20 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
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E o senhor Bolsonaro avança. Agora quer um partido político só para ele e suas ideias de poder absoluto, assim - isso mesmo!  - e  na linha da ultra direita. Por enquanto. Quando puder e se puder, acaba com todos e fica só o dele, a um passo da ditadura. Não pensem que exagero. Só não vê quem não quer ver. Ou seja: se já temos 30 partidos políticos, cada um servindo a um grupo exclusivo, para que um a mais? Para disseminar suas ideias de força e chegar ao poder total. Ele vai comendo pelas bordas tentando chegar ao miolo. Fala, por exemplo, na contenção de gastos, mas o que deseja é participar do fundo partidário já distribuído por 30 - e agora mais um. E quer ir mais longe quando se refere a libertar a população da destruição de valores cristãos e morais, na base de "fé, honestidade e família". Menciona este "momento histórico" (o surgimento da nova sigla! capaz de salvar o Brasil de rumos ameaçadores de tranquilidade social e política que só ele e seu partido  podem garantir). É bom, lembrar que Hitler e Mussolini, cada qual  com seu partido, pretendiam dominar a Europa, depois o mundo  -  e deu no que deu, mas ao custo de tantas violências e perseguições!
Assentado em valores reacionários de populismo e messianismo anuncia-se  que a sigla promoverá a verdadeira união com o povo brasileiro. Começa com o título da nova legenda que pretende ser "o grito solitário de Jair" que ecoaria por todo este Brasil,  verdadeira e única tábua de salvação  da pátria contra as ameaças de um esquerdismo perigoso a nos rondar:  
Será  a  "Aliança pelo Brasil". O filho Eduardo Bolsonaro  e os outros filhos, à frente da ideia salvadora,  garantem que será a verdadeira fonte para garantir nosso futuro contra o perigo comunista e tantos outros perigos que só um governo forte (ditatorial!) pode garantir.
A sigla deverá surgir com a garantia de adesão importante de filiados a outras agremiações partidárias, especialmente do PSL, atual legenda de Jair Bolsonaro.
E não faltará ao novo partido a  filiação de políticos e de pessoas com posições mais extremadas dispostas a ajudar "tocar fogo no circo" para a prevalência dos "ideais" da nova 'legenda salvadora'!"”
O manifesto para a criação da sigla refere-se a "novo rumo do povo brasileiro" garantido por esse momento histórico atento ao seu "grito solitário". Ou seja, só ele deseja novos rumos para o Brasil com a verdadeira união do povo em torno de seu comando e do seu partido. Como salientou Ruy Castro, em artigo sobre a nova sigla, isso mostra que o presidente desta triste república deve considerar que as siglas existentes não passam de inutilidades para propósitos  que se mostrem  mais  atentos ao bem do povo.  Diz mais o Ruy Castro: "O novo partido de Bolsonaro não passará de uma marca de fantasia dele próprio", a existir apenas enquanto o chefe dele precisar para  consumar sua intenção ditatorial.  
A nova legenda pretende  abrigar os descontentes com os  partidos já existentes   até quando seu inspirador e comandante máximo entender conveniente a seus propósitos ditatoriais. Se não atingir tais propósitos, por motivo da união de forças contrárias,  só assim estaremos livres de suas ameaças e garantidos os resultados da democracia, finalmente e decididamente mantida com seus defeitos e suas virtudes.

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