Em março, o movimento de consumidores no varejo físico brasileiro apresentou quedas de 40,3% em relação ao mês anterior e de 44,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo estudo da empresa de coleta e análise de dados do varejo Seed Digital.
Nas lojas de shopping, as retrações foram de 42,9% (comparação mensal) e de 47,4% (comparação anual). Já nas lojas de rua, as diminuições foram de 32,8% e de 39,1% respectivamente.
"Com o fechamento praticamente total do comércio na segunda quinzena de março, era esperada uma queda em todos os segmentos do varejo. Se isolarmos os quinze primeiros dias de março, ainda assim o fluxo recuou. O desempenho vai na contramão dos resultados obtidos nos últimos três meses, quando a recuperação do comércio se iniciava. Com a crise decorrente da epidemia do novo coronavírus, a expectativa por um ano de retomada merece ser revista", diz Sidnei Raulino, CEO da Seed Digital. Ele aconselha que "para os próximos períodos, quando o varejo reabrir, é importante que os lojistas utilizem ferramentas para metrificar a retomada de fluxo de clientes nos estabelecimentos e entender qual o gap deixado pelo período sem operação".
Raulino comenta que as quedas mais fortes nos shoppings refletem o cuidado dos consumidores de evitar locais mais fechados neste período de pandemia.
Com metodologia homologada, a Seed analisa mais de três mil pontos no varejo brasileiro (23 estados e 149 cidades). As lojas de rua e de shopping têm pesos diferentes na pesquisa.
Fluxo de consumidores - março/2020 em relação a fevereiro/2020
Varejo geral: -40,3%
Shopping: -42,9%
Rua: -32,8%
Fluxo de consumidores - março/2020 em relação a março/2019
Varejo geral: -44,7%
Shopping: -47,4%
Rua: -39,1%
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