A Prefeitura de São Bernardo deu início, na quinta (13), ao processo de concretagem do viaduto da Praça dos Bombeiros, que passará sobre a Avenida Rotary, no bairro Irajá. Com a nova etapa, o projeto, que integra o futuro corredor Leste-Oeste, atinge a marca de 67% de finalização. A estrutura conectará as avenidas Rotary e Luiz Pequini, transpondo a praça e aliviando o fluxo de veículos que circulam na rotatória. A obra terá tem previsão de entrega em junho de 2019.

O lançamento de todas as vigas metálicas que dão estruturação à ponte, por sua vez, está previsto para março. Para dar celeridade à construção, cerca de 500 operários diretos e indiretos atuam na obra, que também envolve a execução de caixa de pavimento, guias e sarjetas, sistema de drenagem, escoramento de bloco, instalação de estaca, pré-montagem e montagem das vigas. Orçado em R$ 81,5 milhões, o projeto do viaduto foi abandonado em 2015, com 52% de execução, após exaurir repasses de aproximadamente R$ 42,4 milhões da União.

A continuidade da construção foi viabilizada por empréstimo captado em 2017 junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), e que garantiu a aplicação de mais R$ 39 milhões para sua conclusão. “Esta obra estava abandonada e a retomamos neste ano. O intuito é liberar a Avenida Luiz Pequini, eliminando a necessidade de uso da rotatória. Isso vai melhorar muito a mobilidade e dar espaço para um corredor exclusivo de ônibus. Já superamos a etapa de desapropriações, que é a parte mais difícil, e a obra caminha dentro do cronograma estipulado”, destacou o prefeito Orlando Morado, em vistoria no local. A inspeção também foi acompanhada pelo secretário de Transportes e Vias Públicas, Delson José Amador.

Quando concluída, a ponte terá extensão de 330 metros e quatro faixas de rolamento, sendo duas para cada pista, privilegiando a passagem do transporte público e fazendo a conexão com os futuros corredores exclusivos em obras na cidade. Estão sendo destinadas 14 vigas metálicas para a edificação do viaduto. Todo o equipamento foi alvo de auditoria do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).