O mundo perdeu Lygia Fagundes Telles no dia 3 de abril. A festejada romancista e contista, o verbo maior na língua portuguesa, vencedora do Camões e sempre cotada para o Nobel de Literatura, já era imortal em vida. Sobre sua obra já existem teses e dissertações e continuará a suscitar estudos, porque ela sabia entreter a vida em suas páginas sedutoras.
Essa Lygia-lenda eu já curtia à distância, na minha meninice. Aquela mulher linda, que escrevera “Ciranda de Pedra”, “As meninas”, era corajosa defensora das letras e da democracia, parecia algo longínquo, verdadeiramente inalcançável.
Quando vim definitivamente para São Paulo, graças a Mariazinha Congílio, passei a conviver com a Lygia e a privar de sua intimidade. Vizinhos de bairro, caminhávamos pelos Jardins, ela a contar coisas de sua meninice, a mostrar seu amor pela natureza tão maltratada. Com ela aprendi a “conversar” com as árvores. Nosso bairro dispunha de muitas idosas e frondosas árvores. Ela gostava de colocar a mão e “sentir” a vida vegetal. Lamentava cada corte, como se desaparecesse uma velha amiga.
Seu humor e fina ironia eram cativantes. Rimos bastante, pois ela era alegre e jovial. Gostava de ir ao cinema. Havia o “Vitrine”, em uma galeria da Augusta e íamos a pé. Comentava o filme e fazia sugestões aos personagens.
Chegou a ir várias vezes à minha chácara, onde se encantava com os saguis, os esquilos e os pássaros. Foi ardorosa defensora de minha pretensiosa candidatura à Academia Paulista de Letras, não só votando em mim, como angariando votos. Na primeira vez, concorri à vaga deixada por Odilon da Costa Manso. Tive treze votos e Paulo José da Costa vinte e dois. Bem depois, por insistência dela e de Paulo Bomfim, disputei a vaga de Duílio Crispim Farina e lá estou desde 2003.
Ela vibrou mais do que eu com a possibilidade de integrarmos o mesmo grupo. Íamos juntos às reuniões. Juarez Francisco Neto, que trabalhava comigo, tornou-se também amigo dela, pois nós a levávamos para casa depois das sessões.
Herdei de minha filha Ana Rosa, quando se casou, uma pequena cadela poodle que não gostava de muita gente, mas, assim que Lygia entrava em casa, pulava no seu colo. Assim como amiga da flora, era apaixonada pela fauna. Curtia gatos e até colecionava adornos felinos.
Conhecer e conviver com essa pessoa cuja imaginação era tão copiosa quanto fulgurante, foi um dos imerecidos prêmios que a vida me conferiu. Ela iniciava diálogos instigantes, invocando personagens da literatura universal e fabulando hipóteses para obras clássicas, de maneira a contribuir com seus criadores, para criar novos enredos e finais inesperados.
Guardei valioso material afetivo dessa convivência tão gratificante quanto enriquecedora. Entregava-me originais de contos e os lia, às vezes mudando algumas palavras. Pedia opinião e às vezes até aceitava sugestões. Era uma amizade tão desigual: a grande dama da literatura universal e um digitador que se embevecia desse contato generoso, cuja valia superava qualquer pós-graduação em letras.
Quando gostava de uma pessoa, costumava chamá-la pelo seu nome. Não raro, dizia: “Renato Nalini Fagundes Telles”. E isso também com Lidia Macedo, sua fidelíssima acompanhante.
Às vezes criticava o desamor à leitura, dizendo: - “Hoje todos escrevem! Onde estão os leitores?”. E brincava contando episódios das Feiras de Livro. Pessoas que mal sabiam com quem estavam conversando, apanhavam guardanapos do chão e pediam: - “D.Rachel de Queiroz, dá um autógrafo?”.
Mãe coragem, sofreu com a morte do filho único, “brilhante cineasta”, como dizia, Goffredo da Silva Telles Júnior. Resistiu, arribou-se, acreditando na descendência com suas duas netas. Lúcia Telles foi a que permaneceu mais próxima, até o fim.
Foi doloroso perdê-la aos poucos. Já não se dispunha a caminhar. Não mais os chás em minha casa. O “Vitrine” fechou. Foi se desligando, se apagando, seu diálogo menos entusiástico. Mas continuou linda, como sempre foi. Uma das mulheres mais bonitas do Brasil. Cujos contos integram antologia planetária. Uma patriota, nacionalista, sem xenofobia. Atenta aos descalabros da política profissional. Incentivadora dos novos talentos. Cultora do belo em todas as suas dimensões.
O mundo perdeu a genial escritora. Eu perdi minha querida companheira de devaneios, com a qual tanto aprendi nessas décadas de um convívio amorável, agora guardado no jardim das memórias, do qual só eu tenho a chave.

Considerado o mais antigo grupo teatral do país, pelas ininterruptas atividades de grande repercussão, o Grupo Cênico Regina Pacis de São Bernardo criado em 21 de abril de 1962, completa sessenta anos. Por tal alcance do longo e produtivo tempo de funcionamento, recebeu troféu  do ICACESP - Instituto de Artes Cênicas do Estado de São Paulo pelos cinquenta anos ininterruptos de produções artísticas.
Tudo começou em uma reunião de plêiade de jovens ligados à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem. As moças pertenciam à irmandade das Filhas de Maria, e os rapazes à Congregação dos Marianos. Nesse encontro, entre conversas, jogos e brincadeiras, um desses jovens, Antonino Assumpção, que se sobressaia aos demais por sua liderança, afinidade e facilidade de comunicação com os seus membros, sugeriu a criação de um grupo de teatro. A proposta foi bem aceita por todos, e imediatamente nasceu o Grupo Cênico Regina Pacis, nome esse extraído do latim de uma das orações feitas a Nossa Senhora Regina Paccis, que significa Rainha da Paz. O nome escolhido foi bem adequado e representava o conceito das atividades religiosas que os componentes vivenciavam na paróquia. Organizados os participantes, foi feita a distribuição das funções segundo as vocações e trabalhos entre todos, culminando assim com as primeiras apresentações através de breves esquetes. Com novos integrantes e no decorrer dos tempos o grupo encenou as peças: Prima Donna, Cem Gramas de Homem, A Dor de Dentes, O Segredo do Padre Jeremias,  Paixão de Cristo, A Grande Decisão, Tutte Le Vitte, La Serata di San Bartolomeo 2, Varais, Momentos de São Bernardo, As Aventuras do Barquinho, Emancipação de São Bernardo do Campo, Em Tempos de Quarentena, A Lingua na Quarentena, E Chegou o Natal, Mulher, Nossa Vera Cruz e Feliz Natal entre outras. Nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia foram produzidos vídeos como alternativa para a continuidade dos trabalhos.
O grupo teatral de pioneiros sempre contou com a direção de Antonino Assumpção e os cenários de José Ferreira da Silva, e com os participantes nos primeiros anos de sua criação, muitos deles continuando ao longo de anos: Antonio Bechelli, Antonio Barbieri, Alcides Medici, Célia Lisboa,  Dilma de Mello, José Antonio Guazzelli, Leude Montibeller, Inês, Cecília,  José e Manoel Vanzella, Cláudio Rossi, Clementina Zampieri, Marli Legagnoli, Roberto, Sidnei, Oswaldo e Elis Próspero, Waldomiro e Wladimir Puglia, José Ferreira da Silva, Sergio Rossetti, Raquel Carlone,  Bruno Rimbano, Marta Megiolaro, Carlinhos e Maria José de Abreu, Delazir Lotto, Valdir Cartola, Arnaldo Bechelli, Viva Ramos e Mariluci Nogueira.
Outros ingressaram e permaneceram por um bom tempo: Maria Teresa Guazelli, Antonio José Pinto, Helio Roberto de Lima, José Monteiro Alves, Darci Camilo, Wanda Machado,  Juares Jardim, Aldino Secol, Pedro Paulo Saraceni, Boni Carvalho, Vilma Breda, Romualdo Crusco, Cristina Bonagamba, Charles Murray, Antonio Borges, Alberto Chagas, Elenice Vieira, Val Mataverni, Mathias Prando, Marcia e Gilberto Vieira. Atuam no grupo: Ana Maria Medici, Hilda Breda, José Luiz do Prado, Cleide Breda, Noele Prado, Fernando Cavalheri, Emeri Guglielmetti, Fatima, Reginaldo, Vanessa e Giselle Lucas,  Andrea, Marcos e Artur Picon, Valdir Dellabarba, Luciano Rebequi, Agnes Montibeller, Dina Chagas, Balbina Silva, Jussara, Cesar, Jaqueline e Jessica Ladeia, Simone, Gabrielly e Ana Carolina Gouvea, Cristiano, Paula, Miguel e Murilo Assalim Liberato. Muitos destes ainda em plena atividade.
Nesse tempo de sessenta anos, o grupo adotou uma característica que sempre o distinguiu, de responsabilidade social e cultural, qualidade artística e o fato do trabalho ser voluntário. O Regina Pacis levou aos palcos mais de uma centena de espetáculos, de autores nacionais e estrangeiros, entre dramas e comédias, dirigidas ao público adulto e infantil, inclusive com produções paralelas de performances, leituras dramáticas, contações de histórias e outras que mesclam as linguagens de canto e dança. Os grandes sucessos são: Zumbi, Liberdade Liberdade, Ralé, Auto da Compadecida, Castro Alves pede Passagem,O Homem do Princípio do Fim, Estranho Procedimento, O Terrível Capitão do Mato, Pedro e Domitila, Que História é Essa Bernardo e Encontro com Elas. Foi dirigido por expoentes teatrais como: Eugênio Kusnet, Miriam Muniz, Silvio Zilber, Armando Azzari, Toninho Macedo, Sérgio Rossetti, entre outros. Tudo isso está consubstanciado em vasto acervo composto de troféus, fotos, figurinos, cenários, programas, cartazes, jornais e revistas, que reproduzem toda essa espetacular história.
Dos muitos troféus e comendas recebidos destaca-se o Troféu Governador do Estado, do Sesc Anchieta e Arte em Movimento. O grupo comemorará os sessenta anos no encontro com os componentes, familiares e apreciadores para uma sessão aberta de debates sobre as suas obras, no sábado (30), às 15h30, no Centro de Memória, à Alameda Glória, nº 197.
O Vereador Jorge Araújo apresentou Projeto de Lei, concedendo ao grupo a Medalha João Ramalho. Parabenizamos os membros do Grupo Cênico Regina Pacis pelos relevantes trabalhos teatrais, através de Hilda Breda, Presidente e Diretora Artística.

Desde que existe o mundo, mesmo antes de Cristo, o homem, ou seja, as populações em geral, sempre estiveram em litígio. Um povo querendo dominar o outro e esta característica persiste até nossos dias, com atritos rotineiros mais ou menos graves e presentes em quase todo mundo ainda hoje e ninguém se acha responsável. Com raras exceções, observamos políticos em cargos importantes que muito fazem para que exista paz duradoura e uma política direcionada ao progresso e a paz.
Apesar de estas organizações como: Nações Unidas, ONU, Tratados de não agressão mundial, Consórcio de liberdade e um Livre trânsito entre as nações. No entanto, comumente isto cai por terra, a exemplo do que acontece neste momento: Guerra entre Rússia e Ucrânia, guerra catastrófica, um monstro contra um nanico que brigam por uma simples entrada no mar e tem causado uma destruição quase total da Ucrânia com milhares de mortes, enquanto as organizações citadas, ficam fazendo reuniões. Infelizmente, com resultados pífios, apesar das organizações mundiais que orientam o bem-estar dos países, tentar evitar estas agressões.
Creio que os países que compõem a OTAN, tudo fazem para evitar uma guerra mundial que hoje em dia com esta alta tecnologia militar seria a destruição da bela Europa.
Sem dúvidas, os governantes deviam ter melhor bom senso e atitudes dignas para melhorar cada vez mais a convivência dos países.
Sugiro uma reunião dos Presidentes destes países a cada tempo não muito distante, cada qual oferecendo na sua vez, um banquete, onde fossem discutidas as melhores atitudes para sobrevivência humana, ao invés, de inventar e gastar dinheiro com armas destruidoras. Como é bom pensar assim, pois sem dúvidas, o mundo seria melhor com atitudes e ensinamentos de um bom viver.
Mesmo antes de Cristo, o homem sempre foi beligerante, agressivo e eu vou dar algumas datas para mostrar que as guerras sempre estão presentes no dia-a-dia da vida.
Alguns exemplos de guerra:
Guerra dos 100 anos: Entre França e Inglaterra, 1337 a 1453.
Era das Revoltas na Europa: 1771 a 1884
Época de Napoleão: 1786 – 1815
Revolução Francesa: 1789-1799
Perda da Batalha de Waterloo e Napoleão preso em Santa Helena:1815
Guerra Espanhola General Franco: 1936 - 1939
Primeira Guerra Mundial: 1914 -1918
Segunda Guerra Mundial: 1939 -1945
Guerra entre Rússia e Ucrânia: Março de 2022
Nascendo os Estados Unidos (USA) 1775, as treze colônias da Zona Leste se voltaram contra o regime Inglês. Sendo que em 1774, alargou-se a Região de Quebeque até o inicio de Ohio, os ingleses indispuseram com Virginia e Pensilvânia e sobre o comando de George Washington, suas tropas sofreram derrota e logo após boa vitória em Saratoga em 1777, que foi apoiado pelos franceses até 1778 que levou a vitória franco-americana.
Em 1783, o tratado de Yorktown, feito em Versalhes passou estas colônias ao USA que deu origem ao país.
As picuinhas entre USA x Rússia começaram a partir do término da grande guerra de 1945, com o programa de assistência Marshal pós-guerra de 1948 a 1952, atuando na Europa e rejeitado pela Rússia.

Aniversário

Israel Zeckcer, pediatra e um dos fundadores do Hospital Brasil, tem motivo de sobra para brindar mais um ano de vida. Vai ter algumas horas com o que mais gosta, estar junto das filhas, netos e a esposa Dinah.

Níver

 Sebastião Zanforlin, obstetra e fundador da tradicional clínica Ana Rosa, em Santo André, comemora mais um ano de vida. A data será brindada na companhia da esposa Raquel, filhos e netos, em seu apartamento em Santo André.

Não Orna

Na política tudo pode ser, mas não orna ver Lula e Alckmin no mesmo palanque. Lula já está bem ‘eletizado’, mas fala a língua do povão. Já Alckmin tem outro perfil.

Mudando a paisagem

A Pizzaria La Braciera muda a paisagem e expande para o Rio de Janeiro. O local escolhido foi o Jardim Botânico, com investimento de R$ 1,5 milhão.

Silêncio

Moradores de um prédio residencial na Av. Portugal, esquina com a Rua Venezuela, em Santo André, a maioria idosos, perderam o sossego da tarde. Motivo: ao lado do prédio foi inaugurado um centro automotivo. O barulho que o aparelho faz para remover parafusos dos pneus é estridente. Uma afronta e desrespeito. Terra de ninguém.

Silêncio I

Moradores de um edifício residencial na Rua Rafael Correia Sampaio, esquina com a Rua José Benedetti imediações, no Centro de São Caetano, estão com os nervos à flor da pele. Ao lado do edifício tem um casarão que foi transformado em bar com música ao vivo. Ninguém dorme nos finais de semana.

Recomendação

“Bolso, bucho e democracia”. São as três palavras que os aliados do MDB recomendaram a Lula. Já os petistas pediram ao ex-presidente que foque na economia.

Reinauguração

A iniciativa foi nobre. Moradores antigos de Santo André, durante a reinauguração do Theatro Carlos Gomes, suspiraram e, por um instante, voltaram aos tempos áureos de tudo o que viveram no local. Resta saber como será mantida a programação por lá. Sobre a segurança nas imediações, o Teatro está em uma área comercial, no qual os estabelecimentos fecham as portas nos finais de tarde, deixando o local deserto. Fecham também os estacionamentos.

Vento a favor

 38,49% foi o aumento nas exportações da indústria têxtil e confecções no mês de janeiro, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil. Segundo o Ministério da Economia, o aumento se deve ao bom relacionamento comercial com as vendas aos países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Colômbia.

 A Céu Aberto

Os pedestres que circulam pela passarela, sem nome, que cruza a Av. Quinze de Novembro, no Centro de Santo André, precisam ter coragem e estômago. Moradores de rua usam o local como banheiro. O mau cheiro por lá é grande.

A Secretaria de Esporte e Lazer de Diadema (SEL) realiza seletiva de handebol feminino nas categorias infantil, cadete e juvenil para pessoas nascidas nos anos 2004 a 2010.

Os interessados devem comparecer nos dias 26, 28 e 30 de abril, das 15h às 18h, para o processo de seleção que vai acontecer no Clube Municipal Mané Garrincha - Rua dos Cariris, 195, bairro Piraporinha.

As atletas escolhidas vão compor as equipes de base do Programa Rendimento Esportivo e representar o município em campeonatos fora da cidade. Diadema realiza o programa municipal buscando promover o esporte de competição e também descobrir novos talentos.

Atualmente, a cidade conta com times nas modalidades Basquetebol, Futsal, Handebol e Voleibol e entre os torneios que participa estão os Jogos Abertos do Interior, Regionais, da Juventude e outras competições organizadas por federações e ligas. Mais informações sobre a seletiva falar com o professor Marcos Rocha, no telefone (11) 94734-1635. 

A Prefeitura de Santo André não registrou nenhuma internação de paciente com Covid-19 na rede municipal de saúde, segundo boletim divulgado, na quarta (20). Tanto o Centro Hospitalar Municipal, quanto o Hospital da Mulher, não têm munícipes internados com a doença.

Considerando os leitos disponíveis na rede privada, a cidade tem taxa de ocupação total de 3,71%, sendo 5,05% em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 3,19% em leitos de enfermaria. São 13 pessoas internadas, sendo 11 na rede privada e duas no Hospital Estadual Mário Covas. Cinco estão em UTI.

“Esperamos muito por esse momento. Santo André é uma cidade resiliente e que unida está vencendo a pandemia, graças aos investimentos realizados e à vacinação eficiente. Vamos seguir juntos tomando todos os cuidados e retomando a vida normal”, comemorou o Prefeito Paulo Serra.

O avanço na vacinação tem sido um dos fatores principais para o combate à Covid-19. Até o momento, a cidade já aplicou 1.691.934 doses da vacina contra a doença, o que representa cobertura vacinal de 100% da população adulta com as duas doses e de 75% com a dose de reforço. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 86% já receberam a primeira dose.

A duplicação da Avenida Newton Monteiro de Andrade, no Centro de São Bernardo segue em ritmo acelerado de execução. A obra fará a ligação entre o Complexo Tereza Delta e a Avenida Prestes Maia. Com investimento de R$ 12 milhões, o novo viário visa facilitar o deslocamento dos motoristas que saem da Via Anchieta e têm como destino a região central do município, a partir do segundo semestre de 2022.

Ao lado do secretário de Transportes e Vias Públicas, Delson José Amador, o prefeito Orlando Morando realizou vistoria no canteiro de obras. “É uma intervenção que fará a diferença no dia a dia da população que circula por essa região, já que resolverá estrangulamento viário antigo. Quem vem da Via Anchieta, terá conexão direta com a Avenida Prestes Maia, diminuindo o tempo de deslocamento e trazendo mais conforto e comodidade às pessoas”, destaca Morando.

A duplicação da avenida, em trecho que vai da saída do Complexo Tereza Delta até a Avenida Prestes Maia, totaliza 1,5 quilômetro de extensão. O novo viário terá duas faixas de rolamento em cada sentido, além de corredor exclusivo de ônibus e canteiro central. O corredor de ônibus que será instalado na nova via permitirá ligação direta até a Rua Tiradentes, no Jardim Irajá.

Entre os principais serviços que estão sendo executados, destaque para implantação de 800 metros de novas redes de drenagem, implantação de 500 metros quadrados de novos passeios, 2.400 metros de novas guias e sarjetas, execução de 3.500 toneladas de pavimentação asfáltica, além de 3.000 metros cúbicos de demolições.

COMPLEXO VIÁRIO – A duplicação da Avenida Newton Monteiro de Andrade complementa uma das mais importantes obras executadas pela Prefeitura de São Bernardo, a construção do Complexo Tereza Delta, localizado no km 21 da Via Anchieta. Entregue em agosto de 2020, com aporte financeiro de R$ 168 milhões, o sistema viário conta com cinco novos acessos à população, permitindo mais fluidez e rapidez no deslocamento de aproximadamente 46 mil motoristas que trafegam pela região diariamente, além de passageiros do transporte público, por meio do Corredor Anchieta-Imigrantes.