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ABC registra aumento de 29,5% nas vendas de imóveis no primeiro trimestre

Publicado em Negócios
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O presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC (ACIGABC), Milton Bigucci Junior, divulgou, na quinta (29), dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário do ABC de 2020.

Segundo Milton, houve aumento de 29,5%, nas vendas no primeiro trimestre de 2021, em relação ao total de unidades ofertadas na região, na comparação ao mesmo período de 2019. O número de lançamentos, neste primeiro trimestre, também foi 73,9 % maior que o mesmo período do ano passado. “Imaginávamos que haveria caos e, surpreendentemente às expectativas, com os juros baixos, e o ‘fique em casa’, acabaram por auxiliar na demanda reprimida. Esses bons índices deverão ser manter em 2021”, afirmou Junior.

Apesar disso, a pandemia afetou a oferta de imóveis na região, que caiu 44,9% comparando março de 2021 com março de 2020, e as vendas, que foram 22% menores, na mesma comparação. Com o mercado menos aquecido em razão da crise econômica provocada pelo novo coronavírus, houve redução drástica de 59,5% nos lançamentos em 2020 se comparado a 2019. Isso foi ocasionado pelo receio dos incorporadores devido à pandemia. “Isso fez com que com que os estoques de imóveis na região fossem reduzidos, mas a média de vendas na região acabou ficando muito próxima dos índices registrados no ABC, nos últimos 5 anos”, disse.  

Milton também revelou que a pandemia tem gerado um aumento da procura por imóveis por pessoas da Capital. “Com a pandemia e os novos hábitos, como home office, fizeram com que moradores de São Paulo investissem em imóveis no ABC, pois com mesmo valor podem adquirir imóveis maiores e mais bem localizados do que na Capital”, enfatizou.

Segundo Bigucci, Santo André liderou os lançamentos em 2020, com participação de 35% do total lançado, ultrapassando São Bernardo (29%) que vinha ocupando a primeira posição, tendo ainda Mauá (19%), Diadema (13%) e São Caetano (4%). “Historicamente São Bernardo sempre liderou os lançamentos imobiliários, mas, agora, em Santo André, há bons incentivos, com novas políticas públicas, se antes era permitida a construção de 1,5 vezes na área do terreno, hoje, é permitido de 2,5 e 3,5 vezes”, explicou.

Os lançamentos no primeiro trimestre de 2021 foram em sua maioria de dois dormitórios 83% seguido pelo de 3 dormitórios (17%), não tendo ocorrido lançamento de imóveis com 1 ou 4 dormitórios na região neste período. “O carro-chefe dos imóveis mais procurados no ABC são os de dois dormitórios, com valor de até R$ 500 mil, considerados de médio, alto padrão. A pandemia não afetou essa perfil”, revelou Bigucci. As vendas no primeiro trimestre foram preferencialmente de imóveis na faixa entre R$ 240 mil e R$ 500 mil (65%), seguido pelos produtos econômicos, de até R$ 240 mil (20%).

Em relação à oferta de imóveis residências no ABC, em março de 2020, das 1.660 unidades 45% estavam em construção, 40% na planta e 15% prontas; já no mesmo período deste ano, das 914 unidades, 61% estão em construção, 24% na planta e 15% estão prontas. “Em 2021, o mercado imobiliário continuará a se manter aquecido, mas com o aumento do preço dos materiais de construção, que tiveram expressiva alta, o preço dos imóveis deverá aumentar também”, constatou.

Quanto aos itens mais procurados nos lançamentos de empreendimentos, por parte do público do ABC, continuam sendo os considerados mais básicos, como portaria 24h, academia interna, salões de festa e piscina externa. “Infraestrutura com tomadas para veículos elétricos ainda não é muito procurada pelos compradores da região, mas a maioria dos empreendimentos imobiliários já tem sido lançado com essa tecnologia”, revelou.

Última modificação em Quinta, 29 Abril 2021 18:21
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