O governador João Doria anunciou, nesta quarta (13) de outubro, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que a volta às aulas presenciais será obrigatória em todo o Estado de São Paulo a partir de segunda (18). A medida vale para rede privada e pública, escolas estaduais e municipais. A partir de 3 de novembro será permitido 100% dos estudantes simultaneamente na sala de aula. Entre as medidas de segurança está o distanciamento de 1 metro e demais protocolos sanitários como uso de máscara, aferição de temperatura, higienização frequente de mãos e ventilação e higienização das salas de aula e ambientes. São Paulo foi o primeiro Estado a iniciar a vacinação dos profissionais da educação e dos jovens de 12 a 17 anos.  De acordo com o secretário de Educação, Rossieli Soares, 97% dos profissionais da educação da rede estadual estão com esquema vacinal completo e 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a 1ª dose da vacina.

Na ocasião, o governador anunciou também que esteve em reunião nesta manhã com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, secretários municipais e estaduais onde foi definido investimento de R$ 2,5 bilhões para as áreas de Saúde, Habitação e Assistência Social. Na área da Saúde, serão R$ 315 bilhões destinados a Santas Casas e entidades filantrópicas e ampliação de UPAs. Além disso, foi anunciada a doação de 541 respiradores para UTIs de hospitais públicos municipais.

Na área da Habitação, serão quase R$ 2,2 bilhões destinados à construção de 29 mil novas unidades habitacionais. Na área de Assistência Social, foi anunciada a construção de dois novos restaurantes Bom Prato, sendo um em Parelheiros e outro no bairro de M’Boi Mirim.

Vacinação: O Governo de São Paulo promove, em parceria com os 645 municípios do estado,  no próximo sábado (16),um novo Dia V de vacinação, onde mais de cinco mil postos de saúde estarão funcionando das 7h às 19h para aplicação de 2ª e 3ª dose da vacina contra a Covid-19. De acordo com Regiane de Paula, coordenadora geral do Plano Estadual de Imunização (PEI), , o foco será na aplicação da 2ª dose que está em atraso no Estado. Atualmente, há 4,1 milhões de pessoas que estão com a segunda dose contra a COVID-19 atrasada. Entre elas, estão 2,1 milhões de pessoas que precisam concluir esquemas vacinais com doses da Pfizer, número que foi impactado com a antecipação de 12 para 8 semanas no intervalo entre primeira e segunda dose.