25 Apr 2024

Publicado em Luiz José M. Salata
Lido 971 vezes
Avalie este item
(0 votos)

Antiga aspiração de difundir as regiones italianas neste espaço, visando mostrar os costumes e tradições da Itália, nesta data iniciamos com a Sicília, a maior ilha do mar Mediterrâneo, separada do continente e da Itália peninsular pelo estreito de Messina, da Calábria, que possui apenas três quilômetros de distância onde se encontra com seu magnífico porto natural a cidade de Messina. O comune de Messina é a seu modo associada ao de Reggio Calabria, na região adjacente, a única região vizinha, formando assim uma área metropolitana integrada ao Estreito. No dia 15 de maio de 1946, foi estabelecido o Estatuto da Autonomia, data comemorativa da efeméride, sendo o hino oficial Madreterra – Sicilia Pátria Mia. É uma região autônoma, composta de nove províncias: Agrigento, Caltanisseta, Catânia, Ena, Messiaa, Palermo, Ragusa, Siracusa e Trapani, com estatuto especial da Itália meridional com 25.832 km² e cinco milhões de habitantes, cuja capital é Palermo, que tem perto de oitocentos mil habitantes, sendo a quinta maior cidade italiana. Devido à sua posição geográfica, a Sicília sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo. A língua oficial é o italiano, mas praticamente todos os italianos ali residentes são bilíngües pois falam o siciliano, os dialetos galo-itálicos da Sicília e o grego. A sua vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de inúmeros monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares privilegiados onde a história pode ser revista através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. Assim, trata-se de uma região riquíssima em monumentos antigos e sítios de interesse arqueológico, segundo o que se vê em Agrigento, Selinunte, Siracusa, Segesta e Taormina. A ilha da Sicilia é dotada de infindáveis recursos históricos, geográficos, turísticos, cores, sabores e perfumes que se irradiam das costas contribuíram para perpetuar nos séculos o fascínio de uma terra às vezes dura, mas igualmente rica de possibilidades. Para esta terra, por sua aspereza que dostingue quem a vive e trabalha, foi cunhado um termo, pelos homens de arte e de cultura, a sicilianidade. A Sicília, reconhecida unanimemente uma das mais completas e fascinantes de toda a Itália, pois é visitada anualmente por milhões de pessoas provenientes de todas as partes do mundo. O turismo na ilha se tornou uma atividade em crescimento, favorecida pela presença sobre o território de numerosos sítios arqueológicos e de belezas naturais que, como nos casos de Taormina e Cefalù, e mais no conjunto arquitetônico greco-itálico de Agrigento, todas elas suscitam o interesse dos turistas e visitantes. Na música, a Sicilia detém a liderança da Tarantella Siciliana considerada a mais famosa da Itália e consagrada no mundo todo, pelo próprio ritmo, indumentárias e propriamente do alucinante ritmo, demonstrando um espetáculo único nas apresentações. Apesar de ser a principal ilha do mar Mediterrâneo, mas geologicamente pertence à mesma placa tectônica da península itálica, e geograficamente é uma região dos Apeninos como muitas outras regiões italianas. Compreende, na região homônima, também diversas ilhas menores, como as ilhas Eólias (Líparas), as Ilhas Égadas e as Ilhas Égadas e Ilhas Pelágias. A região e as próprias ilhas circundantes têm intensa atividade vulcânica, sendo os principais: o vulcão Etna, ainda em atividade e nas ilhas vizinhas, o Stromboli e Vulcano. De forma triangular, a Sicilia tinha na antiguidade o nome de Trinacria, e segundo o desenho é composto do rosto de uma mulher com três pernas, compreendido da posição geográfica das cidades de Trapani, Siracusa e Messina, cujo brasão adotado da sua bandeira retrata o rosto de uma mulher com três pernas. Os rios sicilianos são todos de porte e extensão limitados os rios Simeto e o rio Alcântara, ao longo da costas meridio-nal, o rio Imera, o rio Platani e o rio Belice, desembocam no Mar Jônico. Devido à sua posição geográfica, a Sicilia sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo. A vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares mais privilegiados onde a história pode ser revistas através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. A partir da Pré-história durante o II e III milênio a.C., a Sicilia foi po-voada pelos sicanos, elímios e sículos, fenícios, os gregos quando ficou conhecida por Magna Grécia, cartagineses, romanos, vândalos, ostrogodos, bizantinos, árabes, normandos, suábios, angevinos, aragoneses, espanhóis, judeus, piemonteses, bouborneses e até a Unificação da Itália, em 1860, ocupada por Giuseppe Garibaldi e que reconheceu como Rei, Vittório Emanuele II. Após a Segunda Guerra Mundial, com a Constituição de 1948, a Sicília devastada pela pobreza, recebeu o estatuto de autonomia. 

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

93 comentários

Deixe um comentário

Make sure you enter the (*) required information where indicated.Basic HTML code is allowed.

Main Menu

Main Menu