O mês de setembro é marcado e conhecido como Setembro Roxo ou Lilás. Dita denominação foi criada no ano de 1906, através de uma iniciativa da ADI (Associação Internacional do Alzheimer), sendo que, apesar dessa iniciativa se referir ao mês de setembro ser dedicado a essa conscientização, deverá ser permanente. As informações sobre dita doença e sua prevenção devem ser sempre compartilhadas para que atinjam cada vez mais pessoas, pois a cada ano ocorrem novos casos de demência no nosso país. A doença de Alzheimer é uma doença neuro degenerativa, progressiva e irreversível que afeta o cérebro e suas funções cognitivas, quais sejam: memória, linguagem, atenção e orientação, conforme o avanço da idade. É incurável, mas tem tratamento para diminuir sintomas e evitar o avanço. Trata-se de um tipo de demência cujo termo é usado para definir certas doenças que afetam a memória ou outras habilidades cognitivas e comportamentais que interferem na capacidade de uma pessoa manter suas atividades diárias. Portanto, é muito importante saber identificar os sintomas, consultando imediatamente um médico especialista. O primeiro sintoma da doença de Alzheimeré a perda da memória recente, sendo que, com a evolução dela aparecem sintomas mais graves. Entre os principais sinais e sintomas dessa doença estão marcados: dificuldade de memória para acontecimentos recentes; dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; repetição da mesma pergunta várias vezes; dificuldade para encontrar palavras que exprimem ideias ou sentimentos pessoais; incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas; dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento. A causa mais frequente de demência, como no caso de Alzheimer, é a prevalência aos sessenta anos, enquanto a porcentagem é bem elevada aos noventa anos, por isso o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento estão relacionados aos casos crescentes da doença. Muito embora não seja considerada hereditária, há casos principalmente, quando a doença tem início antes dos sessenta e cinco anos, em que a herança genética é importante para a evolução. São considerados como fatores de riscos: a hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e o sedentarismo. Já as pessoas com histórico de diversas e complexas atividades intelectuais tendem desenvolver a doença mais tardiamente. A prevenção na doença de Alzheimer  é desenvolvida com novas habilidades, para fazer  uma reserva cognitiva que ajuda preservar a memória e também a demência, assim diminuindo os sintomas. As mudanças a serem adotadas para prevenção consistem ter  a educação como um objetivo para toda a vida, fazer atividade física com  melhora no padrão dietético, mantendo o engajamento social, com a eliminação  e redução do hábito do fumo, com tratamento da hipertensão, diabetes, cuidando da audição, que é um estimulo para a memória. É também muito importante e essencial o acompanhamento por uma nutricionista para direcionamento do paciente de uma dieta que o ajude a fornecer energia ao cérebro. As dicas nutricionais para manter  a saúde do cérebro são: a dieta mediterrâneo, com fontes proteicas, carne vermelha, peixes, aves, suínos, leguminosas e ovos, leite e derivados, sementes oleaginosas, azeite de oliva e frutas do grupo das berries. Dieta com alimentos que tenham zinco, magnésio, vitamina E, vitamina C, vitaminas do complexo B, vitaminas D e EPA/DHA, UMP, fosfolipídeos, colina, ácido cáprico e ácido caprílico. Os sintomas como o esquecimento e a dependência podem dificultar a rotina entre paciente-cuidador, mas acima de tudo a demonstração de carinho, leveza na convivência, com atenção redobrada podem contribuir na diminuição do avanço da doença. O tratamento  deve demandar um trabalho multidisciplinar  para que todos os aspectos  e necessidades do paciente sejam levados em consideração, a fim de melhorar  sua qualidade de vida. No tratamento da doença de Alzheimer, o paciente deve contar com três especialistas: o geriatra, o neurologista e o psiquiatra. Mas, a principal de todas as atuações para o acompanhamento  da doença, certamente deverá ser a atenção e o carinho familiar.