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Caixa eleva nota de crédito de Santo André para BB

Publicado em Negócios
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A Caixa Econômica Federal elevou a nota de classificação de crédito de Santo André, que passou de CCC para BB. A mudança do rating é um reconhecimento do banco em relação à recuperação financeira da cidade e à capacidade que o município tem em cumprir o pagamento de empréstimos.

Esta é a terceira elevação de rating promovida pela Caixa nesta gestão, fruto da retomada da credibilidade de Santo André. Quando a atual administração assumiu a Prefeitura, em janeiro de 2017, a nota atribuída ao município pelo banco era E. Após diversas medidas de choque de gestão voltadas ao equilíbrio fiscal da cidade, a nota subiu para C em julho de 2017. Em julho de 2018 a nota subiu para CCC e agora passou para BB.

“Esta conquista é fruto de um novo modelo de gestão. Assumimos Santo André com nota E, além de mais de R$ 5 bilhões em dívidas e R$ 1,7 bilhão em débitos judiciais. Devolvemos a saúde financeira ao município, reduzindo em 80% a dívida e nos tornamos exemplo de boas práticas para cidades de todo o país. Uma transformação que devolve à cidade de Santo André seu protagonismo e desenvolvimento", afirmou o prefeito Paulo Serra.

O novo rating permite ao município ter acesso a uma gama maior de linhas de crédito, sem necessidade de garantia da União e também conseguir eventualmente menores taxas de financiamento. A nota atribuída pela Caixa, apesar de ter como objetivo ser utilizada como parâmetro para empréstimos fornecidos pelo próprio banco, acaba sendo usada também como referência em todo o mercado financeiro.

Tesouro Nacional – O reconhecimento da retomada da credibilidade de Santo André ocorre ainda em outras esferas. A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) também adota uma escala de rating para classificar o risco de crédito de municípios e estados. No primeiro ano da atual gestão, a nota era C e passou para B em 2018.

Essa elevação de nota foi crucial para que Santo André conseguisse obter financiamento de US$ 50 milhões junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para obras de mobilidade. O Tesouro Nacional é avalista do empréstimo e por isso a STN precisava autorizar que a cidade obtivesse o financiamento. No entanto, o município precisava ter nota A ou B para que a autorização fosse concedida.              

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