20 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
Lido 635 vezes
Avalie este item
(0 votos)

Ele é o presidente eleito dos Estados Unidos, preparando-se para a posse em janeiro próximo. Foi vice de Barack Obama  e agora com apoio deste, elegeu-se presidente que deverá assumir o poder na Casa Branca, em janeiro de 2021. As eleições nos Estados Unidos para a presidência da nação submetem-se a surpresas, naturais num país que cultua a democracia, há séculos,  como o regime ideal de governo renovável a cada quatro anos, por meio de eleições e disputa entre os dois partidos políticos ali existentes: o democrata e o republicano. Agora o partido democrata vai assumir o poder, em substituição ao partido republicano.
O sociólogo W.E.B. Du Bois (O Estado de São Paulo, 15/11/20) descreve “a dupla consciência” dos negros americanos no alvorecer do século 20 apesar de nascidos e criados em solo americano, moldados pelas instituições do país e imbuídos de seu credo, como novatos, apesar de suas mãos laboriosas e seus corações pulsantes terem contribuído tanto para a economia como para a cultura do país”.
Apesar disso tudo os negros americanos continuam sendo o “outro”, sempre do lado de fora a olhar para dentro, sentindo sua “duplicidade” definida não pelo que são, mas pelo o que  podem ser.
Assim sendo, mesmo tendo sua condição de negro sido justificada por ele em face da discriminação racial, Obama disse que enfrentou várias maneiras indiretas, mas sutis, de questionar suas afinidades com os da outra “raça”. Jamais, diz ele, colocou em dúvida sua “americanidade”. Na campanha política sempre enfrentou acusações sobre sua insistente defesa de sua americanidade, como certos relatos de opositores que questionavam sua 
condição de nacionalidade divulgando noticias que negavam essa realidade, a muito custo demonstrada inclusive por seu esforço pessoal. Imagine-se a sua luta em provar que era americano quando a boataria contra ele divulgava que não era. E não faltavam nesse item 
declarações “com provas fabricadas” de sua não-americanidade. Não é dificil entender o que significou na sua campanha política essa acusação falsa, entre tantas outras, contra ele. Por exemplo, à colunista de importante periódico ele respondeu sobre “a rapides da  divulgação de notícias falsas sobre ele e sua família, divulgação usada não para unir pessoas, mas para confundi-las e dividi-las, nem que um dia muitas das  mesmas  ferramentas que me levaram à Casa Branca seriam empregadas em sentido oposto de tudo que eu representava”. 
Comentários sobre declarações de sua mulher que causariam dano à sua campanha, responde Obama: “Entendi que aquilo era parte de um programa mais amplo e hediondo, um retrato deliberadamente negativo construído pouco a pouco a partir de estereótipos estimulados pelo medo, visando alimentar uma apreensão generalizada em relação à ideia de um negro tomando as decisões mais importantes do país com sua família negra na Casa Branca”. Todas essas histórias e tantas  outras que Obama enfrentou em sua campanha  são relatadas nesse seu livro agora publicado, contendo informações dele a demonstrar-nos os percalsos e as dificuldades que um negro enfrentou na campanha para o governo, afinal vitoriosa. Agora o seu vice de então prepara-se para governar o país onde a Democracia floresce e vai permanecer florescendo e dando os exemplos, uma vez mais, de comandar os desatinos dessa Nação depois de um período tumultuado de seu antecessor Donald Trump, que não deixa saudades.

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Mais nesta categoria: Zezé Di Camargo e Luciano »

29 comentários

Deixe um comentário

Make sure you enter the (*) required information where indicated.Basic HTML code is allowed.

Main Menu

Main Menu