26 Apr 2024

Clotilde Dib, presidente da AVCC (Associação de Voluntários para Combate ao Câncer do ABC), fiéis voluntárias, amigas e convidadas estiveram juntas, na terça (23), em um belíssimo encontro com o tema: “Um Almoço na Villa Toscana”. O evento aconteceu no Buffet Napoleão, da família Fanani, que dispensa comentários na arte de servir. Marcaram presença a deputada estadual e primeira-dama de São Bernardo, Carla Morando, Hiroyuki Minami, e a pré-candidata a prefeita, Flávia Morando. Tudo ao som de belíssimas canções italianas. 

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lançaram um estudo que revela que o Bolsa Família reduz em 91,7% o percentual de crianças na primeira infância que vivem em famílias na condição de pobreza ou extrema pobreza (renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa).

Os resultados fazem parte do estudo “Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único”. A publicação é um diagnóstico do retrato das crianças na primeira infância e de seus cuidadores, e tem como referência as famílias de baixa renda registradas no CadÚnico em outubro de 2023 (com renda mensal familiar per capita de até meio salário-mínimo, equivalente a R$ 660).

De acordo com a publicação, há uma maior concentração de crianças de zero a seis anos em famílias de baixa renda do que na média da população brasileira. São 10 milhões de crianças na primeira infância em famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. Esse índice representa 55,4% de todas as 18,1 milhões de crianças de zero a seis anos registradas no país (Censo 2022).

Neste contexto, 81% delas (8,1 milhões) estariam em situação de pobreza ou extrema pobreza. No entanto, levando em conta o Bolsa Família na composição da renda, o número cai para 6,7% (670,81 mil).

“O estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância e a relevância de seu uso para a elaboração de políticas para essa faixa etária”, afirmou Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS.

PERFIL- O material traz, ainda, outros dados sobre o perfil das famílias e crianças na primeira infância do CadÚnico. Cerca de três a cada quatro famílias são capitaneadas por mães solo, em sua maioria pardas e com idade entre 25 e 34 anos. Do total, 43% dos responsáveis por famílias com crianças de zero a seis não têm fonte de renda fixa – para 83% deles, o Bolsa Família é a principal fonte de renda. Além disso, crianças indígenas somam 133,7 mil (11,1%); as quilombolas, 81,3 mil (6,7%); e as em situação de rua são 2,8 mil (0,2%).

A secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Eliane Aquino, ressalta a importância do Bolsa Família como instrumento de combate à fome e à pobreza. “Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem enorme potencial de equacionar as desigualdades. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população para a importância dessa fase na vida”. O Benefício Primeira Infância garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar dos beneficiários do Bolsa Família.

“O Brasil é repleto de desigualdades. A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, comenta Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

PRIMEIRA INFÂNCIA – Outro levantamento que integra o Caderno de Estudos da pasta é o “O Novo Bolsa Família e a Redução da Pobreza na Primeira Infância”, que revela que o Benefício da Primeira Infância (BPI) chegou a 34,3% das famílias beneficiárias em seu primeiro mês de implantação. Considerando as famílias com três ou mais pessoas, o BPI elevou de 52% para 65% o percentual de famílias retiradas da pobreza já em março. Com a entrada em vigor dos outros benefícios, em junho, este percentual subiu para entre 79% e 82%.

Os prefeitos do ABC, em agenda solicitada via Consórcio Intermunicipal do ABC, realizam, nesta quarta (24), às 17h, reunião com o governador Tarcísio de Freitas (foto), no Palácio dos Bandeirantes, para tratar de demandas e investimentos da região junto ao Governo do Estado de São Paulo. As prioridades serão as áreas de Saúde e Mobilidade Urbana. 

Última modificação em Quarta, 24 Abril 2024 11:46

O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) pela PiniOn, revelou uma nova queda em abril, registrando 98 pontos, uma diminuição de 1,0% em relação a março e de 2,0% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Esta é a quinta queda mensal consecutiva e a quarta contração seguida em relação ao mesmo período do ano anterior desde janeiro de 2021, marcado pela pandemia e pelo consequente isolamento social. O nível atual do INC permanece no campo pessimista, abaixo de 100 pontos.

A sondagem, com uma amostra de 1.679 famílias em todo o país, residentes em capitais e cidades do interior, destacou a queda da confiança nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, enquanto no Sul o índice mostrou estabilidade e houve aumento no Centro-Oeste. No recorte por classes socioeconômicas, observou-se uma diminuição nas classes AB e DE, com leve aumento para a classe C.

De forma geral, houve uma deterioração na percepção das famílias, tanto em relação à sua situação financeira atual, como em termos das perspectivas futuras, apesar de um leve aumento na sensação de segurança no emprego.

Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o recuo da confiança do consumidor é a diminuição da disposição para adquirir bens duráveis, como geladeira e fogão, enquanto a propensão a investir e a intenção de adquirir itens de maior valor, como carro e casa, permaneceram estáveis.

“Esta tendência negativa do indicador está refletindo o processo de desaceleração econômica, iniciado no ano passado, em um contexto de elevado endividamento das famílias, juros ainda altos e aumento dos preços dos alimentos, que impactam de forma mais significativa as famílias de baixa renda”, diz o economista da ACSP.

A evolução da confiança do consumidor nos próximos meses estará fortemente ligada às perspectivas de renda e emprego.

Os deputados, federal Fernando Marangoni (União Brasil), e estadual Rafael Saraiva (União Brasil), se encontraram, na noite de terça (23), com o ministro de Portos e Aeroporto, Silvio Costa Filho, para cobrar providências urgentes relacionadas ao transporte aéreo de animais.

A reunião ocorreu em pedido de urgência, após a morte de um golden retriever, de cinco anos, ganhar repercussão nacional. O animal deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), mas foi colocado em um avião que embarcou para Fortaleza (CE).

No início da tarde, Marangoni já havia protocolado dois requerimentos, de informações - cobrando o ministério sobre as regras para o transporte de animais em voos domésticos e internacionais no âmbito da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e, o outro, de apreciação e melhorias no texto do PL 3759/2020, que prevê o transporte aéreo de animais domésticos.

"Animal não é bagagem e essa história não pode acabar assim, como mais um caso de repercussão na mídia. Precisamos de medidas exequíveis a nível nacional. Tivemos uma conversa franca com o ministro, que se prontificou a nos atender, nem que para isso tenhamos que criar novas regras ou alterações na lei", disse Marangoni.

Os deputados, que têm juntos um escritório voltado para a causa animal, reforçam a importância dessa parceria com o ministério para que outros casos não voltem a acontecer.

Para Saraiva, houve falha da Gollog - empresa responsável pelo transporte do pet. "Era para ser um viagem simples de avião e virou um pesadelo para o Joca (animal), família e todos que são envolvidos com a causa animal. A empresa não acionou veterinário, foi negligente. Essa causa agora também é nossa e exigimos justiça", disse o deputado estadual, que deverá colaborar com o novo texto do PL.

Morte do cão

O animal deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), mas foi colocado em um avião que embarcou para Fortaleza (CE) e, somente após essa falha, que foi mandado de volta para Guarulhos. Quando o tutor, o engenheiro João Fantazzini, chegou para encontrá-lo, o cãozinho já estava morto.

De acordo com o tutor, o veterinário tinha dado um atestado indicando que o animal suportaria uma viagem de duas horas e meia, mas com o erro, ele ficou quase oito horas no avião.

A família alega que o cachorro não recebeu os cuidados necessários da empresa. A companhia aérea afirma que acompanhou o animal em todo o trajeto e que o falecimento foi inesperado, já em São Paulo, depois que ele retornou. O caso será investigado.

Viajar de avião por longas distâncias pode aumentar o risco de desenvolver Trombose Venosa Profunda (TVP), um problema sério, causado pela formação de coágulos sanguíneos nas veias das pernas, que pode levar à morte. Durante voos prolongados, diversas condições dentro da aeronave podem contribuir para esse quadro.

O cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Marcone Lima Sobreira, esclarece que a pressão atmosférica dentro da cabine é mais baixa do que a normal, o que pode desencadear, segundo alguns estudos, o aumento da chance de desenvolver a trombose. Além disso, a desidratação, comum durante viagens longas, (baixa ingesta de água, somada ao fato do consumo de bebidas alcoólicas, chá ou café), pode aumentar a viscosidade sanguínea, potencializando ainda mais o risco da doença.

Outro fator relevante é a posição em que se viaja, especialmente em assentos mais apertados, como os da classe econômica. O espaço restrito e a pouca possibilidade de movimentação podem aumentar o risco, sendo que evidências sugerem que os passageiros na poltrona da janela podem estar em maior vulnerabilidade devido à menor chance de mobilização.

O cirurgião vascular explica que algumas pessoas têm uma probabilidade maior de desenvolver Trombose Venosa Profunda durante viagens, como aquelas com histórico prévio da doença, pacientes com câncer recente, obesidade ou que fazem uso de anticoncepcionais ou terapia hormonal. Ele destaca que pacientes com cirurgia recente, especialmente nos primeiros 30 dias após o procedimento, apresentam uma chance de desenvolver trombose quase 20 vezes maior.

O especialista orienta que para diminuir os riscos de TVP durante voos, é necessário que o passageiro adote algumas medidas de prevenção como beber bastante líquido (diminuindo o consumo de bebidas alcoólicas), evitar ficar na mesma posição por muito tempo e fazer alguns exercícios simples, como esticar e flexionar os pés regularmente.

De acordo com informações de alguns estudos, como um recente publicado pela Cochrane Library (link) que compilou dados de quase três mil pacientes em voos de longa duração, que mostram que o uso de meia elástica de compressão graduada pode reduzir significativamente o número de casos de TVP sintomática. “Essa é uma medida que pode ser recomendada pelo cirurgião vascular antes da viagem. O ideal é que a pessoa passe por uma avaliação vascular para estipular a gravidade do seu risco”, afirma o especialista.

Marcone reforça a importância da consulta com um cirurgião vascular antes de qualquer viagem, para avaliar o risco individual e receber orientações específicas de prevenção. Além disso, as medidas de segurança durante viagens de ônibus ou carro são semelhantes, mas com a vantagem de ser mais fácil parar e movimentar-se durante os trajetos.

Última modificação em Quarta, 24 Abril 2024 10:42

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