O Selo Postal é uma estampilha, adesiva ou fixa, cuja estampa é produzida por meio de máquina de franquear correspondência destinada a comprovar o pagamento da prestação de um serviço postal. Normalmente um pequeno retângulo anexado a um envelope, o selo significa que a pessoa tem o envio total pago para a entrega da correspondência. Os selos do correio são a  mais popular forma de pagamento para correspondência a varejo, cujas alternativas incluem envelopes postais pré-pagos e máquina de franquia postal. O estudo dos selos é a Filatelia, cuja coleção deles é um hobby de colecionar selos. A história registra que o primeiro selo postal surgiu na Inglaterra, em seis de maio de 1840, nominado Penny Black, da ideia de Sir Rowland Hill, membro do Parlamento do Reino Unido, para que fosse o remetente a pagar a tarifa, pois antes da criação do selo, nesse tipo de serviço o destinatário é que a pagava, e no caso da discordância e falta do recebimento criava um enorme número de devoluções. Com a reforma postal, o precursor Roland Hill percebeu quando presenciou a chegada de uma diligência do correio e a distribuição da correspondência. O carteiro entregou uma carta a uma jovem camareira  que, após olhá-la e revirá-la, devolveu-a, sem abri-la, inclusive dizendo que não tinha dinheiro para pagar a tarifa. Hill então pagou a importância da tarifa ao carteiro, porém para sua surpresa ouviu a moça dizer que o dinheiro havia sido gasto inutilmente, pois ela já sabia de todas as  notícias da família através de sinais que ele havia colocado no envelope, como mensagens. Esse o motivo da reforma indispensável do sistema de cobrança antecipada do correio que teria de ser feita, pois o vigente só dava prejuízos com as recusas de recebimentos. Desse modo, apresentou em 1837, um projeto denominado Post Office Reform, o qual aprovado em 1840, criou daí a criação e existência do primeiro selo. A primeira emissão foi dedicada à Rainha Victória, cuja efígie foi elaborada por meio de uma medalha cunhada da sua imagem. Assim, nasceu o penny black, juntamente com o selo de serviço, o two pence azul, com a sigla V.R. (Victória Regina). No Brasil, o segundo país do mundo e o primeiro das Américas a emitir um selo, em 1º de agosto de 1843, batizado de Olho de Boi e impresso numa série de três valores: 30 réis, com tiragem de 856.617 exemplares; 60 réis, com tiragem de 1.335.865 exemplares; e 90 réis, com 341.125 exemplares. Foi denominado de Olho de Boi devido ao fato da castanha ter o mesmo formato dos olhos dos bois. Do primeiro lançamento seguiram-se as três séries seguintes: Inclinados em 1844; Olhos de Cabra em 1850; e Olhos de Gato, em 1854, que apenas apresentavam os algarismos correspondentes aos seus valores. O Imperador D. Pedro II, pretendendo a melhoria no serviço postal, assinou lei em 1841, que autorizava investimento no Correio e, um ano depois, decretou a sua regulamentação ao instituir os valores  das correspondências.
Com isso o Brasil ficou destacado como um dos pioneiros nessa atividade.   O Imperador D. Pedro II, que já tinha assumido o trono brasileiro com a Maioridade concedida em 23 de julho de 1840, que pôs fim ao período regencial e passou a reinar iniciando-se assim o Segundo Reinado, demonstrou no decorrer do seu período de 59 anos e até a morte, ser um grande incentivador dos serviços postais. Interferia e orientava a direção postal brasileira a compor as estampas com temas diversos da vida nacional, com a pretensão de difundir o país através dessa composição, o que foi muito frutífera e com muito sucesso, mesmo porque o Imperador gozava de ótimas relações internacionais. O Correio Filatélico Brasileiro tem demonstrado que avançou sobremaneira nos seus trabalhos e inovações através dos lançamentos do Bloco Comemorativo, Selo Comemorativo, Selo Especial, Selo Ordinário, Cartela Temática e Coleções Temáticas. O Correio Filatélico da Capital localizado no mezanino do prédio dos Correios, na Avenida São João, apresenta uma série de opções para aquisição de coleções. Uma delas se refere à possibilidade das pessoas prestarem homenagens com a confecção das estampas de familiares e outras. Faço referência,  particularmente, quando nos anos de 2010 e 2011, por ocasião dos 100 anos de nascimento dos meus pais, Luiz Salata Neto e Alice Moreira Salata, tive essa iniciativa para lembrança das datas. Em seis de junho de 2019,  com pioneira iniciativa na cidade, por ocasião da comemoração dos 45 anos da Sociedade Cultural Brasilitália, com as confecções dos temas como brasão da entidade e respectiva data, bem assim do carimbo do primeiro dia de circulação, cujos lançamentos se deram na Sessão Comemorativa na Câmara Municipal, de iniciativa do Vereador Ary de Oliveira, tiveram grande repercussão. Igualmente, em trinta de setembro de 2019, igualmente ocorreu por ocasião da comemoração dos 75 anos de fundação da Associação Comercial de São Bernardo do Campo. Portanto, comemoramos no dia 1º de agosto, os 178 anos do Selo Nacional.

O poder arrebata, seja pelas vantagens, recompensas ou, simplesmente pela notoriedade. O poder de mobilizar ou influenciar pessoas, as verem elogiando, admirando e até obedecendo gera o brilho no olhar de muitos políticos. É isso também que os fazem entrar em verdadeiros ringues de disputa por mais influência e poder.
Os ternos estão sempre alinhados, a oratória afiada e a retórica caminha, sempre, para a tentativa do convencimento, com palavras, quase sempre bem escolhidas. Em tempos de pandemia, também não deixam para trás as manobras populistas para chegarem ao povo.
As redes sociais viraram as grandes aliadas, cada passo vira um clique, um vídeo ou uma live. Neles, políticos se posicionam como verdadeiros heróis, os salvadores da pátria, com trilha musical em tom triunfante, se direcionam aos eleitores, ou, melhor, à população, com intimidade, abusando de palavras que buscam criar vínculos, como “pessoal” e “nossa gente”.
Mas, cada sorriso, cada aperto de mãos ou palavra proferida é estrategicamente pensado e articulado por marketeiros. Até mesmo a espontaneidade vira a ‘cereja do bolo’ para ganhar a simpatia da população com ar de “naturalidade”.
A busca pelo poder é incessante, a satisfação quase nunca é atingida, pois sempre há o próximo passo ou cargo, que os proporcionarão ainda mais poder, conquistando maior número de aliados, uma sólida base de apoio e financiamento. Consequentemente, muitos políticos acabam cometendo estripulias e excessos, alimentando ilusões e auto enganos.
Quanto mais poder e maior a base de aliados, mais inflado, consequentemente o ego do político. Então, muitos passam a não saber mais conviver com a diferença, com quem os contrastam e desafiam.
O poder constrói, mas também destrói. Na última semana, no ABC, a equipe de um prefeito, que possui um governo muito bem avaliado, exagerou nas respostas, via rede social, a alguns munícipes que faziam solicitações. Ocorreu verdadeiro “bate-boca”, com troca de ataques online. Em uma das respostas, a equipe do prefeito respondeu: “não nos meça com a sua régua”. Tudo isso, sem mencionar abreviações e até mesmo erros de português.
Em outro município, um prefeito foi vítima de fake news por WhatsApp e panfletos, com conteúdo difamatório, que foram distribuídos por um parente próximo do assessor de um deputado estadual da região, que também já foi assessor parlamentar de outro deputado do ABC. O interesse, no caso, era pelo domínio político do município vizinho, rumo aos voos eleitorais maiores, além do perímetro do ABC.
Ainda em outra cidade, um prefeito, em seu discurso, afirmou que outro prefeito faz um tremendo “lenga lenga” e que almeja conquistar o domínio do município, considerado a “jóia da coroa” do ABC, por meio de um candidato que “perdeu a eleição”, mais de uma vez. Também utilizou do vocábulo ‘régua’, para definir o alto nível de gestão dos últimos governantes.
Em cada município, rodeado de assessores, equipe e jornalistas, não poupam recados e caçoam de supostos adversários eleitorais. Mas, todos juntos, também “posam para foto”, com sorrisos, em reuniões do Consórcio Intermunicipal, demonstrando uma união que, de fato, só existe se coincidirem os interesses eleitorais.