A Prefeitura de Diadema, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, em parceria com a CittaMobi, lançou o aplicativo CittaMobi Mais Acessibilidade, no Centro de Atenção à Inclusão Social (CAIS).

“O principal objetivo do aplicativo é oferecer aos deficientes visuais mais autonomia e independência. O município tem trabalhado a inclusão. Este ano aprovamos a Lei do COMPEDE (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência) e agora teremos como captar recursos para trabalhar ainda mais as políticas públicas para as pessoas com deficiência”, ressaltou a secretária interina de Assistência Social e Cidadania, Caroline Rocha.

O aplicativo auxilia o deficiente visual guiando, por sistema de voz e vibração, até o ponto de ônibus mais próximo, sinalizando todos os obstáculos que estiverem no caminho. Além disso, é possível obter informações sobre a previsão de chegada em tempo real e orientação sobre o destino desejado, além de todas as informações necessárias para embarque e desembarque, tudo de forma segura e independente.

“A ideia do aplicativo surgiu em um domingo de manhã, quando fiquei 40 minutos no ponto de ônibus, sozinho, e fazia sinal para todos os ônibus e caminhões que passavam. Com o aplicativo eu sei que horas o ônibus irá passar, qual ponto devo descer e não fico mais 40 minutos no ponto”, explicou o desenvolvedor e criador do aplicativo CittaMobi Acessibilidade e deficiente visual, Luis Eduardo Porto Mariz.

De acordo com os dados inseridos na base do e-SUS Atenção Básica, que contém informações de 72% da população estimada para Diadema (420.934 habitantes), 8574 pessoas se declararam com algum tipo de deficiência visual.

O aplicativo está disponível também em outras cidades e para download tanto para o sistema Android quanto para iOS.

#PraCegoVer

A partir de hoje, a Secretaria de Comunicação passará a usar a hashtag (#) “PraCegoVer”. O objetivo do movimento #PraCegoVer é despertar a atenção dos usuários das redes sociais para a descrição das imagens publicadas. Estas informações são reproduzidas em aplicativos e softwares de áudio descrição, utilizados por deficientes visuais.

“Este é um movimento que tem crescido muito nas redes sociais com o intuito de trazer o sentimento e informações das imagens que são publicadas. Então, é uma iniciativa simples para nós que enxergamos, mas que fará muita diferença para os deficientes visuais. É uma forma de trabalhar a inclusão na comunicação”, completou o secretário de Comunicação, Paulo Fares.