29 Apr 2024
Folha Do ABC

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O Boston Consulting Group (BCG) e sua think and do thank, o BCG Henderson Institute, acabam de lançar a primeira edição do ranking Cities of Choice, que classifica as 45 melhores cidades do mundo para se viver. Das cidades que chegaram à lista final, São Paulo e Rio de Janeiro representaram o Brasil na 43ª e 44ª colocações, respectivamente.

As brasileiras se destacaram na dimensão "velocidade de mudança", que avalia as melhorias da cidade nos últimos anos nas esferas econômica, social e ambiental. São Paulo ficou na 9ª colocação no quesito e o Rio de Janeiro na 13ª. Contudo, as cidades ficaram nas duas últimas posições entre as finalistas nas dimensões "oportunidades econômicas" e "relacionamento com as autoridades".

Apenas outras três cidades da América Latina figuraram no ranking: Buenos Aires (40ª colocação) e Cidade do México (37ª) ficaram à frente das brasileiras, enquanto Santiago do Chile ficou atrás, na 45ª posição.

"A presença de São Paulo e Rio no ranking é muito interessante, por elas desbancaram grandes cidades da América Latina e do mundo. Ambas, contudo, ainda podem se desenvolver muito mais nos próximos anos e oferecer condições melhores às suas populações", avalia Marcos Aguiar, sócio sênior do BCG Brasil e Fellow do BCG Henderson Institute.

As dez primeiras colocadas foram, nesta ordem, Londres, Nova Iorque, Helsinki, Copenhague, Abu Dhabi, Madrid, Pequim, Viena, Zurique e Sidney. "São cidades com governos inovadores, com uma agenda clara de desenvolvimento econômico e social. Ao mesmo tempo, elas têm algumas estratégias que são totalmente focadas no bem-estar de suas populações, o que ainda é uma lacuna para as metrópoles brasileiras", comenta Aguiar.

Outros resultados interessantes também foram encontrados. Toronto, Paris e Vancouver ficaram em níveis intermediários (19ª, 26ª e 29ª colocações, respectivamente), enquanto cidades emergentes se destacaram mais, como Pequim (7ª), Abu Dhabi (5ª) e Dubai (17ª). "As emergentes estão se modernizando rapidamente e melhoram a qualidade de vida da sua população ano após ano. Com cada vez mais cidades como essas despontando, a tendência é que tenhamos mais surpresas nas próximas edições", diz o executivo.

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O presidente Jair Bolsonaro participou, nesta terça (7), de ato a favor do governo, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os manifestantes também levavam cartazes em defesa do voto impresso e contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro ficou no local por cerca de meia hora e discursou em um carro de som, acompanhado de ministros. Ele reafirmou que as autoridades devem agir dentro dos limites da Constituição e fez referência a decisões do STF, onde é alvo em quatro investigações. “Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica, da região [da Praça] dos Três Poderes, continue barbarizando a nossa população”, disse.

O presidente ainda completou: “Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos. Porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República. Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede pra sair”. Bolsonaro disse que, na quarta (8) terá reunião com ministros e também com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do STF, Luiz Fux. “Com esta fotografia de vocês (das manifestações de hoje), vou mostrar pra onde nós todos devemos ir”, disse aos apoiadores.

No fim da manhã, o presidente embarcou para São Paulo, onde participou de ato na Avenida Paulista nesta tarde. Após o discurso do presidente, os manifestantes começaram a deixar a Esplanada. (com informações Agência Brasil)

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O fim das restrições ao comércio em todo o Estado de São Paulo, com o efeito Dia dos Pais e a frente fria que chegou à capital, na primeira quinzena do último mês, elevou as vendas no varejo paulistano em agosto. É o que aponta o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com dados da Boa Vista S/A. O indicador registrou alta média de 17,9% sobre julho deste ano.

A compra de presentes para os pais - em geral peças de vestuário, como roupas e agasalhos - aqueceu o faturamento das lojas e comércios. "O fim das restrições ao comércio na segunda quinzena e a compra de presentes na primeira foram fatores importantes para esse resultado positivo", avalia o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo.

O Balanço de Vendas apontou também alta de 30%, comparando agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. Apesar de parecer expressivo, o economista salienta que o motivo é a fraca base de comparação, visto que havia restrições ao funcionamento do comércio.

"Nossa expectativa se mantém. Até o final deste ano vamos atingir o mesmo patamar apresentado antes da pandemia. Não estamos falando de recuperação das vendas porque venda adiada é venda perdida", explica.

Para Solimeo, mês a mês, o indicador deve se mostrar positivo até o final do ano. "Na medida em que a vacinação continua acelerando a tendência para o varejo melhora, mas temos problemas que podem afetar o desempenho. Como o aumento da inflação, que vai comprometer a renda da população, e que exige atenção do governo, e também a crise energética", finaliza.

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Considerada uma das principais causas de doenças cardiovasculares, o colesterol afeta cerca de 40% da população brasileira, de acordo com dados divulgados pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). Apesar de ser facilmente controlado por meio da adoção de hábitos saudáveis, ou seja, com alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, muitas pessoas ainda encontram dificuldade em manter baixas as taxas de colesterol.

O problema preocupa os especialistas, uma vez que, somente neste ano, já foram registrados mais de 200 mil óbitos por problemas cardíacos, que continuam figurando entre as principais causas de morte no país.

O cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Luiz Guilherme Velloso, explica que o colesterol é uma gordura produzida pelo fígado, dividida em dois tipos: o HDL, também chamado de “colesterol bom”, e o LDL, considerado “colesterol ruim”.

Ele ressalta que o colesterol é fundamental para o bom andamento do organismo, mas que, para que isso aconteça, é necessário manter seus níveis sempre controlados. Uma parcela da população pode encontrar alguns desafios a mais para manter este controle, devido à uma doença hereditária chamada hipercolesterolemia familiar. Além de não ter cura, a ausência de sintomas impede que muitas pessoas obtenham o diagnóstico e iniciem o tratamento adequado.

Luiz afirma que a doença causa a inabilidade do fígado em retirar o colesterol ruim do sangue, elevando suas taxas mesmo quando a pessoa mantém bons hábitos alimentares e se exercita regularmente. “Se há histórico da doença na família, os riscos de desenvolvimento são de 50%”, alerta.

Portanto, é fundamental realizar checagens periódicas dos níveis de colesterol. Esses exames poderão indicar a presença da doença, que só poderá ser confirmada por meio de testes genéticos.

Com o intuito de minimizar os efeitos da hipercolesterolemia familiar, a SBC divulgou uma edição atualizada das diretrizes de diagnóstico e tratamento da doença, incluindo uma nova maneira de categorizar os riscos cardiovasculares entre os portadores da doença: Muito Alto Risco, Alto Risco e Risco Intermediário.

A mudança afetou também as metas terapêuticas, que irão variar de acordo com a categoria do paciente, considerando fatores de risco adicionais, como tabagismo, hipertensão arterial, excesso de peso e diabetes, entre outros.

De qualquer forma, ao receber o diagnóstico, o médico frisa que os cuidados deverão ser redobrados. “A atenção aos hábitos saudáveis deve ser ainda maior nestes casos, pois isso contribuirá para aumentar os níveis do HDL, ajudando a combater o colesterol ruim geneticamente elevado.”

Isso significa reduzir o consumo de carnes, alimentos gordurosos, derivados de ovos e leites, além de aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, evitando os ultraprocessados. A rotina de exercícios também está entre as principais medidas para reduzir os níveis de colesterol ruim do sangue. 

“Quando em excesso, o LDL faz com que se acumulem placas de gordura nas artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo e causando inúmeros problemas, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), aterosclerose, trombose e outras doenças graves”, ressalta o médico.

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A Volkswagen está transformando sua mobilidade elétrica com a estratégia ACCELERATE, tornando a mobilidade sustentável acessível para mais gente a partir de 2025. Dois anos antes do planejado originalmente, a Volkswagen lançará um modelo da família ID. para o segmento dos carros pequenos. Ele custará aproximadamente 20 mil euros no mercado europeu. O carro conceito ID. LIFE, apresentado no Salão Internacional do Automóvel MOBILITY 2021 em Munique, na Alemanha, permite uma impressão de como será esse tipo de veículo.

A ideia de um carro pequeno totalmente elétrico para o ambiente urbano é centrada na experiência das pessoas e suas comunidades. O carro conceito combina sustentabilidade e digitalização com uma utilização extremamente flexível: o ID. LIFE pode tornar-se um mini cinema ou uma central de jogos, por exemplo, ou ser simplesmente usado para relaxar ao ar livre.

"O ID. LIFE é nossa visão para uma próxima geração da mobilidade urbana totalmente elétrica. O carro conceito dá uma antevisão de um modelo ID. do segmento dos carros pequenos que vamos lançar em 2025, com preço em torno de 20 mil euros. Isso significa que estamos tornando a mobilidade elétrica acessível para ainda mais gente", afirma Ralf Brandstätter, CEO da marca Volkswagen. "Ao criar o ID. LIFE, focamos consistentemente nas necessidades dos clientes mais jovens. Acreditamos que, ainda mais do que hoje, o carro do futuro terá tudo a ver com o estilo de vida e a expressão pessoal. Os clientes de amanhã não vão querer simplesmente ir de A para B: eles estarão muito mais interessados nas experiências que um carro pode oferecer. O ID. LIFE é nossa resposta para isso."

Design enxuto

O design do ID. LIFE é extremamente limpo, enxuto e de alta qualidade. Elementos decorativos e peças adicionais foram eliminados, assim como quaisquer combinações complexas de materiais. A divisão horizontal entre a carroceria, superfícies de vidro e o teto também contribui para a aparência purista do carro. Um teto individualizado e removível feito de um tecido com câmaras de ar incorporadas dá ao ID. LIFE uma sensação de ar livre, reduzindo ao mesmo tempo o peso do veículo.

Motor elétrico movimenta as rodas dianteiras

O ID. LIFE se baseia numa versão menor da matriz modula elétrica da Volkswagen (MEB), desenvolvida especificamente para o segmento dos carros pequenos. Esta é a primeira vez que um veículo baseado na MEB tem tração dianteira. Com seu motor de 172 kW (234 CV), o ID. LIFE acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos, enquanto sua bateria de alta voltagem de 57 kWh possibilita uma autonomia de aproximadamente 400 quilômetros (WLTP).

"O ID. LIFE comprova mais uma vez a flexibilidade única da MEB. A plataforma serve para veículos de todos os tipos, desde carros pequenos até vans", afirma Thomas Ulbrich, membro do conselho de direção da marca Volkswagen encarregado do Desenvolvimento. "É a arquitetura mais escalável da indústria. Estamos apenas começando a explorar o potencial da MEB. Desempenho, capacidade de carga e autonomia vão continuar melhorando a cada novo modelo e atualização de software."

Materiais naturais e reciclados

O caráter sustentável do ID. LIFE se reflete especialmente na escolha dos materiais e acabamento da pintura. Na camada transparente da carroceria, fragmentos de madeira são usados como agente colorizador, juntamente com um endurecedor com base biológica. O tecido com câmaras de ar do teto e a cobertura dianteira são feitos integralmente de garrafas PET recicladas. No interior, a madeira no painel e nas laterais do banco traseiro é combinada com ArtVelours Eco nas superfícies dos bancos e acabamento das portas. Óleo biológico, borracha natural e casca de arroz são alguns dos materiais que servem de base para os pneus do ID. LIFE.

Interior multifuncional

O ID. LIFE é um companheiro confiável para as mais diversas experiências digitais. Por exemplo: ele pode ser convertido num cinema ou sala de jogos sem perda de tempo. O veículo vem com um console de vídeo game e um projetor, assim como uma tela de projeção que se estende a partir do painel quando necessário. Outros dispositivos podem ser conectados conforme for preciso na tomada interna de 230 volts e 16 ampères. O design dos bancos, também, é extremamente flexível, associado à ideia do carro como companheiro para todas as situações e estilos de vida. Os assentos dianteiros, por exemplo, assim como os traseiros, podem ser completamente dobrados. Isso permite uma gama de diferentes usos, desde assentos para cinema, uma cama com dois metros de comprimento e até uma versão de carga maximizando o volume para bagagem.

Conceito inovador de operação digital

Os espelhos interno e exteriores são substituídos por câmeras e um display. As funções de condução essenciais são controladas através de um painel de toque no volante hexagonal com a parte superior aberta, e um smartfone pode ser integrado ao sistema operacional. Dispositivos pessoais, sejam smartfones ou tablets, podem ser usados para operar o sistema de navegação, por exemplo. Música, filmes e jogos armazenados no dispositivo podem ser usados diretamente no ID. LIFE, com as imagens exibidas na tela de projeção.

A estratégia ACCELERATE

A expansão da família ID. para o segmento dos carros pequenos com preços a partir de 20 mil euros é outro passo fundamental rumo à mobilidade totalmente elétrica. Até 2030, a Volkswagen quer aumentar a participação dos modelos totalmente elétricos nas vendas totais na Europa para pelo menos 70% e na América do Norte e China para pelo menos 50%.

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São Bernardo ganhará, por meio de parceria com o Governo do Estado, uma segunda unidade do restaurante popular Bom Prato. O equipamento, referência para a alimentação da população mais vulnerável, será instalado no imóvel onde hoje funciona o Bom Prato de Campanha, criado pela administração durante a pandemia causada pelo Coronavírus, no bairro Assunção. A expectativa é que a unidade esteja em funcionamento já a partir de março de 2022, com a oferta de 1.500 refeições diárias, sendo 1.200 almoços e 300 cafés da manhã.

 “Essa é mais uma conquista importante para a nossa cidade. Inauguramos o primeiro Bom Prato Dia e Noite em janeiro de 2019 e, agora, conseguimos o segundo Bom Prato. Tudo isso é fruto do nosso trabalho contínuo para trazer melhorias para a nossa população e dos esforços do governador João Doria”, diz o prefeito Orlando Morando.

A adequação do imóvel que receberá a unidade demandará investimento total de R$ 2,5 milhões, sendo R$ 1,5 milhão oriundo dos cofres municipais e R$ 1 milhão via repasse do Governo do Estado. Para o custeio anual das refeições que serão servidas no novo Bom Prato, Administração e Estado investirão, cada um, R$ 463,6 mil. O edital de chamamento público visando à seleção de Organização da Sociedade Civil (OSC) interessada em celebrar termo de colaboração para a instalação, o fornecimento de refeições, funcionamento e manutenção do restaurante popular está em andamento.

Inaugurado durante a pandemia para garantir a segurança alimentar da população, o Bom Prato de Campanha de São Bernardo cumpre importante papel social ao oferecer refeição de qualidade à população que mais precisa, em especial idosos, desempregados e pessoas em situação de rua. Em um ano de funcionamento, a unidade serviu mais de 181,8 mil marmitas no almoço, ao preço de R$ 1 cada.

O espaço para a instalação do Bom Prato de Campanha está instalado em área recuperada pela Prefeitura em 2019, por meio da Lei Municipal 6.691/2018, legislação que autoriza a Administração a tomar posse de imóveis abandonados particulares e que acumulam dívidas com o município, visando a utilização social.

As refeições servidas no Bom Prato de Campanha são preparadas na cozinha do Bom Prato Dia e Noite e entregues em marmitas para a população. Devido à pandemia e protocolos sanitários, as refeições não podem ser feitas no local. Além disso, as filas do lado externo da unidade e para pagamento no caixa são organizadas com maior espaçamento entre as pessoas.

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A súmula do primeiro gol marcado por Pelé, que integra o acervo do Museu de Santo André Dr. Octaviano Armando Gaiarsa, integrará a exposição ’65 Anos de Reinado’. A mostra, uma homenagem à carreira do Rei do Futebol, estará em cartaz no Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube. A abertura será na data em que se comemora os 65 anos da partida, realizada no Estádio Américo Guazzeli, o atual Clube do Corinthians de Santo André: 7 de setembro (de 1956). Em retribuição ao empréstimo do documento histórico para a exposição, o time da Baixada Santista doou ao Museu uma réplica da camisa utilizada por Pelé naquela partida.

A exposição ’65 Anos de Reinado’ estará em cartaz no Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube, na Vila Belmiro, em Santos, no período de 7 de setembro a 23 de outubro, dia em que Pelé completará 81 anos. Nela, além da súmula os visitantes poderão conhecer outros materiais como que contam a história da carreira do Rei do Futebol.

Para Alex Fernandes, coordenador do Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube, a súmula é um importante documento para a história do futebol mundial e do time do Santos. “É como uma certidão de nascimento do ídolo do futebol. Pela primeira vez, aos 15 anos, Pelé apareceu em um jogo profissional. É algo como o nascimento do mito”, destacou.

Segundo a museóloga Mayra de Souza, a doação da camisa de Pelé ocorreu quando da visita do time do Santos ao Museu de Santo André realizada em 25 de agosto. Trata-se de uma réplica da camisa utilizada por Pelé na partida disputada em 7 de setembro de 1956 na cidade, feita pela mesma tecelagem, com o mesmo tecido e mesmo modelo.

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No sábado (4), a Prefeitura de Diadema, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, avançou mais na regularização fundiária do município, entregando 16 títulos de propriedade referentes aos lotes onde moram famílias do Jardim das Praias e mais 30 títulos a moradores do Núcleo Habitacional Nossa Senhora Aparecida, no Campanário, totalizando 46 documentações entregues. 

A ação fez parte do programa Regulariza Diadema, que tem como principal meta alavancar a regularização fundiária no município, garantindo, por meio do registro da matrícula do lote, o direito de propriedade a famílias que moram em núcleos habitacionais. Com essa documentação as famílias passam a ter a segurança jurídica de que o terreno efetivamente lhes pertence.

Além das entregas realizadas neste sábado, os moradores do Núcleo Nossa Senhora Aparecida irão receber outros 44 títulos de propriedade até o fim deste ano, totalizando 90 nas duas áreas. A partir de setembro, técnicos da Secretaria de Habitação entrarão em contato com as famílias para finalizar o processo de obtenção da matrícula. 

Segundo o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Ronaldo Lacerda, o processo de regularização dos terrenos terá como sequência, numa segunda fase, a regularização das áreas construídas em cada lote. “Vamos voltar com o Regulariza Diadema aqui para falar: 'agora vamos regularizar o imóvel de todo mundo'”, disse o secretário, em cerimônia no Jardim das Praias.

“Foi em 1996, na primeira vez que eu fui prefeito, que nós desapropriamos essa área para a população. E hoje é um prazer, uma alegria, a gente compartilhar dessa conquista da segurança jurídica, do direito de moradia para essas pessoas”, disse o prefeito, José de Filippi Jr.

Além do prefeito e do secretário de Habitação, participaram da cerimônia, que teve apresentações artísticas de balé, Deivid Couto, secretário de Cultura, o secretário-executivo da Habitação do Estado de São Paulo, Fernando Marangoni, Felipe Garcia, diretor de regularização fundiária, e os vereadores Josa Queiroz, que é presidente da Câmara Municipal, Jeferson Leite e Zé Antônio.

METAS

O Regulariza Diadema prevê a regularização de 9.400 lotes – cerca de 5.000 ainda neste ano–, entre núcleos habitacionais, loteamentos e próprios municipais.

A previsão é que cerca de 20 mil famílias sejam beneficiadas ao longo dos próximos 4 anos, totalizando cerca de 60 mil pessoas, 15 mil pessoas delas em 2021.

Até o fim deste ano, 13 núcleos habitacionais devem ser contemplados, alcançando cerca de 5.000 titulações. Para 2022, a meta é regularizar mais 25 áreas entre núcleos, conjuntos habitacionais e loteamentos, entregando-se mais 9.400 títulos.

Para os núcleos com regularização prevista, a própria Secretaria de Habitação entra em contato com as famílias conforme se aproxima o processo de regularização no local. Mais informações podem ser obtidas no site: http://regulariza.diadema.sp.gov.br/.

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As disputas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio se encerraram no início da madrugada deste domingo, 5, e o Brasil se despediu com 72  medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de  bronze, na sétima colocação no quadro, cumprindo a meta do top 10 estabelecida no planejamento estratégico do CPB de 2017. Trata-se da melhor participação na história dos Jogos Paralímpicos.

 "O Comitê Paralímpico Brasileiro celebra, além da maior campanha de todos os tempos, o atingimento de todas as metas, como de participação de mulheres, participação de atletas jovens, participação de atletas de classes baixas [atletas com as deficiências mais severas]. Aprendemos muitas lições que vamos colocá-las em prática nos três anos que restam até a próxima edição de Jogos Paralímpicos, em Paris 2024", comentou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de 5, em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

 A delegação brasileira foi composta por 259 atletas (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro), além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 435 pessoas. Dos atletas com deficiência, 68 eram das chamadas "classes baixas" (com deficiência severa). Foram 42 homens e 26 mulheres. Trinta e nove participantes tinham menos de 23 anos, cerca de 17% do total da equipe nacional paralímpica. 

 Em nenhuma outra edição a missão brasileira havia conquistado tantas medalhas de ouro. As 22 láureas obtidas na capital japonesa superaram as 21 de Londres 2012. No número total de pódios, o Brasil igualou a marca alcançada no Rio 2016. Foram 72 medalhas no Japão, tal qual nos Jogos Paralímpicos disputados em solo brasileiro, há cinco anos. 

 Tais recordes foram puxados pela natação, que obteve o seu melhor desempenho em toda a história dos Jogos, com 23 medalhas (oito de ouro, cinco de prata e dez de bronze). O atletismo foi a modalidade que mais garantiu medalhas ao Brasil em Tóquio: 28 (oito de ouro, nove de prata e 11 de bronze) e também na soma de todas as participações brasileiras nas edições anteriores do megaevento (170 no total).

 O último brasileiro a pisar no pódio em solo japonês foi o gaúcho Alex Douglas da Silva, na classe T46 (deficiência em membros superiores). No começo da noite de sábado, 4, ele que finalizou a maratona no segundo lugar com o tempo de 2h27min, e recorde sul-americano, conquistando a medalha de prata.

O Brasil também conquistou resultados expressivos na canoagem, esporte que está apenas em sua segunda participação no programa dos Jogos Paralímpicos - a estreia foi no Rio 2016. Fernando Rufino obteve a medalha de ouro nos 200m da classe VL2. Luís Carlos Cardoso, nos 200m (KL1) e Giovane de Paula, 200m, (VL3) ficaram com a prata. As três medalhas colocaram o país na terceira colocação da modalidade em Tóquio.

 "Este ouro eu dedico ao ano difícil de pandemia que as pessoas tiveram. Eu dedico a todos que perderam pessoas queridas, eu perdi gente que amava. Este ouro é uma forma de alegrar o povo. O brasileiro é um povo lutador e vibrou comigo", disse Rufino, após sua conquista, no sábado (4).

 No halterofilismo, o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez na história. A responsável pelo feito foi Mariana D’Andrea, que levantou 137 kg na disputa entre atletas da categoria até 73kg.

 Outro ouro inédito para a missão brasileira foi conquistado pela judoca Alana Maldonado (categoria até 70kg), primeira mulher brasileira a ser campeã no judô na história dos Jogos Paralímpicos.

 Os Jogos de Tóquio também foram marcados pela primeira medalha de ouro para o goalball brasileiro. A Seleção masculina, bronze no Rio, venceu a Lituânia -  até então atual campeã paralímpica - em duas oportunidades, inclusive com uma goleada por 11 a 2 na estreia. Na final, contra a China, os brasileiros conquistaram a medalha dourada com uma vitória por 7 a 2.

 O grande nome brasileiro no Centro Aquático de Tóquio foi a pernambucana Carol Santiago, da classe S12 (para atletas com baixa visão), dona de cinco medalhas: quatro individuais (três de ouro e uma de bronze) e uma prata no revezamento 4x100m até 49 pontos (soma do número da classe dos integrantes). 

 Ouro nos 50m e 100m livre, assim como nos 100m peito, a pernambucana bateu dois recordes paralímpicos em Tóquio: nos 50m livre (26s82) e 100m peito (1min14s89). No primeiro estilo, inclusive, ela conseguiu o feito em duas oportunidades, primeiro nas eliminatórias e depois quebrou a sua própria marca na final.

 Carol quebrou um jejum de 17 anos sem que Brasil pudesse celebrar uma campeã paralímpica na natação. Até então, Fabiana Sugimori, da classe carregava a honraria, conquistada em Sydney 2000 e Atenas 2004, ambas nos 50m livre da classe S11 (para cegos).

A paulista Mariana D'Andrea, de 23 anos, conquistou a primeira medalha de ouro brasileira no halterofilismo na história dos Jogos Paralímpicos. A atleta, da categoria até 73kg, levantou 137 quilos e superou a chinesa Lili Xu, que ficou com a prata (134 quilos). O bronze foi para a francesa Souhad Ghazouani (132 quilos).

 "Esperava muito por este momento. Não tem gratidão maior do que ganhar esta medalha após cinco anos de treinamento. Agradeço a todos pela torcida e pela oração. Quero deixar registrado aqui, que se você tem sonho, corra atrás dos seus objetivos e os conquiste", disse Mariana. Além do ouro da atleta, o Brasil tem outra medalha no halterofilismo paralímpico: a prata de Evânio Rodrigues da Silva nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

 A judoca Alana Maldonado, de 26 anos, foi a primeira mulher brasileira da modalidade a subir no lugar mais alto do pódio em uma edição de Jogos Paralímpicos. Na decisão, com um wazari, a paulista de Tupã derrotou a georgiana Ina Kaldan e conquistou o primeiro e único ouro para o judô brasileiro em Tóquio. Vale ressaltar que Alana também já havia sido a primeira brasileira campeã mundial de judô, em 2018.

 "Agradeço a toda a minha família e à comissão técnica, que estiveram sempre do meu lado neste ciclo tão difícil. Sou outra atleta em relação aos Jogos do Rio. No Brasil, estava do lado dos meus amigos e da minha família. Agora, fui campeã na terra do judô. Obrigado a todos que torceram. Esta medalha não é só minha. É de todos", disse Alana.

 Destaque também para o parataekwondo, esporte estreante no programa paralímpico. Com três representantes na capital japonesa, o país conquistou três medalhas: um ouro com o paulista Nathan Torquato, uma prata, com a paulista Débora Menezes, e um bronze com a paraibana Silvana Fernandes), terminando a competição na liderança do ranking da modalidade.

 O paulista Nathan Torquato, da classe K44 até 61kg, subiu ao lugar mais alto do pódio no primeiro dia do parataekwondo no programa paralímpico. Na final, ele derrotou o egípcio Mohamed Elzayat, no Makuhari Messe Hall.

 A luta decisiva nem deveria ter acontecido. O egípcio sofreu uma lesão no rosto durante a semifinal e, por segurança, não voltaria para a final. Mas os atletas chegaram a subir na área de combate e, após um golpe do brasileiro, os médicos interromperam o duelo e confirmaram Nathan como campeão.

“Primeira medalha da história do parataekwondo. Estou muito feliz por fazer parte disso e dessa conquista. Foi difícil, senti um pouco na primeira luta, mas cresci ao longo da competição e o resultado foi incrível”, comemorou Nathan. “Já lutei no convencional, depois fiz a migração para o paradesporto e foi a melhor escolha da minha vida”, completou o atleta.

 No atletismo, Beth Gomes confirmou o favoritismo e conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco, na classe F52, com a marca de 17,62m, novo recorde mundial da prova. As ucranianas Iana Lebiedieva (15,48m) e Zoia Ovsii (14,37m) completaram o pódio.

 Aos 56 anos, a paulista foi a última a fazer seus lançamentos e superou suas adversárias logo na primeira tentativa ao cravar 15,68m. Mesmo com a medalha garantida no peito, Beth seguiu competindo até alcançar a marca que lhe valeu o ouro e o recorde mundial.

 “Mesmo sabedores da capacidade de nossa equipe, de nossos atletas, mais uma vez eles mostraram que podem ir além daquilo que a gente imagina, daquilo que a gente espera. São capazes de muito mais do que a gente pode prever. Tivemos performances espetaculares, com um brilho que me emocionou muitas vezes. Com certeza esses atletas nos mostram que faz todo o sentido esse trabalho, e isso traz ainda mais responsabilidade para seguirmos pensando num Brasil ainda melhor e que pode mais”, afirmou Mizael Conrado.

Daniel Dias

O nadador, agora aposentado oficialmente das piscinas após os Jogos de Tóquio, foi eleito noe sábado (4), membro do Conselho de Atletas do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). O multimedalhista foi um dos seis escolhidos para o grupo, que representará os competidores pelos próximos três anos até os Jogos de Paris em 2024.

(Foto: Fábio Chey/CPB)

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Na quarta (8), às 11h, será realizado o evento virtual de lançamento do "PotencializEE - Programa Investimentos Transformadores em Eficiência Energética na Indústria", que visa apoiar pequenas e médias empresas (PMEs) industriais do estado de São Paulo na implementação de medidas de Eficiência Energética (EE), com suporte técnico e crédito acessível. Para tanto, estão previstos € 18.355.347 ou cerca de R$ 110 milhões.

Participarão do evento representantes de instituições parceiras como Ministério de Minas e Energia (MME), SENAI-SP, Embaixada da Alemanha, Embaixada Britânica e Delegação da União Europeia no Brasil. Os porta-vozes apresentarão a iniciativa aos convidados, ressaltando os benefícios para as indústrias e os impactos ambientais a serem alcançados, e convocarão as PMEs industriais para buscar o apoio do programa.

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