O governador João Doria acaba de anunciar, nesta segunda (9) de novembro, durante coletiva de imprensa no Instituto Butantan, o início oficial das obras da fábrica para produção da vacina contra o coronavírus,CoronaVac, em parceria com laboratório chinês Sinovac.

A fábrica terá área total de 10 mil m² e terá capacidade para produção de até 100 milhões de doses da CoronaVac. O investimento, de R$ 142 milhões, será realizado com recursos privados de 24 empresas brasileiras de diferentes setores. As obras deverão ser finalizadas em setembro de 2021. Segundo Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, a fábrica deverá entrar em operação até o final de 2021, para então, iniciar a produção das 40 milhões de doses da CoronaVac. “As obras serão realizadas pelo método turn key, que prevê a contratação do resultado do processo, sendo que os fornecedores deverão se submeter a uma seleção”, explicou.

O governador esclareceu que esse cronograma não irá atrasar a distribuição da vacina para a população de São Paulo. “O Butantan já tem condições e o fará de imediato, para a disponibilização da vacina. Esta nova fábrica da vacina do Butantan atenderá, num futuro próximo, as necessidades do Brasil e também de países vizinhos da América do Sul”, garantiu.  Segundo Dimas, o Butantan tem capacidade de produzir até 1 milhão de doses de vacinas por dia e com a chegada dos insumos da China, o que aconteceu, nesta segunda (9), o Butantan já estará apto a iniciar a produção das 40 milhões de doses da CoronaVac.

Além disso, Doria anunciou que as primeiras doses da CoronaVac chegarão ao Brasil no próximo dia 20 de novembro. Serão 120 mil doses da vacina e, até o dia 30 de dezembro, deverá chegar outras 6 milhões de doses. “Num primeiro momento, a produção de vacinas da nova fábrica do Butantan será destinada a produção da CoronaVac, mas não haverá obsolescência, a fábrica estará apta para produção de outras vacinas”, disse Covas.  

Também participaram os secretários estaduais, de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn; Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi; ao coordenador e ao secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, respectivamente, José Osmar Medina e João Gabbardo dos Reis; além do presidente da IvestSP, Wilson Mello.