No Brasil morre-se mais no Norte e Nordeste e morrem mais os negros e os jovens. Estes são dados de pesquisa feita pelo Atlas da Violência 2019 segundo publicação do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, segundo dados do Ministério da Saúde (cf. Folha de S. Paulo, 06/06.2019).
As taxas de homicídios nessas duas regiões Norte e Nordeste, dizem tais dados, aumentaram 68%, saltando para 48,3 vítimas por 100 mil habitantes enquanto a média nacional cresceu 24%. O Sudeste  e o Centro-oeste tiveram ligeira diminuição e o Sul ficou estável.  A concentração de homicídios em determinados grupos e territórios na última década é notória: entre 2007 e 2017 o assassinato de negros cresceu dez vezes mais que o de não negros. A morte violenta intencional de jovens de 15 a 29 anos aumentou 38% no mesmo período. No Rio Grande do Norte a taxa de homicídios  de 62,8 por 100 mil habitantes, recorde  no país, teve aumento  de 229% em dez anos. No oposto está São Paulo com 10,3 mortes por 100 mil habitantes. Isso equivale  a uma queda de 34%  no período. (E considere-se que a população de São Paulo é bem superior  à dos estados  do Norte e Nordeste).  
A disputa por lá tem sido maior nas últimas décadas acirrada pela ação de duas das maiores facções criminosas atuando firmemente: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).  A razão dessas lutas é a busca de novas rotas de transporte de drogas a partir da Bolívia de do Peru. Isso explica os mais sangrentos massacres em presídios e nas ruas no ano de 2017: Amazonas, Acre, Ceará e Rio Grande do Norte. Esse estudo, entretanto, chama a atenção para a tendência da redução do número de mortes entre 2012 2017 em alguns estados: em 11 deles a redução se explica em razão de entre outros fatores, segundo a Atlas: o Estatuto do Desarmamento. E, agora, digo eu, o presidente Bolsonaro quer armar  as populações nos estados, concitando-as a uma beligerância idiota, prejudicial a todo o país País, como será a posse indiscriminada de armas, conforme anuncia o presidente.
Os dados aqui expostos,  retirados da fonte mencionada no inicio destas anotações,  são altamente preocupantes num país como o Brasil que necessita de muita tranquilidade  e paz para desenvolver-se beneficiando toda a nossa comunidade.  
Seria preciso que alguém avisasse o nosso atual presidente para que se preocupe mais em governar, deixando de lado bravatas que têm sido um marco, infelizmente, em sua maneira de exercer o poder que lhe foi entregue pela maioria do eleitorado (agora já nem tanto maioria, decepcionada que está como estão expressivas e descrentes camadas da nossa população).