tão-somente passou desta para melhor vida, que é o prêmio dos justos”.

Terceira Via

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Segunda (18), lendo no Estadão o atualíssimo artigo C.A. de Franco, que comenta a política atual como um assunto muito ultrapassado, composto de homens na grande maioria com mínima capacidade de promover um futuro mais produtivo em todos os sentidos. As necessidades necessárias urgentes são esquecidas.
Nestes anos todos, não vemos evolução nos vários setores que tanto o Brasil precisa, como na educação. Estão abrangendo todos os setores que vão das crianças aos adultos, com projetos torpes e sem nenhuma expiração, de projetos espetaculares, que melhoram a vida, sobretudo, os é ensinamentos de um bom viver em sociedade e principalmente no setor político, onde com urgência deveríamos fazer para melhorar as nossas atividades, uma nova Constituição visando afastar estes políticos antigos, cheios de vícios e péssimos costumes, como por exemplo corrupção intensas e então acabar com as centenas de vantagens e regalias destes políticos que têm casa, carros, choferes, guardas costas e altos salários. Deveria em todos os cargos do governo ter um limite mínimo a começar do salário do Presidente aos operários comuns e só nomearem indivíduos sem nenhum parentesco, com políticos atuantes e diminuir sem dúvidas funcionários que executam mal seus serviços em relação a população que muito precisa de coisas urgentes e estas demoram meses ou anos.
O Brasil é o quinto país do mundo. Produz todo o que necessita para o seu desenvolvimento, só não produz políticos de bons princípios, e sem dúvidas, só prometem em épocas pré-eleitorais e deixam a nítida observação de como vão obras que já duram 20 anos para serem terminadas e realmente nada acontece. Precisamos sem dúvidas de uma nova Constituição e de um governo ativo, honesto que comece melhorando todos os setores, de péssimas existências, como o setor da saúde, pobreza do SUS que é um dos melhores setores do Brasil, melhorar as escolas médicas, como exemplo a USP que está entre as 50 melhores Universidade do mundo e a escola Paulista Federal indo à falência.
Um exemplo bom que temos é o Agronegócio que é bem orientado e deixa o Brasil em primeiro lugar de produção agrícola. Esperamos que a Terceira Via, com novos políticos altamente competentes domine as eleições de 2022.

OBS: quero informar, que por motivos particulares estarei de férias e não sei quando irei voltar. Meus agradecimentos a Folha do ABC, e que continuem com seu brilhantismo na nossa cidade.

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O dia vinte e cinco de abril para os italianos se constitui para os oriundi e descendentes uma das mais importantes datas comemorativas de feriados nacionais.
Desse modo, tem grande repercussão e representatividade em toda a Itália por trazer na sua história um dos momentos mais importantes da vida politica e social. O seu significado presente na vida cotidiana dos italianos, revela a motivação que retrata a Libertação da Itália, ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial. É uma das datas mais importantes do calendário italiano, pois tem um sentido político muito especial, visto marcar a história do fim do regime fascista de Mussolini, a partir de 25 de abril de 1945, portanto há 77 anos. A Itália formando o Eixo, junto com o Japão e a Alemanha, se dividiu em duas partes, de um lado o norte dominado por Mussolini, mandatário italiano, fascista, e o sul pela oposição, apoiado pelos aliados, ingleses, americanos e outros países. Então, os italianos se dividiram, contra o fascismo e a invasão alemã nazista, os que eram contra tal regime adotado pelos parceiros dos alemães, e os adeptos e defensores de Mussolini. Dessa divisão resultou na formação do CLNAI - Comitê de Libertação Nacional da Alta Itália, grupo formado para resistir contra os fascistas e os nazistas, visando libertar o país da ditadura de Benito Mussolini, com a sua derrubada e expulsão dos nazifascistas. As lutas foram intensas e os partigiani, denominação do grupo formado pelos italianos patriotas, voluntários e da população de todos os segmentos, conhecido por Resistenza Italiana, foram avançando e depuseram Mussolini. Com a sua fuga, em 27 de abril de 1945, Mussolini vestindo uniforme de soldado alemão foi capturado no Vale D’Aosta, em local próximo da fronteira suíça, junto com Claretta Petacci, sua amante. Após reconhecidos foram presos e levados para Milão e expostos na Piazzale Loreto, e no dia 28 de abril foram trucidados pela população, pendurados em poste de energia e executados. Foi o fim do fascismo na Itália. Assim, o dia 25 de abril de 1945, o CLNAI, declarou em nome do povo italiano e dos seus voluntários que lutaram pela liberdade, a assunção dos poderes de governo. Nesse tempo, de 1939 a 1945, a Itália padeceu de graves problemas na economia, segurança e na vida cotidiana, pois de triste lembrança pela estagnação e destruição dos seus bens decorrentes da guerra externa e divisão política interna, o que proporcionou um dos mais lamentáveis e sofridos acontecimentos de sua história. Pela importância da participação da população que bravamente lutou pela libertação e combate aos invasores, a data de 25 de Abril, foi oficializada como feriado nacional na Itália, através da Lei nº 260, de 27 de maio de 1949. O projeto de iniciativa do então Senador Alcide De Gasperi, primeiro Chefe de Governo da República Italiana, teve larga repercussão pelo que a efeméride representa para o povo italiano. Antes disso, já era festivamente comemorada como “Festa della Liberazione” ou “Anniversario della Resistenza”, por toda a população. Está gravada na memória dos italianos a grande luta empreendida por todos os segmentos da população, pois irmanados tinham em comum a vontade de lutar com os seus próprios meios para o combate aos fascistas e nazistas, e expulsão dos alemães. Após anos de ocupação, Mussolini submeteu a Itália a essa grande catástrofe, pois o país localizado no seio da Europa foi o que mais padeceu e foi prejudicado pela invasão e destruição do seu patrimônio físico e histórico, dada a maneira cruel do tratamento hostil dos soldados alemães contra os próprios italianos.
Após a libertação da Itália, o movimento do grupo da Resistência ainda teve efetiva participação na reconstrução nacional, o que culminou com o fim da monarquia e com a realização do “referendum”, o qual com o resultado favorável implantou a República Italiana. Merece destaque, como símbolo do memorável movimento cívico dos partigiani e população, a adoção como música representativa nos momentos de emoção, a canção “Bella Ciao”, um tanto antiga, folclórica e po-pular, o canto das trabalhadoras rurais da Emília Romana e Veneto. A melodia passou a ser a base de protesto e como modo de incentivo nos momentos mais cruciais do movimento. O “Giorno Della Liberazione” representa uma justa homenagem a todos aqueles civis italianos de todas as camadas sociais, os quais relembram com orgulho a brava e heróica atuação da população e dos partigiani, em tão memorável movimento cívico.

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, mostrou que 70% dos entrevistados pretendem continuar com o uso de máscaras faciais, mesmo após o fim da obrigatoriedade.

Segundo o levantamento, 77% da população são favoráveis à exigência de comprovante de vacinação para o acesso a instituições de ensino de todos os níveis, apesar de observarem queda no número de contaminações e mortes.

“A população reconhece que a vacinação foi fator determinante para o enfrentamento da crise sanitária, e o Brasil é um dos países que se destacam pelo alto índice de cobertura vacinal.  Estamos em cenário de menor gravidade da pandemia, propício ao retorno das atividades econômicas a um ritmo próximo da normalidade, com retomada do emprego”, afirmou Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

Em espaços de lazer e atividade física, como teatros, shoppings, cinemas e academias, o índice de pessoas que afirmaram que manteriam o uso de máscaras é de pouco mais de 40%. Cerca de 17% dos entrevistados disseram que não usam mais o equipamento de proteção individual.

“É precoce dizer que o uso de máscaras continuará a ser um padrão entre os brasileiros, mesmo com o fim da obrigatoriedade. Os índices de contaminação e óbitos por covid-19 estão muito presentes na memória da população. Precisamos continuar a avaliar esse comportamento nos próximos meses”, explicou Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.

O levantamento mostra ainda que 61% dos entrevistados conheciam alguém que morreu em decorrência de covid-19. Entre as pessoas que responderam à pesquisa, 35% relataram que foram infectadas pelo novo coronavírus - 5% contraíram a doença nos últimos três meses.

Entre os entrevistados, 60% não acreditam que a crise sanitária continue em estágio grave, enquanto os 40% ainda avaliam a pandemia como perigosa. O estudo relata que a grande maioria da população (95%) visitou um supermercado nos últimos três meses; 45% foram ao shopping e 36% viajaram de ônibus ou avião. A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 5 de abril e entrevistou 2.015 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal. (Agência Brasil)

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, mostrou que 70% dos entrevistados pretendem continuar com o uso de máscaras faciais, mesmo após o fim da obrigatoriedade.

Segundo o levantamento, 77% da população são favoráveis à exigência de comprovante de vacinação para o acesso a instituições de ensino de todos os níveis, apesar de observarem queda no número de contaminações e mortes.

“A população reconhece que a vacinação foi fator determinante para o enfrentamento da crise sanitária, e o Brasil é um dos países que se destacam pelo alto índice de cobertura vacinal.  Estamos em cenário de menor gravidade da pandemia, propício ao retorno das atividades econômicas a um ritmo próximo da normalidade, com retomada do emprego”, afirmou Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

Em espaços de lazer e atividade física, como teatros, shoppings, cinemas e academias, o índice de pessoas que afirmaram que manteriam o uso de máscaras é de pouco mais de 40%. Cerca de 17% dos entrevistados disseram que não usam mais o equipamento de proteção individual.

“É precoce dizer que o uso de máscaras continuará a ser um padrão entre os brasileiros, mesmo com o fim da obrigatoriedade. Os índices de contaminação e óbitos por covid-19 estão muito presentes na memória da população. Precisamos continuar a avaliar esse comportamento nos próximos meses”, explicou Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.

O levantamento mostra ainda que 61% dos entrevistados conheciam alguém que morreu em decorrência de covid-19. Entre as pessoas que responderam à pesquisa, 35% relataram que foram infectadas pelo novo coronavírus - 5% contraíram a doença nos últimos três meses.

Entre os entrevistados, 60% não acreditam que a crise sanitária continue em estágio grave, enquanto os 40% ainda avaliam a pandemia como perigosa. O estudo relata que a grande maioria da população (95%) visitou um supermercado nos últimos três meses; 45% foram ao shopping e 36% viajaram de ônibus ou avião. A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 5 de abril e entrevistou 2.015 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal. (Agência Brasil)


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