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Seleção de Skate participa de Coletiva de Embarque antes de Tóquio

Publicado em Esportes
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A CBSk promoveu neste domingo (4), entrevista coletiva de embarque da Seleção Brasileira de Skate Olímpica. Com a presença da comissão técnica e parte da seleção das modalidades Park e Street, a entrevista coletiva ocorreu na sede da revista Cemporcento Skate, em São Paulo. Estiveram presentes Eduardo Musa, presidente da CBSk, Eduardo Dias, vice-presidente da CBSk, Bob Burnquist, presidente da CBSk, Tatiana Lobo, gerente de Seleções, Edgar Pereira “Vovô”, consultor técnico da modalidade Park e Roger Mancha, consultor técnico da modalidade Street. Participaram da coletiva os skatistas Pedro Quintas, Luiz Francisco e Dora Varella, do Park e Letícia Bufoni, Rayssa Leal, da modalidade Street, que embarcam neste domingo para os Estados Unidos. No próximo dia (17), a equipe de Street embarca para Tóquio.

Na ocasião, Duda Musa, presidente da CBSk, comentou sobre o atual momento do skate e como foi a construção da seleção, desenvolvendo o skate como esporte e atividade profissional. “Desde o final de 2017, quando Bob assumiu a CBSk, trabalhamos incansavelmente para tentar dar uma estrutura para o lado competitivo do skate. Essa foi a vertente que trouxe o Bob à confederação. Fico muito feliz pelas pessoas que estão nesta mesa aqui hoje”, comentou Musa. “Para quem trabalha no skate desde a década de 80,90, poder chegar a uma Olimpíada, é um momento muito especial”, completou Eduardo Dias, vice presidente da entidade. “Independente da competição, a gente vem há anos vivendo isso no sangue, na alma, na dor. Podemos criar pontes, profissionalizar. É importante o amadurecimento de cada um”, comentou Bob Burnquist.

A seleção brasileira de skate Olímpica é composta por 12 atletas, sendo Luiz Francisco, Pedro Barros, Pedro Quintas, Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp, os nomes que representarão o Brasil na modalidade Park e Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna; Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Leticia Bufoni, da modalidade Street.

 “Depois de muito esforço, a gente chegou onde a gente não imaginava, mas gostaria. Estamos indo para as Olimpíadas com 12 atletas, que o número máximo de atletas que um país pode levar na primeira olimpíada. São 12 atletas que estão indo muito bem preparados, apesar de todas as dificuldades de custo, de equipe, de pandemia. Conseguimos fazer que esses 12 atletas tivessem toda a estrutura de apoio para chegarem na olimpíada da melhor forma possível. Vamos fazer um excelente trabalho”, afirmou Tatiana Lobo, gerente de Seleções da CBSk.

A coletiva seguiu com comentários dos consultores técnicos, Edgar Vovô e Roger Mancha. Vovô comentou sobre a primeira seleção de skate olímpica do Brasil. “É muito gratificante, batalhamos há 20 anos para ter este respaldo que o skate está vivendo. Diferente dos outros esportes, não temos um manual para dizer como deve ser feito. Traçamos objetivos e hoje ver que todos estão prontos é muito gratificante. Nossa expectativa é a melhor possível, estamos em busca de medalha”, afirmou Vovô, técnico da modalidade Park.

“Criávamos sonhos altos. Obrigado Bob, por em 1995, ter ganhado um campeonato mundial e ter sido o grande divisor de água do skate brasileiro. Assim, vimos que poderíamos ir para fora, que deveríamos fazer cada vez melhor para conseguir uma carreira internacional. Acredito que os skatistas de Street brasileiro são os maiores nomes hoje no circuito mundial, a expectativa é alta”, completou Mancha, técnico da modalidade Street.

Em seguida, os atletas conversaram com a imprensa e comentaram como foi a preparação para os Jogos em meio a pandemia do coronavírus. “Adiou um ano. Tivemos a pandemia e ficamos isolados por muito tempo. Mas, deu para treinar mais e eu evoluí mais do que se a Olimpíada tivesse acontecido em 2020. Todos nós estamos mais preparados agora”, afirmou Dora Varella, membro da seleção na modalidade Park.

Para Letícia Bufoni, atleta da modalidade Street, o adiamento dos Jogos foi difícil por se tratar de um sonho, mas ao mesmo tempo foi importante para a atleta se recuperar de lesões. “Em 2019, tive duas lesões. Já estava treinando, mas não estava preparada 100% para Tóquio. Esperar mais um ano foi bom, pois eu precisava me recuperar. Agora, todos nós estamos no melhor momento, mais maduros, mais treinados e mais ansiosos”, completou Letícia.

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